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18 Setembro 2018

"Sem os anos impetuosos da Reforma o mundo não teria sido o mesmo, e mais de quatro séculos mais tarde, longe da Europa, um líder afro-americano não teria escolhido adicionar o nome Luther ao seu próprio nome de Martin King."

O artigo é de Vincenzo Lavenia, publicado por Il Manifesto, 16-09-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Uma imagem que circulou após a derrota do movimento de Münster, em 1535, retrata "as gaiolas penduradas na torre da igreja de São Lamberto, onde os corpos dos líderes anabatistas apodreciam sob os olhos de todos": o terrível castigo simbolizava a derrota dos milenaristas que ousaram subverter a ordem secular e religiosa, o triunfo de um "ancien régime dono do futuro". Que lembra isso é Thomas Kaufmann, teólogo e historiador luterano alemão, que, após ter elaborados alguns anos atrás uma pequena biografia de Lutero, dedicou-se - em Redenti e i dannati. Una storia della Riforma (Redimidos e amaldiçoados. Uma História da Reforma. Einaudi, p. 390, €32,00, com preciosas ilustrações) – a um afresco do primeiro século da Reforma. A ocasião é o quinto centenário das teses de Wittenberg, que deram vida a uma proliferação de biografias do reformador da Saxônia e de sínteses históricas de desigual valor.

O trabalho da Kaufmann é uma história "teológica", realizado por meio da análise da contribuição de pregadores e mestres que trabalharam para converter cidades e territórios no coração do Velho Continente, começando com aquele laboratório religioso que se tornou a Universidade de Wittenberg, fundada alguns anos antes que o iniciador da Reforma começasse a ensinar, fazendo, com seu amigo Melanchton (o heroi de Kaufmann, que enfatiza o papel e a abertura desse teólogo humanista), um polo de atração internacional.

O texto fotografa o making of da Reforma através dos conflitos que viram sua gestação contra o papado, e traça as divisões do mundo protestante desde as primeiras polêmicas de Lutero com Carlstadt, Zwingli e os anabatistas. Os dois primeiros capítulos se centram na Alemanha e Suíça e enfatizam a natureza pública daquela revolta teológica, impensável no universo medieval, que acabou envolvendo aquele "homem comum", a quem não se reserva atenção - ainda mais que lentamente também na Reforma "a voz dos leigos (...) não foi mais perceptível".

O autor não gosta das Igrejas nascidas de cima, por impulso real, sem "autocompreensão" teológica: a anglicana e, posteriormente, a luterana sueca. E, embora ressalte os limites de uma orientação bem consolidada na historiografia, privilegia o Lutero jovem (que queria "fazer desmoronar o céu e incendiar o mundo") em relação àquele dos últimos vinte anos de vida, que constituiu uma Igreja estável e atacou toda subversão da ordem social em nome do Evangelho.

Portanto, o texto reflete um desequilíbrio entre as partes, acentuado pelo fato de que Calvino é retratado muito brevemente e não se analisa a Instituição da religião cristã, cuja fortuna foi mais ampla do que os escritos dos alemães. Além disso, até mesmo a Reforma radical é descrita com rapidez, notando a dívida contraída por algumas "seitas", com o primeiro Lutero.

Como está escrito no prefácio, o luteranismo foi uma Internacional não menos e antes do calvinismo, porque a Reforma, graças à imprensa (para Lutero, uma dádiva do Céu) foi um fenômeno que teve rápido impacto em escala europeia. Kaufmann, portanto, tenta fornecer uma história da divisão do cristianismo ocidental que retire Lutero, de uma vez por todas, da história nacional alemã. Mas o esforço foi bem sucedido até certo ponto: é verdade que "o luteranismo permaneceu, ao contrário de outras religiões, uma unidade atravessada por tensões, policêntrica e polimórfica"; mas - e é o próprio autor que nos adverte - "em relação aos ‘internacionalistas’ seguidores de Calvino e aos globalistas católicos, os luteranos se consideravam (...) como patrocinados pela nação alemã."

Intenções apologéticas

Embora ressalte como fossem duras as polêmicas de Lutero ("se realmente combatia algo ou alguém, agia animado pelo ódio mais ferrenho”) e o caráter colérico do antigo reformador, do qual condena o ódio antijudaico após um primeiro texto de abertura; e apesar de culpar os senhores e as cidades que, abraçada a Reforma, secularizaram e privatizaram com voracidade os bens da Igreja, Kaufmann não se isenta de uma inclinação apologética.

Um excesso de otimismo investe a contribuição de todo o protestantismo aos processos de emancipação da mulher e, especialmente, não é desatado até o fim o nó da questão da relação entre Reforma e poder político: como escreve Kaufmann, o apelo À nobreza cristã da nação alemã é um texto central para a compreensão de Lutero, e é um dos seus escritos que menos circularam em tradução fora da Alemanha "uma circunstância carregada de consequências." Mas justamente porque o livro tem a intenção de reconstruir o passado com um olho para o presente e para a tradição cultural alemã, fica a impressão de que a parte final, dedicada às interpretações da Reforma, deslize com habilidade sobre o uso de Lutero na época nazista, detendo-se no limiar de uma questão que mereceria mais do que apenas uma referência à (extremamente minoritária) Igreja confessional, que tentou separar a fé da obediência hitleriana. O deslizamento sobre o problema é ainda mais evidente à medida que o autor insiste sobre os usos da Reforma durante o regime da RDA, que lentamente apropriou-se de Lutero após ter exaltado o revolucionário Müntzer já biografado por Engels.

Em suma, a relação entre poder civil e religião protestante é inevitável, em vista dos resultados da história alemã do século XX (mas o mesmo vale para os católicos). É claro que "a estatização da religião durante a Reforma favoreceu a cristianização da sociedade". Mas o pluralismo, na Europa das religiões armadas, foi reduzido a poucas áreas: a Polônia e a Moravia. Se for verdade, então, que com a Reforma iniciou-se um processo de "nacionalização política" (o fiel se tornou súdito), é difícil argumentar que existisse um potencial de liberdade na "doutrina dos dois reinos, que certamente faz distinção entre a esfera religiosa e aquela humana, faz oposição à mistura entre bem terreno e salvação e tenta evitar que o estado se transforme em entidade metafísica".

200 excomunhões por ano

Kaufmann lamenta que "o potencial dessa doutrina não tenha sido explorado." Mas se tratava de um verdadeiro potencial? E o que dizer dos efeitos disciplinadores das Igrejas reformadas? Após a vitória dos seguidores de Calvino, em Genebra um habitante em cada oito foi "convocado pelo menos uma vez por ano" para responder por sua conduta moral perante as autoridades, e foram impostas cerca de duzentas excomunhões por ano. São números impressionantes; no entanto, Kaufmann não hesita em justificar, invocando a suposta "mentalidade da época", a fogueira de Genebra do antitrinitário Miguel Servet, que escandalizou todos que esperavam ter-se libertado das sentenças de morte impostas por heresia pela Inquisição católica.

O ponto central da síntese de Kaufmann deve, contudo, ser compartilhado: para os contemporâneos de Lutero "não era absolutamente óbvio que ele buscasse na Bíblia todas as respostas para as perguntas sobre a vida e a salvação"; o cristianismo "nunca antes havia refletido sobre os fundamentos da fé em tão pouco tempo e com tanta intensidade". Sem os anos impetuosos da Reforma o mundo não teria sido o mesmo, e mais de quatro séculos mais tarde, longe da Europa, um líder afro-americano não teria escolhido adicionar o nome Luther ao seu próprio nome de Martin King.

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