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18 Outubro 2016

Rosane participou da fundação da Apib, foi coordenadora de Desenvolvimento Comunitário da Funai e defensora dos direitos das mulheres indígenas.


Rosane Kaingang. Foto: Edison Bueno - Funai.

A reportagem é publicada por Instituto Socioambiental - Isa, 17-10-2016.

Morreu, ontem (16/10), em Brasília, Rosane Mattos Kaingang, 54 anos, uma das principais líderes indígenas do Sul do País. Ela estava internada no Hospital Universitário (HUB) e lutava, há cerca de três anos, contra um câncer.

Rosane pertencia à Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e à Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul). Recentemente, foi uma das responsáveis por uma missão do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) que investigou as condições de vida e violações aos direitos das populações indígenas do Sul do Brasil.

“E partiu Rosane Kaingang para a Terra sem Males. Enquanto viveu, esta guerreira nunca se calou diante das injustiças e adversidades que os povos indígenas enfrentam. Uma grande perda e vazio”, afirmou Marciano Rodrigues Guarani, coordenador da Arpinsul.

"Incansável, Rosane deixa sua marca na luta indígena, no Congresso Nacional, na Funai [Fundação Nacional do Índio], em tantas autoridades, e em muitos de nós. Defensora da Constituição e dos direitos dos povos indígenas", lamentou, pelo Facebook, Érika Yamada, relatora de Direitos Humanos e Povos Indígenas da Plataforma de Direitos Humanos (Dhesca) Brasil.

Quem era Rosane?

"Meu nome indígena é Kokoj, que significa beija-flor e que me foi dado em homenagem à minha bisavó que morreu com 120 anos, numa cerimônia feita por meu avô quando eu nasci", contou Rosane, em entrevista à Revista Insurgência, no ano passado.

Rosane entrou na Funai em 2001 e, entre 2005 e 2007, ocupou o cargo de coordenadora geral de Desenvolvimento Comunitário, tendo criado toda uma estrutura para apoiar projetos de mulheres indígenas, incentivando ainda a organização política dessas mulheres.

Começou a militar no movimento indígena na Conferência Rio-92. Pouco depois, participou do I Encontro Nacional das Mulheres Indígenas e foi uma das fundadoras do Conselho Nacional das Mulheres Indígenas (Conami). Também foi casada com uma das mais importantes lideranças indígenas do país nos anos 1980 e 1990, Álvaro Tukano.

Ela também participou da fundação da Apib, em 2009. Desde esse período, trabalhou na articulação política da Arpinsul e da Apib, participando de dezenas de reuniões, seminários, audiências e mobilizações das delegações indígenas que vinham à Brasília de todos os cantos do Brasil, em especial a Mobilização Nacional Indígena e o Acampamento Terra Livre.

Em março, em uma audiência na Câmara com a relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, Rosane emocionou-se ao lembrar da morte do menino Kaigang Vítor Pinto, de 2 anos, degolado em Imbituda (SC), em dezembro. “O que dói mais é a impunidade”, disse. Ela considerou o crime um exemplo de racismo violento. “O Brasil precisa ser punido, a corte internacional precisa tomar uma decisão imediatamente”, cobrou.

“Cada povo tem sua forma de olhar, sua cosmovisão, sua forma de ver e viver, sua forma do uso da terra, sua forma de pintura, a cultura tradicional, então nós somos diferentes, somos povos diferentes uns dos outros. Mas o que nos une é a luta pela terra, pelo território, isso nos une fortemente, e a luta pela preservação dos direitos”.
Rosane Kaingang, em entrevista à Revista Insurgência, 2015


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