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Além do limite e da finitude, a grandeza do ser humano

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25 Fevereiro 2023

O ser humano é limitado, finito, mortal, mas tudo isso é sua riqueza, sua força, sua grandeza, justamente porque esse limite é a via de acesso ao infinito de Deus.

A reflexão é da teóloga italiana Ester Abbattista, professora da Pontifícia Faculdade Teológica “Marianum” e do Pontifício Ateneu Santo Anselmo.

Seu comentário se baseia nas leituras litúrgicas deste 1º Domingo da Quaresma (Gn 2,7-9.3,1-7; Sl 50(51); Rm 5,12-19; Mt 4,1-11).

O artigo foi publicado em Il Regno, 22-02-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

A tentação de ser diferente daquilo que somos acompanha a existência humana, e acredito que seja uma tentação que todos nós, alguns mais, outros menos, já experimentamos. No fundo, é o desejo de sair da própria realidade, de sonhar com superpoderes que possam remover todos os obstáculos e as dificuldades que temos pela frente, o desejo de poder voar para além dos nossos muros.

A tentação que a serpente insinua na mulher no relato do Gênesis é justamente esta: quem disse que o ser humano é mortal? Quem disse que seu limite é justamente o de ser “criatura” e não criador? Assim, iludimo-nos de que a única forma de viver é buscar a superação do limite, anular a morte, conceber a própria existência como se fôssemos deus, “chegar aos céus” e “tornar célebre o próprio nome”, como pensavam os habitantes de Babel.

Infelizmente, mais cedo ou mais tarde, o limite, nossa própria criaturalidade se apresenta inexoravelmente diante de nós, com toda sua fragilidade e mortalidade. É um momento dramático, mas que também pode ser um momento de grande graça: “Então, os olhos dos dois se abriram; e viram que estavam nus”.

Assim termina a tentativa de “ser como Deus” para o casal do Gênesis: a descoberta de sua nudez. Uma nudez que existia e existe desde sempre, mas que pela primeira vez é vista em sua dramaticidade, como expressão de seu limite, de sua vulnerabilidade, de sua fragilidade.

Tudo isso é verdade; mas também é verdade que o limite, a fragilidade, a vulnerabilidade e até a mortalidade são apenas algo mal?

A revelação bíblica nos oferece outra possibilidade de resposta; oferece-nos a possibilidade de descobrir a beleza, a potencialidade, a vitalidade que é inerente precisamente a toda essa “precariedade”.

Encontramos um exemplo disso no episódio evangélico de hoje: Jesus, “conduzido pelo Espírito ao deserto”, encontra-se diante do limite da própria humanidade. Quarenta dias sem comer e beber é o suficiente para levar um ser humano ao extremo de suas forças, para colocá-lo diante do limite e da morte. Um bom momento, portanto, para propor a superação do limite: “Se és Filho de Deus...”.

Mas Jesus não cai na armadilha, não aceita atalhos falimentares (justamente por serem tipicamente humanos), não renuncia à própria humanidade; pelo contrário, é precisamente nela que ele encontra e oferece o sentido, a plenitude daquele limite: “Está escrito...”.

Suas respostas são todas tiradas das Escrituras de Israel, da Palavra que Deus entregou a seu povo, uma palavra de vida, de sabedoria, de verdade. Uma Palavra que indica ao ser humano o caminho para viver plenamente a força e a beleza do próprio limite, um limite que se torna lugar de abertura, de encontro com Deus, de amor e de serviço aos outros.

A superação da morte é precisamente isto: consumir-se no amor, compartilhar o que se tem, renunciar a ter poder sobre os outros, “prestar culto a Deus”. Por trás das respostas que Jesus dá a Satanás, há um programa de vida e de ação.

Jesus não escolherá encantar os seres humanos com a promessa de segurança econômica: transformar pedras em comida significaria resolver o grande problema da fome no mundo. Tampouco escolherá mostrar-se um degrau acima dos outros, eliminando para si “toda pedra de tropeço”, ou seja, toda dificuldade física e moral. Por fim, não buscará o domínio, o poder sobre os povos, seja de que forma for, militar, política, econômica e – poderíamos acrescentar hoje – informática, mas realizará o sentido de ser criatura humana: “prestar culto a Deus”, isto é, cuidar da criação, realizar aquela única imagem e semelhança de Deus que está inscrita em cada homem e em cada mulher, tornando visível a origem e o fim de todas as coisas: a plenitude de vida que só o amor contém.

Sim, o ser humano é limitado, finito, mortal, mas tudo isso é sua riqueza, sua força, sua grandeza, justamente porque esse limite é a via de acesso ao infinito de Deus. Jesus viverá mais ou menos cerca de 30 anos, seu caminho humano será falimentar, e sua morte, como a de um infame; não alcançará nem poder, nem riqueza, nem resolverá os problemas de seu mundo (fome, pobreza, injustiça); porém, sua vida, sua humanidade, suas palavras são ainda hoje pão para quem tem fome, consolação para quem sofre, esperança para quem teme, vida para quem morre.

Eis o modo como, em sua humanidade, ele respondeu a essa tentação para si mesmo e para nós todos: “Se és Filho de Deus...”.

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