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21 Outubro 2017

Repetidas vezes, prometeu Deus o Messias, um salvador para o seu povo. Mas quem seria ele? Quando viria? O que faria? Seria necessariamente um rei? Vindo da descendência de Davi?

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do 29º Domingo do Tempo Comum, do Ciclo A (01 de outubro de 2017). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Eis o texto.

Referências bíblicas

1ª leitura: “Tomei Ciro pela mão para submeter os povos ao seu domínio” (Isaías 45,1.4-6)
Salmo: Sl. 95(96) - R/ Ó família das nações, dai ao Senhor poder e glória!
2ª leitura: Recordamos sem cessar vossa fé, vossa caridade e vossa esperança (1 Tessalonicenses 1,1-5)
Evangelho: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22,15-21)

 

Deus e César

Não seria correto acreditar que a passagem do evangelho que lemos hoje seja por si mesma evidente e sem nenhum problema. Pois ela, de fato, reúne algumas das questões mais embaraçosas que atualmente se põem aos cristãos: tem a nossa fé alguma coisa a dizer com respeito ao funcionamento das nossas sociedades laicas? Não será a «religião» um assunto totalmente privado? À primeira vista, Jesus parece manifestar-se neste sentido. Problemas de impostos, de legislação social etc. não dizem respeito à fé. Certa vez não disse ele que ninguém o estabelecera para ser juiz ou árbitro de nossas heranças (Lucas 12,13)? Digamos que, nas coisas e no desenrolar dos acontecimentos, há uma lógica que, para ser exercida, não carece de nenhuma referência a Deus. Logo adiante veremos o sentido que é preciso dar a esta afirmação. Mas devemos admitir que pessoas que nunca ouviram falar de Deus nem do Evangelho podem tomar decisões e levar toda uma vida conforme a justiça e a verdade. Assim, pois, sem que o saibam, são autênticos filhos de Deus. Não há necessidade de vivermos com o nariz sempre para cima, esperando que Deus nos venha inspirar em decisões sempre conformes à sua vontade, vontade que, em tal contexto, se põe como mítica. As coisas falam por si mesmas e submeter-se ao real equivale a submeter-se a Deus. César é o gestor - em princípio, justo - da nossa vida social. No horizonte, podemos ver aí a separação entre Igreja e Estado.

 

Lei de Deus, lei do que é humano

Percebemos que o que acaba de ser dito é um pouco sumário. Corremos de fato o risco de imaginar dois domínios totalmente separados: de um lado, o universo da fé; e, do outro, um universo totalmente profano. Mas como pensar que seja lá o que for possa escapar de Deus? Seria o mesmo que admitir não ser Deus o criador de tudo o que existe! Não ser Ele a fonte única do real! Ou que existissem coisas que lhe escapassem e que, por consequência, não fossem nem ilustração (imagem) nem revelação do que Ele é. Ora, as coisas todas falam de Deus, conforme nos explica Paulo na Carta aos Romanos 1,20, acompanhando Sabedoria 13. Nada escapa à sua Lei. Numa outra linguagem, digamos que nada pode existir sem se construir segundo o Amor. Muito abstrato tudo isso? Não acreditamos, porque encontramos aí a fonte e a justificação de todo o trabalho dos crentes, tendo em vista uma sociedade mais justa. Mas, para que isso soe verdadeiro, devemos dizer que não há valores especificamente cristãos ou, antes, que estes valores somente são cristãos na medida em que, ao mesmo tempo, são humanos, o que nos põe no mesmo nível de todos os homens de boa vontade. César não teria poder algum se não lhe fosse dado «do alto» (João 19,11), mas deve-se confiar em seu julgamento e decidir com liberdade, para agir segundo Deus. Então, dando a César o que é de César, neste mesmo ato, damos a Deus o que é de Deus.

 

Deus nos vem também por César

Podemos concluir de tudo isso que devemos trabalhar para que as nossas sociedades se construam sobre o amor, assim como nos foi revelado em Cristo, mas sem que usemos argumentos de fé, de religião ou, resumindo, de qualquer vontade de Deus. Estamos a serviço de Deus servindo os outros, mas não podemos nos servir de Deus para nos justificar e impor as nossas escolhas. Isto seria fazer de Deus o instrumento da nossa dominação: não temos sabido sempre evitar esta perversão e muitas vezes temos confundido soberania de Deus com soberania da Igreja. O anticlericalismo é fruto direto do clericalismo. Deus pode muito bem cumprir a sua obra de amor pela ação dos não crentes. É o que nos revela a primeira leitura. Vemos aí que Ciro, rei dos Persas, ignorando tudo da fé de Israel, foi quem cumpriu o desígnio de Deus, restabelecendo o povo escolhido em sua soberania. O texto o chama de «consagrado», ou seja, «ungido», palavra que pode ser traduzida por «cristo». Deus tomou-o pela mão direita e o chamou por seu nome. Podemos dizer que Ciro, o pagão, é uma figura de Cristo. Por certo, este homem acredita simplesmente fazer o que é o bem. Eis porque Deus passou por ele. Deus revela assim que está ativo até mesmo aonde não se esperava. «Embora não me conheças, eu te cinjo, a fim de que se saiba desde o nascente do sol até o poente que, fora de mim, não há ninguém» (Isaías 45,5).

 

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