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Olimpíadas: "A cidade foi tão vendida e mexida que as pessoas têm menos vontade de participar"

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Por: Cesar Sanson | 21 Julho 2016

Faltando pouco mais de 15 dias para o início das Olimpíadas, a Fundação Henrich Böll lançou nesta terça-feira (19) um dossiê com artigos de ativistas e pesquisadores acerca das violações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro. 

Dentre os temas estão a segurança pública, remoções, meio ambiente e outras questões que atingiram principalmente aqueles que mais dependem dos serviços públicos na cidade. Para entender melhor o projeto, o Canal Ibase, 18-07-2016, entrevistou a Coordenadora de Programa na área de Direitos Humanos da Fundação, Marilene de Paula.  

Eis a entrevista.

Explica um pouco a ideia do dossiê e a que trabalhos ele está ligado.

Veio nessa esteira da Copa. Já tínhamos feito Copa para quê e para quem , que fazia um estudo das 3 últimas Copas do Mundo mostrando as violências. Esse das Olimpíadas segue a mesma ideia de convidar parceiros e aliados da Fundação para, a partir de alguns temas, mostrar alguns dados e denúncias violações. Assim como na Copa, a imprensa alemã está ávida sobre o que acontece aqui nesse momento. O dossiê vai abordar desde a segurança pública até a transparência dos gastos, que não está bem colocado onde e em que foi gasto. São professores universitários e ativistas que escrevem sobre os temas. O público alvo é internacional para levar os temas que a mídia não contempla.

E quais temas você considera que expõem melhor as violações?

Na experiência da Copa os gastos ficaram bastante visíveis, pois há um discurso da prefeitura e do estado de que os eventos são feitos com dinheiro privado e os pesquisadores mostram que não foi bem assim. Uma coisa, por exemplo, é o terreno que foi doado para o Parque Olímpico, que está avaliado em mais de R$1 bilhão. O Eduardo Paes fala em 50% do Estado e 50% privado e a gente vê que não. Tem também a questão das remoções. O caso da Vila Autódromo ficou famoso, e a Vila é vizinha do Parque Olímpico. Muitos foram forçados pela pressão da Prefeitura a sair de lá. Tem também a segurança pública e o aumento da violência na cidade, a crise total das UPPs , que era vista como solução para os problemas e acabou não sendo. Quando a imprensa internacional pergunta se a Olimpíada vai ajudar a cidade, a gente diz que em geral os Jogos ajudam pouco a cidade. Mostramos também que a menos de 20 dias do início do evento não existe essa grande adesão que poderia ocorrer. A cidade foi tão vendida e mexida que as pessoas têm menos vontade de participar.

Que outros trabalhos estão ou estarão relacionados ao dossiê?

A gente lançou um livro no final de junho chamado Baía de Guanabara: descaso e resistência. Essa publicação vai ter um lançamento com debate no dia 2 de agosto na atividade dos Jogos da Exclusão. Convidamos o Manuel Alencar para falar. Além disso, lançaremos uma outra publicação, um estudo da Nelma Gusmão sobre as mulheres e as Olimpíadas. Falando sobre as diferenças de status entre as mulheres e os homens nas olimpíadas e comparando a atuação dos atletas. A Forbes lançou uma lista com 100 atletas mais bem pagas do mundo e só tinha uma mulher em 26º lugar, que é a Sarapova, que nem é a numero 1 do mundo no tênis. Além disso, também apoiamos os parceiros, como o PACS e o Comitê Popular da Copa e da Olimpíada.

Os Jogos Olímpicos são mesmo os Jogos da exclusão?

Ninguém aqui é contra o esporte ou a prática esportiva e avalio que temos de valorizar também os atletas profissionais. Mesmo o lema das Olimpíadas é interessante, mas não é valorizado pelos organizadores. Temos esses aspectos que não podem ser confundidos com esses interesses que movem esse mundo olímpico, que não tem nada a ver com os valores que citei. É disso que a gente tem de falar como exclusão, pois esse lado pouco ajuda para democratizar a cidade. O que isso trouxe foi o privilégio para certas partes da cidade e o favorecimento de setores do capital, como mercado imobiliário. As Olimpíadas não conseguiram trazer os aspectos realmente positivos para todos na cidade. Privilegiou uma parte, como a Barra da Tijuca, por exemplo. Isso vai servir para algo, mas fica aquém das necessidades daquelas pessoas que mais precisam dos serviços públicos da cidade, como moradia, saúde educação. A exclusão se dá nesse sentido de aprofundar as diferenças e as separações na cidade e não democratizar o espaço público como deveria.

Foto: Divulgação: Henrich Böll.

Veja também:

  • Falta de transparência, de informação e ineficiência da gestão pública são as marcas das Olímpiadas 2016. Entrevista especial com Paula Oda

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