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A caravana no México. Cresce o sentimento anti-imigrante em Tijuana

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19 Novembro 2018

“Tiveram que passar mais de 30 dias de viagem e percorrer 4.000 quilômetros de travessia, desde a fronteira sul do México, para que os migrantes experimentassem o racismo, a discriminação e a xenofobia que aflorou em Tijuana”. O relato foi publicado no jornal Página/12, 18-11-2018. A tradução é de Graziela Wolfart.

A crescente hostilidade que enfrentam desde sua chegada à fronteira norte do México pressiona hoje os membros da caravana migrante centro-americana a pedir asilo nos Estados Unidos ou decidir voltar a seu país. “Não nos querem aqui, são muitos insultos e isso dói porque pensamos que [o tratamento] seria igual a Chiapas, Veracruz e Cidade do México, e não foi assim; aqui nos trataram mal e isso nos desanima”, disse Alexander, um migrante hondurenho de 18 anos de idade.

Tiveram que passar mais de 30 dias de viagem e percorrer 4.000 quilômetros de travessia, desde a fronteira sul do México, para que os migrantes experimentassem o racismo, a discriminação e a xenofobia que aflorou com sua presença em Tijuana. As mensagens contra sua permanência em Tijuana, fronteira do México com San Diego (Califórnia, EUA), passaram do anonimato em redes sociais, a manifestações contrárias que chegaram ao ponto de confrontação física.

“Cachorros! Mortos de fome! Voltem para seu país!”, são expressões que tiveram que escutar tanto Alexander como os quase 4.000 membros da primeira caravana que chegou à fronteira mexicana com os Estados Unidos.

Outras três caravanas de migrantes se encontram em diversos pontos do território mexicano no trajeto à fronteira com os Estados Unidos, principalmente de nacionalidade hondurenha e salvadorenha.

Alexander disse que diante desta crescente hostilidade só lhe dá vontade de voltar para Honduras, mesmo que agora tenha medo, porque o presidente de seu país, Juan Orlando Hernández, “ameaçou que todo aquele que saísse do país na caravana seria preso por três anos”. Contou que seu objetivo era ir trabalhar nos Estados Unidos para seguir adiante, “mas não foi possível, então retorno a Honduras”, fato pelo qual disse que se entregará ao Instituto Nacional de Migração do México, para ser deportado.

Karla, uma hondurenha de 25 anos, acredita que sua melhor opção é se entregar às autoridades estadunidenses de migração para que sua mãe, que vive em Miami (Flórida), há 24 anos, possa defender seu caso na corte. “Não quero retornar ao meu país porque estão muito difíceis as coisas; vim verificar meu caso e ficar no México não é minha opção, há muita discriminação, muitas pessoas na rua nos dizem para voltarmos ao nosso país, não nos querem aqui”, pontua. Karla afirma que pode trabalhar e destaca que tem um talento especial para cozinhar: “gosto muito de aprender e poderia trabalhar em qualquer coisa, mas gosto muito da cozinha e creio que poderia trabalhar em um restaurante”.

A pressão sobre os migrantes que chegaram a Tijuana alcançou seu maior nível durante esta semana com os protestos de centenas de residentes que consideram que sua presença afetará sua vida cotidiana. No meio da semana, cerca de 150 vizinhos da área residencial de Playas de Tijuana, onde o muro fronteiriço adentra o mar, protestaram contra sua presença e ameaçaram bloquear os acessos a esse lugar. Mediante gritos e insultos racistas, os vizinhos reclamaram às autoridades a presença dos centro-americanos, que estiveram a ponto de cair na provocação, mesmo que no final só houve empurrões por ambos os lados.

Uma parte dos migrantes aceitou ser levada a um albergue temporário instalado no ginásio desportivo Benito Juárez, ao passo que o prefeito de Tijuana, Juan Manuel Gastélum, do conservador Partido Acción Nacional (PAN), negou sua presença e deixou firme sua intenção de que sejam deportados. “Tijuana é uma cidade de migrantes, mas não os queremos desta maneira”, declarou o prefeito à televisão Milenio.

“Haverá tolerância zero para quem infringir as leis e regulamentos vigentes em nosso país,” disse, por sua vez, o governador de Baixa Califórnia, Francisco Vega. Hoje houve duas marchas nesta cidade, uma a favor e contra a discriminação e o racismo, e outra de quem é contra a chegada dos centro-americanos e de sua permanência na cidade.

Membros da caravana de migrantes centro-americanos imaginam uma difícil ou até impossível entrada nos Estados Unidos e já analisam opções enquanto esperam a chegada de milhares de compatriotas à cidade mexicana de Tijuana.

Enquanto isso, os migrantes alojados no ginásio desportivo Benito Juárez descartaram a opção de voltar a seu país ou ficar no México e esperam que as portas dos Estados Unidos lhes sejam abertas.

“Temos que esperar para ver que solução há. Ver que país se compadece de nós e nos dá um visto de trabalho porque não podemos ficar no México”, declarou Carlos Antonio, hondurenho que, animado, tem o Canadá e a Espanha entre sua lista de países onde pode trabalhar. “Não viemos para cá (a fronteira México - EUA) para ficarmos no México. Viemos ganhar dólares, porque somos pobres em nosso país”, acrescentou.

Com vários dias de permanência em Tijuana, os centro-americanos carregam a pressão da falta de dinheiro e da incerteza sobre seu futuro. Muitos creem que o Governo mexicano não quer ajudá-los e, em contrapartida, agradecem a ajuda humanitária oferecida pelo povo mexicano durante sua passagem de mais de um mês pelo país, desde que cruzaram a fronteira com a Guatemala.

“México não é opção, é como estar em nosso país, mas pior, porque estamos sem família”, assegurou Josué Ayala, ex-combatente da guerra de El Salvador, que contou que saiu de seu país há mais de 15 anos.

“Queremos ir aos Estados Unidos para trabalhar, superar-nos e criar a nossa família, mas assim como está a situação, vemos que é muito difícil”, afirmou.

Há dois dias, em Playas de Tijuana, a cerca da fronteira foi reforçada pela patrulha fronteiriça e pelos militares estadunidenses, com rolos metálicos de material afiado na parte alta para evitar que os migrantes possam pular. “Eu fui a Playas e acredito que não haverá maneira de cruzar”, disse o hondurenho Luis Antonio.

Josué explicou que uma vez que chegue o resto dos membros da caravana de migrantes “veremos o que podemos fazer com a ONU e com os Direitos Humanos, porque por nós mesmos não podemos fazer nada”. Nesta sexta-feira, na guarita de El Chaparral, localizada a alguns metros da entrada de pedestres para os Estados Unidos, integrantes da comunidade LGBTI iniciaram seu processo para pedir asilo, ao se registrarem em uma lista de espera de mais de 1.300 pessoas.

Pelo menos 9.000 migrantes centro-americanos, principalmente hondurenhos e salvadorenhos, movem-se em diversas caravanas pelo território mexicano em direção a Tijuana. Nesta sexta-feira, a denominada segunda caravana de migrantes deixou a capital mexicana para viajar a Tijuana, o que supõe um percurso de aproximadamente 2.200 quilômetros ao noroeste, que inclui escalas em várias cidades, entre elas as de Querétaro e de Guadalajara.

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