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Teologiaː o trabalho do mineiro

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21 Setembro 2018

Na condição atual da Igreja Católica, parece-nos importante relançar de forma enfática o debate sobre a teologia que temos realizado desde o ano passado. Imaginar sair dos baixios em que a Igreja encalhou sem produzir uma boa inteligência teológica do Evangelho é uma ilusão extremamente perigosa.

O artigo é de Rainer Bucher, professor universitário e presidente do Instituto de Teologia Pastoral e Psicologia Pastoral da Universidade de Graz, Alemanha, publicado por Settimana News, 15-09-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Começamos com uma ideia, não sabemos para onde leva e nem se chegamos a um destino adequado. A pesquisa pode ser como o trabalho do mineiro: difícil, no escuro, colidindo com a rocha dura, exaustivo, avançando apenas alguns passos. E muitas vezes também acaba se deparando com uma dura parede. Não se sabe muito bem qual o valor realmente pode ter tal empresa, nem como será julgada. Muito menos se sabe se um dia algo de bom sairá disso.

Mas a pesquisa também pode ter atração erótica, fascina e captura, é algo sensual, um jogo de dar e receber, feito de descoberta e ocultação presentes na próxima esquina da aventura das ideias ... o prazer de conhecer e a experiência irresistível: valeu a pena.

Processos

O projeto europeu de saber é expressamente baseado no fato contra-intuitivo de que a certeza e a dúvida do conhecimento não estão em contradição entre si, mas se condicionam mutuamente, ou seja, que a estabilidade e fluidez do saber devem ser simultaneamente mantidas juntas. O gesto exigente do saber é aquele de se instalar no conhecimento alcançado e colocá-lo imediatamente em questão.

Os sistemas ideológicos, até hoje, são deslocados por tudo isso e não podem suportá-lo, acreditando que podem produzir estabilidade proibindo a dúvida. Geralmente, quando isso acontece, eles estão na última fase antes de seu desvanecimento.

O saber é um ganho cognitivo controlado metodologicamente, caracterizado em todos os níveis por um trabalho crítico de autorreflexão. O que fascina em tudo isso é que funciona. Há algo novo, descobre-se o novo, nada na maneira de pensar e de dar forma deve permanecer como era.

O que pode acontecer quando o saber e a ciência se tornam ideologias de si, eliminando aquela dúvida constitutiva que os caracteriza e fazendo-se servos do poder, tornou-se até demasiado evidente com os sistemas totalitários do século XX. E o soberano atual, ou seja, o capitalismo global, é para o saber muito menos inócuo do que possa parecer.

Mas o fascínio do novo olhar permanece, do saber mais: na maneira de pensar e de dar forma nada deve permanecer como é.

A persistência dos mortos

Teólogos e teólogas cristãos não são genéricos cultores do saber, mas têm um dever em relação à história da revelação de Deus com o povo: uma história que começou com a criação, continuou no povo de Israel, que atingiu em Jesus Cristo seu ápice e depois dele simplesmente não se interrompeu.

O problema com essa fé é que pensar nela como uma mera afirmação no mundo de hoje não leva mais a lugar nenhum. Declarações teológicas sobre a tradição sem qualquer contextualização, que em última análise pretendem nos projetar para o passado, a fim de descobrir o sentido e o significado da própria tradição, são anacrônicas e ineficazes.

Fazer isso significa prender em um museu a tradição, mostrando não ter confiança alguma na própria produtividade criativa.

Existe uma necessidade de uma verdadeira descoberta da tradição cristã no mundo do tempo que é nosso; e não se trata de um trabalho de tradução do que é antigo, mas realmente uma nova descoberta do seu sentido e, coisa mais importante, do seu significado hoje.

A pesquisa teológica é fascinante em si mesma se fizer a experiência de que essas novas descobertas são possíveis. Claro, são arriscadas, frágeis e precárias, mas possíveis. E é justamente nessa fragilidade e precariedade que elas têm um status dogmático real.

Chesterton escreveu que "a tradição é a democracia dos mortos", fundamentando de forma refinada essa declaração: democracia significa não excluir ninguém, e a tradição significa não excluir ninguém apenas porque está morto. Tradição como democracia, no entanto, também significa não excluir ninguém porque alguém vive hoje, seja lá quem for.

A pesquisa teológica é fascinante quando expõe nossas grandes tradições às realidades que não são domadas, não são amansadas e não podem ser mantidas travadas pelo tempo presente. E ao fazer isso, não se tem medo de nada nem de ninguém, tamanha é a fé nessa tradição, mas também a fé neste tempo atual como tempo de Deus. Depois se verá o que acontece.

Colocando em jogo a própria existência

A teologia não é um jogo intelectual cristalino, não é um exercício de humildade na forma de diligência acadêmica, nem é uma repetição comportada da grande tradição. A teologia é antes o projeto da própria existência.

Em outras palavras: só se aprende teologia praticando-a em primeira pessoa. A investigação teológica é fascinante quando ela, além de ser o exercício de uma profissão que também é, faz exatamente isso: quando é prática teológica, quando representa o projeto da própria existência como projeto existencial.

Na teologia, não se trata de colocar em campo um saber comportado, os tempos tornaram-se sérios demais para fazer isso. E até mesmo o que nossas mãos receberam dos pais e mães da teologia é muito grande, revolucionário, para nos limitarmos a isso. Além disso, devemos também considerar-nos demasiado importante para nos limitar simplesmente a fazer a lição de casa do catecismo. Na pesquisa teológica, realmente o que está em causa somos nós, o nosso futuro em um mundo em perigo.

O fascínio que nada deve permanecer como está, o fascínio que a tradição deve ser confirmada e dar prova de si mesma (mas só se for ousada e for posta em jogo) e o fascínio que na teologia o que está em causa somos realmente nós, é o que pode levar adiante, hoje, a pesquisa teológica.

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