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Chile. Como é uma missa de Juan Barros, o polêmico bispo acusado de acobertar os abusos sexuais do padre Fernando Karadima

Juan Barros | Foto: Catholic News Service

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08 Fevereiro 2018

BBC Mundo testemunhou a última missa pública presidida pelo bispo de Osorno, em meio à investigação por acobertamento de crimes sexuais que o Papa Francisco acaba de ordenar.

A reportagem é de Francisco Jiménez De la Fuente, publicada por BBC Mundo, 06-02-3018. A tradução é de André Langer.

Todo dia 2 de fevereiro, milhares de fiéis católicos se reúnem para celebrar a festa da Virgen de la Candelaria na Misión de Rahue, uma pequena cidade rural situada a oito quilômetros de Osorno.

Entretanto, a festa desta sexta-feira é especial.

Quando ao meio-dia se ouve pelos alto-falantes que a missa será presidida por dom Juan Barros, à simples vista se pode ver como dezenas de fiéis abandonam o local, incomodados com a presença de Juan Barros, bispo de Osorno.

“Ele está provocando um grande mal... Barros deveria sair, ele não deveria estar aí. Esse homem está fugindo, esse homem não é feliz... O que ele está fazendo?... Anda começando, anda assustado”, diz Luisa Molina, que veio para a missa.

Osorno tem 160 mil habitantes e está localizada a 930 quilômetros ao sul de Santiago.

É uma cidade tranquila, que nos últimos três anos se viu revolucionada pela presença do polêmico bispo, investigado pelo Vaticano por sua relação com os crimes sexuais que envolvem o padre Karadima, como está detalhado na carta enviada ao Papa Francisco por Juan Carlos Cruz, uma das vítimas.

A carta, à qual a BBC teve acesso, detalha os abusos sexuais sofridos por menores e perpetrados pelo Fernando Karadima, padre da capital condenado pela justiça chilena e eclesiástica por esses atos.

A festa caracteriza-se pela presença de comunidades indígenas e um cenário verde, cercado por árvores exuberantes, flores, muitas velas e bandeiras coloridas. A presença de Barros ofuscou o pacífico panorama.

Barros anda flanqueado por sacerdotes que o acompanham enquanto sobe até o altar. Uma vez ali, ele se dirige aos seus fiéis como se nada tivesse acontecido; mas a tensão paira no ar.

“Sai daí homem... respeita”, grita uma fervorosa seguidora do bispo enquanto lhe joga uma garrafa. Os poucos seguidores que restam ao bispo se recusam a falar com a imprensa, mas não têm nenhum problema em demonstrar sua paixão.

Em sua homilia, Barros fala com desenvoltura sobre a última visita do Papa ao Chile, louvando cada uma das palavras que o Sumo Pontífice proferiu, mas sem mencionar que a turnê papal deixou como legado a próxima visita do arcebispo de Malta, Charles Scicluna, o maior especialista em crimes sexuais do Vaticano para investigar as denúncias que pesam sobre ele.

Esta visita é aguardada com ansiedade por uma grande parte da população de Osorno, que deseja que se resolva esta questão o mais rápido possível, para o bem ou para o mal.

O “millennial” líder da resistência

“Quando o bispo Barros foi nomeado, enviei-lhe uma carta para perguntar duas coisas: o modelo de Igreja com que veio e se as acusações contra ele eram verdadeiras ou não”, conta Juan Carlos Claret.

Com isso, já se passaram três anos. Hoje, Claret, de 24 anos, esbelto, com óculos e aparência inofensiva, é o líder do grupo de leigos de Osorno e continua lutando com a mesma veemência com a qual aos 21 anos pediu explicações ao bispo recém-eleito.

“Ele nunca respondeu às minhas perguntas. Um dia ele me ligou e eu insisti que tinha essas preocupações e ele só me disse que com o tempo iríamos nos conhecer...”, recorda Claret.

E acontece que se conheceram.

“As primeiras duas semanas após a sua nomeação, eu as dediquei a conversar com 60 famílias, para saber o que pensavam sobre Juan Barros. Dediquei-me a descobrir o que a comunidade estava sentindo”, conta Claret como uma pequena anedota o que na verdade foi o pontapé inicial de uma longa e intensa luta.

“Em 4 de março de 2015, entrei na reunião do clero, me fiz passar por sacerdote, Barros aproximou-se para me saudar e disse: “Olá, padre, como está?” Então, eu disse a ele: sou Juan Carlos Claret. A divisão está crescendo, isso é sério, você tem que ser um sinal de unidade. O mais prudente é que você renuncie a ser bispo, mas pode permanecer como pároco. E ele me disse: ‘O Papa me nomeou bispo, não um simples sacerdote’”.

Nos três anos, todas as sextas-feiras, às 20 horas, o grupo de leigos e leigas de Osorno se reúne em frente à catedral, para expressar a sua rejeição à figura do bispo e clamar por sua saída.

Eles tentaram protestar em todas as atividades públicas que puderam. Foram inclusive a Santiago para tentar falar com o Papa. Por mais difícil que tenha sido o processo, têm dúvidas sobre a visita do arcebispo de Malta.

“Isso mostra que ele está respondendo mais à pressão da mídia do que ao sentimento dos fiéis, e acreditamos que esta é uma mensagem equivocada do Papa”, assegura Claret.

“Seguir o caminho de Deus”

A cidade de Osorno mergulhou em uma situação tal que divide aqueles que desejam a saída do bispo e aqueles que optam por “fazer um ato de fé”, como diz José Manuel Rozas, líder do grupo de leigos mais conservadores.

“Nós estamos em comunhão com a Igreja e respeitamos o que o Papa disse. Se eles dizem que o bispo tem que sair, louvado seja, mas se dizem que as provas não são suficientes e é inocente, continuaremos caminhando com o bispo nomeado”, acrescenta.

Quando o bispo termina a missa, começa sua tática de evasão.

Ao descer do altar, Juan Barros saúda os fiéis que cercam a grade que o separa do povo. Eles são, em sua maioria, de idade avançada.

Quando começa a se dirigir para a porta de saída e se encontra com jornalistas que estão ao seu encalço, pede para que não perguntem sobre coisas que distraiam do “quão bonita foi esta celebração”.

Alguns entram no seu jogo, e lhe contam que, de fato, a missa foi muito bonita, como aconteceu durante a visita do Papa quando um jornalista lhe perguntou ao vivo para todo o Chile. “De onde tira o estoicismo... a força diante de tudo isso que lhe acontece?”

Diante da insistência, garante que, “como filho da Igreja, sempre recebo com muita fé o que vem do Santo Padre. A gente, como sacerdote, sempre quer fazer a vontade de Deus, e para nós a vontade de Deus manifesta-se de uma maneira muito especial com o Santo Padre”.

Finalmente, antes de entrar na casa onde se refugia das perguntas e das possibilidades de conflito, volta-se e assegura que “o que o Santo Padre faz é, para nós, sempre uma alegria... seguir o caminho de Deus...”.

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