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12 Junho 2020

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Mateus capítulo 9,36-10,8 que corresponde ao 11° Domingo do ciclo A do Ano Litúrgico.

O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto do Evangelho segundo João capítulo 6, 51-58, que corresponde à Festa do Corpo e Sangue de Cristo.

Eis o texto.

Para celebrar a Eucaristia dominical, não basta seguir as normas prescritas ou pronunciar as palavras obrigatórias. Não basta, tampouco, cantar, abençoar-nos ou darmos a paz no momento adequado. É muito fácil assistir à missa e não celebrar nada no coração; ouvir as leituras correspondentes e não escutar a voz de Deus; comungar piedosamente sem comungar Cristo; darmos a paz sem nos reconciliarmos com ninguém. Como viver a missa do domingo como uma experiência que renova e fortalece a nossa fé?

Para começar, temos de escutar com atenção e alegria a Palavra de Deus, e em concreto o evangelho de Jesus. Durante a semana, vimos a televisão, ouvimos a rádio e lemos a imprensa. Vivemos confundidos por todos os tipos de mensagens, vozes, notícias, informações e publicidade. Precisamos escutar outra voz diferente que nos cure por dentro.

É um respiro escutar as palavras diretas e simples de Jesus. Trazem verdade à nossa vida. Libertam-nos de enganos, medos e egoísmos que nos fazem mal. Ensinam-nos a viver com mais simplicidade e dignidade, com mais sentido e esperança. É uma sorte fazer o percurso da vida guiados, cada domingo, pela luz do evangelho.

A oração eucarística constitui o momento central. Não podemos distrair-nos. «Levantamos o coração» para dar graças a Deus. É bom, é justo e necessário agradecer a Deus pela vida, por toda a criação e pelo presente que é Jesus Cristo. A vida não é apenas trabalho, esforço e agitação. É também celebração, ação de graças e louvor a Deus. É bom reunir-nos cada domingo para sentir a vida como um presente e dar graças ao Criador.

A comunhão com Cristo é decisiva. É o momento de acolher Jesus na nossa vida para experimentá-lo em nós, para nos identificarmos com Ele e trabalhar, confortar e fortalecer pelo seu Espírito. Tudo isto não vivemos encerrados no nosso pequeno mundo. Cantamos juntos o Pai Nosso sentindo-nos irmãos de todos. Pedimos que a ninguém falte o pão nem o perdão. Damos a paz e procuramos para todos.

 

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