FSC Internacional suspende certificação da Jari, correspondente ao maior plano de manejo florestal do mundo

Mais Lidos

  • Ur-Diakonia: para uma desconstrução do anacronismo sacerdotal e a restauração do 'homo diaconalis' na igreja. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • De quintal a jardim de horrores: América Latina no centro da Doutrina Donroe. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS
  • O comum: a relação de uso e a inapropiabilidade da natureza. Artigo de Castor M. M. Bartolomé Ruiz

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

17 Dezembro 2015

A FSC (certificação ambiental) Internacional suspendeu certificação da Empresa Jari Florestal. Denúncias de envolvimento em lavagem de créditos florestais, queixas trabalhistas e de violência contra as comunidades tradicionais, onde ela opera pesaram em favor da suspensão da principal certificação ambiental do mundo. O plano aprovado este ano tinha validade até 2019.

A reportagem é de Rogério Almeida, publicada por EcoDebate, 16-12-2015.

A medida foi publica no começo do mês no site do FSC Internacional. O Selo Verde, como é conhecida a sigla FSC – Forest Stewardship Council – (Conselho de Manejo Florestal, em português).

A assessoria do FSC Brasil confirma a informação, e esclarece que a chancela foi suspensa para a exploração de madeira nativa.

A empresa não conta mais com assessoria de imprensa. Todos os e-mails enviadas solicitando informações sobre o assunto retornaram. No telefone de contato com a imprensa, agora funciona como institucional. A pessoa que atende não sabe informar quem poderia esclarecer sobre a suspensão da certificação.

A Sysflor, empresa que certificou o plano da Jari, não atende ligações. Até o momento não houve resposta do email enviado solicitando informações.

A Jari

A presença da Jari na Amazônia data de tempos ditatoriais. O multimilionário estadunidense Daniel Ludwig foi o beneficiário dos financiamentos públicos para um complexo agroindustrial que desmatou mais de 200 mil hectares de floresta densa. O Grupo paulista Orsa é quem controla o empreendimento atualmente.