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Eduardo Cunha se tornou o 'principal advogado' de Temer, diz Renan Calheiros

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23 Novembro 2017

Na política existe um ditado conhecido como "Lei de Murici": na hora do perigo, cada um que cuide de si. Para o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), o correligionário Eduardo Cunha, que comandou a Câmara entre 2015 e 2016, deixou de lado esta máxima nas últimas semanas, ao se converter no principal defensor do presidente Michel Temer (também do PMDB) contra as investigações e as acusações dos delatores da operação Lava Jato.

Murici é também a terra natal do senador, na zona da mata alagoana, além de designar uma planta típica do Nordeste brasileiro.

A entrevista é de André Shalders, publicada por BBC Brasil, 23-11-2017.

Renan Calheiros, de 62 anos, já presidiu o Senado duas vezes  (Foto: Marcos Brandão/Ag. Senado)

Entre outras coisas, ele se refere ao fato de Cunha ter isentado o presidente das acusações feitas pelo operador do mercado financeiro e delator Lúcio Funaro em depoimento à Justiça Federal em Brasília no dia 6 de novembro. Para Renan, o ex-presidente da Câmara passou os últimos 30 dias em Brasília "para fazer a defesa de Michel Temer de corpo presente". Preso desde outubro de 2016, o ex-deputado é alvo de diversos processos na Lava Jato.

"Essa situação (menção ao presidente na delação de Funaro) é mais uma tentativa dele querer mostrar importância. Lúcio Funaro nunca teve acesso a Michel Temer. Ele fala, na sua delação, que teve três encontros com Michel Temer (…). Esses três que ele cita, ele nunca teve (contato com o peemedebista). Na minha frente, ele nunca cumprimentou o Michel Temer", disse Cunha no depoimento.

A possibilidade de nomeação do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) para o cargo de ministro da Secretaria de Governo significaria a chegada de "mais um" representante do ex-presidente da Câmara ao núcleo do governo, afirma Renan.

"É uma coisa corajosa do presidente. Mas pouco criativa, porque continua a privilegiar intermediários", disse Calheiros, que, desde que deixou o comando do Senado, vem buscando se distanciar do governo Temer, sobretudo na tramitação de medidas impopulares, como as reformas trabalhista e a da Previdência.

Políticos governistas mencionaram a possível nomeação de Marun durante todo o dia de ontem, e o governo chegou a postar por engano em uma rede social que ele seria empossado no cargo. Mas o Palácio do Planalto não confirmou oficialmente a escolha.

Renan, ele mesmo investigado na Lava Jato, falou brevemente à BBC Brasil por telefone, na noite desta quarta feira. Na conversa, ele fala ainda a nova proposta do governo para a Reforma da Previdência e a possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Eis a entrevista.

O que significa a quase nomeação de Carlos Marun (PMDB-MS) para o cargo de ministro da Secretaria de Governo?

O Eduardo Cunha exerceu muita influência na formação do governo. Ele continuou a dar as cartas mesmo depois de preso. A Justiça teve que encurtar a sua permanência em Brasília, onde ele passou os últimos 30 dias para fazer a defesa do presidente Michel Temer de corpo presente.

Então nós tivemos nos últimos dias uma evolução. Ele saiu da condição de alguém cujo silêncio estava sendo administrado para alguém que admitiu fazer uma delação, e (depois) recuou para fazer a defesa do presidente.

A nomeação do (deputado Carlos) Marun é a continuidade desse processo. Como eu disse, é uma coisa corajosa do presidente (Michel Temer). Mas pouco criativa, porque continua a prestigiar intermediários.

Ora, foi o Marun que, recebido em Curitiba por ele (Cunha) trouxe o nome do (deputado) Osmar Serraglio (PMDB-RS), que foi nomeado ministro da Justiça, depois substituído por este que está no cargo (Torquato Jardim).

Correligionário de Temer e Cunha, Renan faz críticas ao governo  (Foto: Jane de Araújo/Ag. Senado)

Na visão do senhor, o Marun seria um representante de Eduardo Cunha no governo.

Mais um. No ministério. Porque ele (Cunha) remontou (em maio de 2016) aquelas lideranças ligadas a ele. Ele nomeou o (então) líder do governo na Câmara (André Moura, do PSC-SE). Remanejou, remontou os líderes do governo no centrão. O que lá atrás possibilitou o recebimento do impeachment (de Dilma Rousseff, confirmado pelo senado em agosto de 2016) e a montagem do governo.

O que mudou na relação de Eduardo Cunha e Temer? Ele chegou a enviar (em fevereiro e maio) perguntas embaraçosas a Michel Temer.

Ele passou 30 dias aqui (em Brasília) e fez vários depoimentos (na Justiça) defendendo Michel Temer. Negando que Michel tivesse participação (nas irregularidades). E pediu à Justiça para continuar em Brasília. A Justiça é que negou a pretensão dele de continuar cumprindo pena aqui.

Então, com essa remontagem das lideranças no Congresso, e com a continuidade da influência no governo, ele voltou à condição de principal advogado do presidente.

Cunha pediu à Justiça para permanecer em Brasília, o que foi negado (Foto: Reprodução/JFDF)

O governo pretende aprovar a Reforma da Previdência na Câmara e no Senado ainda este ano. O senhor acha que é viável?

Eu acho que não é viável. O governo errou a mão na proposta da Reforma da Previdência. Tanto que está tentando refazer o encaminhamento. Você exigir 40 anos de contribuição para se aposentar não pode ser uma exigência nacional, pois as regiões tem circunstâncias particulares. E a proposta do governo objetivava não resolver o problema da Previdência Social, do deficit das aposentadorias. Objetivava resolver o problema fiscal.

O desejo de Meirelles era, com a reforma, acrescer uma receita ao Tesouro de R$ 800 bilhões em dez anos, de modo que neste cenário o Brasil seria o único país que resolveria o seu problema fiscal fazendo uma Reforma da Previdência.

E o senhor estaria disposto a apoiar esta versão diluída da Reforma da Previdência que foi apresentada agora?

Eu acho que o governo perdeu a oportunidade. Acho que é difícil reconstituir um encaminhamento que atenda ao interesse nacional, sobretudo pelo corte dos investimentos, dos programas sociais. A "Ponte para o Futuro" (programa de orientação liberal apresentado pelo PMDB antes do impeachment de Dilma), ela é do futuro para o passado. Não é até o futuro. Ela é para trás, para o retrocesso.

Renan Calheiros (à esquerda) indica ver com bons olhos aliança com o PT em Alagoas - estado governado pelo filho, Renan Filho (à direita) - e candidatura de Lula  (Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula)

O PT em Alagoas voltou à base de apoio do governo do Estado, sob comando de seu filho. Está havendo uma reaproximação?

O PT em Alagoas sempre teve boa relação conosco. E participou do governo. Saiu porque quis sair. A sua volta é uma coisa boa, no processo local. Mas não está resolvido ainda, tá? O governador (Renan Filho, do PMDB) está conversando com o PT.

Se o ex-presidente Lula puder ser candidato em 2018, o senhor pretende apoiá-lo?

Sem dúvida nenhuma o Lula é o melhor candidato. Sobretudo num momento em que a política está exposta, desgastada, ele teve uma experiência de governo exitosa. Então ele conta com este trunfo que no processo eleitoral é significativo.

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