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27 Julho 2016

Um padre alemão criticou a homofobia sistêmica na Igreja Católica e o fez um dia depois que o Papa Francisco recomendou que a Igreja se desculpasse com as pessoas LGBT e com outras que ela tinha ferido.

A reportagem é de Bob Shine, publicada no blog Bondings 2.0, do grupo estadunidense New Ways Ministry, voltado à comunidade católica LGBT, 21-07-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O padre jesuíta Klaus Mertes, de Berlim, Alemanha, convidou a Igreja Católica a reavaliar como a homofobia funciona nos ensinamentos e nas práticas eclesiais, informou o site Global Pulse. Em um artigo para a revista acadêmica theologie.geschichte, Mertes destacou áreas onde a homofobia é reforçada pela doutrina da Igreja, assim como onde ela influencia o trabalho da Igreja. (Nota da IHU On-Line: a íntegra do artigo, em alemão, está sendo traduzida e será publicada nesta página)

Mertes começa dizendo que a homofobia viola o mandamento da caridade, e que a Escritura e o cristianismo primitivo claramente testemunham em prol de relações inclusivas e iguais em oposição à homofobia de hoje. Citando Gálatas 3, 28 – "Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo" – o padre diz que as adaptações modernas poderiam incluir que "não há mais diferença entre homossexual e heterossexual". Ele continua:

"O fato de a Igreja não poder se posicionar em defesa dos direitos humanos básicos das pessoas gays e de ainda permitir que altos representantes da Igreja defendam tradições culturais que ameaçam os homossexuais com a morte contradiz a mensagem do Evangelho."

Mertes examina como a homofobia na Igreja influencia a sua interpretação da Escritura. Ele observa que os preconceitos contemporâneos contra os gays "evitam um olhar histórico-crítico sobre passagens relevantes" na Escritura e nos textos históricos não canônicos. O preconceito leva alguns a preferirem uma "exegese bíblica fundamentalista" em desacordo com a abordagem histórico-crítica endossada durante o Vaticano II. Estudiosos têm desmentido repetidamente a ideia de que qualquer condenação bíblica da atividade homossexual possa ser entendida como uma condenação da compreensão moderna da orientação e das relações homossexuais.

Em segundo lugar, Mertes critica a doutrina da Igreja expressada no Catecismo da Igreja Católica. Ele reconhece não só a homofobia ativa nas explicações do Catecismo, mas também vê nele "pontos cegos e contradições performativas". Por exemplo, a homossexualidade é abordada no tratamento do Catecismo a ofensas contra a castidade, sugerindo, assim, que o simples fato de ser gay é uma ofensa, assim como quaisquer anseios e desejos. Mertes escreve:

"Isso afeta dolorosamente a experiência cotidiana das pessoas gays na Igreja. Em vez de ser atribuído ao campo da ‘castidade’, o tema da homossexualidade deveria ser tratado sob o título dos ‘direitos humanos’."

Quando o Catecismo fala contra a discriminação contra os gays, a mensagem é bizarra e "perde-se no meio de declarações discriminatórias" sobre a homossexualidade em outros lugares, observa Mertes. Sobre o número 2.358 do Catecismo, frequentemente citado, em que a Igreja é chamada a acolher as pessoas homossexuais com "respeito, compaixão e delicadeza", Mertes diz que isso é "paternalista e doloroso". Para aquelas pessoas que acreditam que a homossexualidade é uma cruz a ser carregada, Mertes responde que a cruz não é a orientação pessoal, mas sim a "aversão e a hostilidade da homofobia" imposta sobre alguém que é gay, lésbica ou bissexual.

O artigo, publicado em alemão, analisa outras áreas em que os preconceitos contra os gays afligem a Igreja. Mertes critica a compreensão platônica e aristotélica da sexualidade e do gênero, que impactou negativamente a doutrina e a teologia da Igreja através dos tempos. Ele contesta associações persistentes na Igreja entre a homossexualidade e os abusos sexuais de crianças; ele contesta rumores de um "lobby gay" no Vaticano; ele contesta as formas pelas quais a homofobia e a misoginia funcionam dentro de sociedades totalmente masculinas como o clero católico.

Mertes conclui contando a história do casal australiano que se dirigiu ao Sínodo de 2014 e falou sobre os seus amigos que têm um filho em um relacionamento gay. Os oradores australianos foram criticados posteriormente por trazer à tona o apoio dado pelos seus amigos ao casal gay. Mertes comenta a crítica:

"Isso reflete a face da homofobia. Eles não querem o discurso. Esse é o problema. Porque o discurso é como a pasta que já não pode mais ser empurrada para dentro do tubo. A homofobia experimenta o discurso como uma ameaça e, assim, luta contra ele, em vez de ouvir e argumentar. Mas a cena de Roma também mostra o poder da palavra pessoal: o discurso não é desencadeado pelo ‘falar sobre’ na terceira pessoa do singular, mas pelo falar na primeira pessoa do singular (ou plural). A contribuição mais importante para a redução da homofobia, portanto, é o discurso na primeira pessoa."

Essa não é a primeira vez que o padre Mertes critica a Igreja pela forma como ela aborda homossexualidade. Em uma entrevista de junho passado, ele disse que as lideranças da Igreja devem reformar a "mentalidade deficiente" que eles têm sobre essa questão e exaltar os católicos LGBT que permanecem na Igreja apesar da opressão. Comentando sobre as nações onde pessoas bissexuais, lésbicas e gays enfrentam a pena de morte, Mertes disse estar "chocado pelo fato de a Igreja ser tão silenciosa sobre essa questão". O padre alemão também é bem conhecido por denunciar abusos sexuais em uma escola jesuíta na Alemanha.

Muito do que o padre Mertes escreveu no artigo da revista não é novo, como a pesquisa bíblica ou as críticas de como as lideranças da Igreja entendem o abuso sexual por parte do clero. O que é surpreendente, no entanto, é a forma poderosa e concisa mediante a qual ele identificou uma homofobia sistêmica em todas as áreas da vida da igreja. Ao ler o artigo, até mesmo as pessoas LGBT e seus apoiadores serão tocados novamente pelos problemas profundos na abordagem da sexualidade e do gênero na nossa Igreja.

As duas melhores contribuições de Mertes são, em primeiro lugar, a sua recomendação de que a Igreja troque as lentes através das quais entende e se envolve com a homossexualidade, movendo o foco da castidade para os direitos humanos. Se uma edição atualizada do Catecismo fizesse apenas essa revisão, isso faria muito bem.

Em segundo lugar, o padre identificou novamente aquilo que os defensores da causa LGBT conhecem há muito tempo, ou seja, o poder da narrativa pessoal. Compartilhar histórias e falar na primeira pessoa convida à conexão e abre as mentes de uma forma muito poderosa.

A homofobia está intensamente presente na nossa Igreja, como Mertes deixa claro, mas eu tenho esperança, porque também estão intensamente presentes na nossa Igreja os testemunhos amorosos e corajosos das pessoas LGBT e de seus entes queridos, que rompem os preconceitos e constroem a justiça.

Veja também:

  • Nosso apelo ao Papa Francisco contra a homofobia
  • "Depois de Orlando, é preciso tirar do Catecismo aquele artigo violento." Artigo de Anne Soupa

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