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“O Sínodo da Amazônia não foi convocado para repetir o que a Igreja já disse, mas para avançar”, afirma dom Cláudio Hummes

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22 Agosto 2018

No processo do Sínodo da Amazônia é importante a presença dos diferentes atores, também do episcopado. A partir dessa perspectiva, nesta segunda-feira, 20 de agosto, começou o III Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, que até o dia 23 reúne na Maromba de Manaus 55 bispos da região amazônica brasileira, representando as 56 dioceses e prelazias existentes.

A reportagem é de Luis Miguel Modino, publicada por Religión Digital, 21-08-2018. A tradução é do Cepat.

Os dois encontros anteriores da Igreja na Amazônia Legal “fizeram grandes coisas para nossa caminhada em conjunto”, conforme reconhecia no discurso de abertura o cardeal Claudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia e da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM. A partir desta perspectiva, invocava o Espírito “para que nos ilumine, nos guie e gere em nós uma alegria evangélica”, insistindo em que “é importante realizarmos este encontro com coragem e paixão”, recordando as palavras do papa Paulo VI: “Cristo aponta para a Amazônia”.

Nesta mesma perspectiva, e dentro do processo sinodal, dom Adolfo Zon, bispo de Alto Solimões, vê o encontro como “um primeiro momento onde iremos nos encontrar e ver quais são os pontos mais importantes, que ao longo destes dias de preparação, e sobretudo nestes meses em que caminharemos para o instrumento de trabalho, podem ajudar a detectar os pontos mais importantes que merecem ser refletidos”.

Dom Edson Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira, a diocese com maior porcentagem de população indígena do Brasil, também destacava “a importância deste encontro porque a maioria de nossas dioceses ainda não fizeram um encontro diocesano para receber as propostas que virão das comunidades, das paróquias e também das organizações e instituições indígenas”. Por isso, “vamos juntos aprofundar as teses principais e também as perspectivas que esse documento abre, para que depois em nossas assembleias possamos incentivar ainda mais e fazer avançar as propostas que virão de nossas comunidades”, afirmou o prelado.

O mais interessante das palavras do bispo de São Gabriel da Cachoeira está no fato de insistir em que “os bispos teremos que levar para esse sínodo aquilo que vem da base, o que as comunidades vão apresentar, principalmente onde estão os povos indígenas, os ribeirinhos, os povos tradicionais, pois eles são os principais protagonistas deste Sínodo, e nós queremos escutá-los com muito respeito e com muita sensibilidade pastoral”.

O cardeal Hummes também insistiu em “como é importante ouvir os clamores dos povos da Amazônia, em um exercício diário de estar juntos, neste momento histórico em que os povos da Amazônia estão mais ameaçados que nunca”, fazendo-se eco das palavras do papa Francisco no discurso aos povos indígenas em Puerto Maldonado. O Presidente da REPAM, seguindo as ideias do Papa, insiste em que “a Amazônia é banco de provas para que a Igreja acerte o caminho. Em um momento decisivo da história da Amazônia, a Igreja é chamada a iluminar”.

Isto se faz possível com “uma Igreja muito mais próxima, inclusive com as grandes distâncias existentes, que o povo sinta o calor da Igreja, uma Igreja solidária que defenda os povos”, recordava o cardeal Hummes, pedido que os indígenas faziam ao Papa em Puerto Maldonado: “uma Igreja profética que denuncia e aponta caminhos”.

Este Sínodo está “no contexto da Evangelii Gaudium, da Laudato Si’, da Misericordiae Vultus, de Aparecida e do Vaticano II”, segundo Cláudio Hummes, e “quer resgatar aspectos do Vaticano II que ainda não se desenvolveram”. Por isso, continua o Cardeal, utilizando palavras do papa Francisco, “a Igreja não deve ter medo do novo”. Nesse sentido, o Presidente da REPAM afirma que “o Sínodo não foi convocado para repetir o que a Igreja já disse, mas para avançar”.

Frente a possíveis atitudes que podem levar a pensar, em algumas dioceses, que o Sínodo não contempla suas prioridades, o cardeal Hummes insistia em que “o Sínodo quer que todas as pastorais e movimentos tenham um rosto amazônico, que surja um clero autóctone e indígena e que seja desenvolvido um processo de inculturação, tornando realidade uma Igreja indígena e não apenas indigenista”.

O Sínodo da Amazônia “será histórico, somos nós que iremos traçar os novos caminhos desta Igreja”, afirma o cardeal Hummes, e por isso “não podemos ter medo”. Ao falar sobre os ministérios, o Presidente da REPAM, na busca de caminhos novos para que o povo tenha mais, melhor e frequente acesso à Eucaristia, que é o centro da vida cristã, dizia que “há liberdade de discussão sobre os ministérios”, inclusive sobre a possibilidade de ordenação de homens casados, dada a extrema necessidade na região, mas insistindo que “esse não é o único tema do Sínodo, não é o tema central”.

Por isso, o cardeal Hummes convidava os bispos presentes a deixar que “o Espírito Santo nos abra novos horizontes para que a Igreja possa servir melhor, recordando-nos os missionários e missionárias do passado, cujo exemplo nos deve alentar”.

Dom Mario Antonio da Silva, bispo de Roraima e presidente do Regional Norte 1 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dizia que o Sínodo “nos interpela a estar e caminhar juntos, e este encontro entre os bispos da Amazônia aqui no Brasil consolida um caminho em conjunto para analisar nossa realidade, oferecendo propostas e sugestões com coragem para o Sínodo”.

Dada a realidade dos imigrantes e refugiados venezuelanos, situação que em Roraima gerou diversos conflitos, dom Mario Antonio demonstrava sua indignação, especialmente com o que está acontecendo na cidade fronteiriça de Pacaraima, perguntando-se: “como oferecer um futuro sereno e um presente mais digno para os jovens imigrantes e refugiados?”. Junto com isso, o bispo de Roraima insistia em que “o mundo espera da Amazônia uma proposta séria de ecologia integral, de especificar o que é, algo que priorize as pessoas e comunidades”.

Finalmente, o anfitrião do encontro, dom Sergio Castriani, iniciava suas palavras dizendo que “essa semana para a Igreja de Manaus será um tempo de graça..., os pastores da Amazônia vamos, mais uma vez, colocar em comum a alegria do Evangelho vivido nesta parte do Brasil. Uma alegria serena que não esconde os grandes desafios que enfrentamos nesta tarefa que vai além de nossas forças”.

A importância do encontro está, segundo o Arcebispo de Manaus, em que “ocorre nas vésperas dois sínodos cuja temática nos toca de maneira especial. Juventude e Amazônia são realidades que se complementam”. Na Amazônia, a população é ainda jovem, e “a juventude é a primeira vítima da depredação da natureza que transforma nossas periferias em lugares de usuários e traficantes que matam sem dor, nem piedade”, segundo dom Sergio Castriani, que afirma que “só haverá futuro para a Amazônia se conquistarmos os corações dos jovens para suas grandes causas”.

O Arcebispo de Manaus insistia em que já existe uma Igreja com rosto amazônico, que se manifesta nas comunidades desde o encontro de Santarém, em 1972, e que, apesar dos avanços conquistados, “as necessidades ainda são grandes e nossas características regionais exigem soluções diferenciadas”.

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