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BR-116, rodovia da morte: menina e moça indígenas são mortas por atropelamento no RS

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08 Fevereiro 2018

Motorista que atropelou duas irmãs Guarani Mbya, de 9 e 21 anos, fugiu sem prestar socorro. “Isso acontece anualmente”, lamenta cacique de aldeia à margem da rodovia.

A reportagem é de Cristina Ávila, publicada por Conselho Indigenista Missionário - Cimi, 07-02-2018.

Foto: Pablo Albarenga

Duas irmãs Guarani Mbya – uma menina de 9 anos e uma jovem de 21 – morreram atropeladas às 6h30 dessa segunda-feira (5/2), ao tentarem atravessar a BR-116, na altura do Km 318, cerca de 70 km da capital gaúcha, no município de Barra do Ribeiro. Elas saíam da área indígena Passo Grande, vizinha à aldeia Guapoy, onde foram veladas e moravam. Com o impacto, a moça foi arremessada para fora da pista e o carro passou por cima da criança de nove anos. O motorista fugiu, mas pelos pedaços de faróis e para-choque, que ficaram no asfalto, já se sabe que dirigia um veículo de passeio, cor cinza. A Polícia Rodoviária Federal colheu os materiais no local do acidente, para futuro inquérito.

A aldeia Guapoy faz parte de uma reserva localizada a poucos metros da pista, criada como compensação aos impactos provocados pelas obras de duplicação da BR-116, que é uma das maiores do país e muito movimentada na região, por ser canal de escoamento de produtos que passam pelo porto de Rio Grande e pela fronteira com o Uruguai. A vizinha Passo Grande está em processo de demarcação há quase uma década, desde 2009.

Zélia Fernandes e a menina Patrícia Fernandes foram enterradas nesta terça-feira (6/2), no cemitério da cidade de Barra do Ribeiro, por volta das 14h. Um adolescente indígena de 16 anos, Sérgio Benites, estava com as duas e conseguiu escapar da morte, com escoriações. Até o momento do enterro, ele estava em estado de choque e não havia conseguido falar sobre o acidente.

A reserva Guarani Mbya de Barra do Ribeiro tem quatro aldeias com 18 famílias constituídas por 65 pessoas que vivem como acampadas, sem escola, saneamento, água encanada, posto de saúde e com poucas casas. “A vida indígena é uma grande preocupação, passamos por discriminação, preconceito, com o perigo do asfalto e com mortes impunes todos os anos”, lamenta o cacique Santiago Franco, reconhecido como uma das grandes lideranças indígenas do Rio Grande do Sul. “Pelo impacto e pelas consequências do acidente, pudemos ver que o motorista estava em alta velocidade, e sequer tentou frear, pois não deixou nenhuma marca de pneus na estrada”.

Os Guarani passaram a madrugada e todas as horas diurnas desde a manhã de segunda-feira entoando cânticos e fumando o cachimbo – petyngua – tradicionalmente confeccionado com o nó do pinheiro araucária, cuja fumaça neste tipo de ritual serve para purificação e para contato com o deus Nhanderu. Homens, mulheres e adolescentes, um de cada vez e também em vozes conjuntas, cantaram e emitiram profundos e sonoros lamentos, em um ritual belíssimo que somente em parte foi permitido à audiência de não-índios.

Luis Palacio, outros dos caciques das aldeias de Barra do Ribeiro, conta que recentemente se mudou para a aldeia Piquiri, que é mais longe das margens da BR-116. “Todos nós, um dia morremos, mas podemos reduzir os riscos”, diz. “Há um ano e 21 dias”, acentua, ele perdeu o irmão, Santiago Palácio, de 16 anos, atropelado na mesma rodovia. Pouco tempo depois outro adolescente, também de 16 anos, Jorge Fernandes, acabou morto por atropelamento no mesmo local, no Km 335. Jorge era primo das vítimas desta segunda-feira.

“Não há como deixar de usar a estrada”, exclama o cacique Santiago Franco. “Para ir à escola, para vender artesanato na rua, para buscar medicamentos, para lutar por saúde, ir a uma audiência. Não há como só caminhar, como antigamente, pelo mato. Mas o que falta é educação. Todo mundo aqui na cidade sabe que na beira da estrada vivem crianças indígenas. Mas não tem importância. Se o índio é atropelado não importa. Fica jogado. Poderia se ter pelo menos uma placa na estrada, uma passarela. Mas o que é preciso mesmo é ter respeito e educação. É preciso que as pessoas tenham consciência. Nós também somos pessoas. Também somos humanos. Somos gente”, enfatiza.

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