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Em nome do Pai e do Filho e do mercado. Artigo de Alessandro De Nicola

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03 Novembro 2017

Em antítese à tradição católica (e ao Papa Francisco), um padre paulino estadunidense desposa as razões morais do liberalismo: “Deus é o primeiro empresário”.

Essa postura é analisada pelo advogado e economista italiano Alessandro De Nicola, presidente da Adam Smith Society, em artigo publicado no jornal La Stampa, 01-11-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O filósofo grego Diógenes de Sinope (sim, aquele que vivia no barril e que disse a Alexandre Magno para sair do seu caminho porque lhe tapava o sol) não tinha uma grande concepção do mercado, definido como “um lugar apartado, onde os homens podem se enganar uns aos outros”.

Essa atitude desconfiada em relação à economia de mercado e aos comerciantes se manteve nos séculos seguintes e, somente graças aos iluministas escoceses, como David Hume e Adam Smith, difundiu-se a consciência de que o egoísmo individual podia ser benéfico para o interesse coletivo através da heterogênese dos fins representada pela famosa mão invisível.

Porém, pelo menos na cultura católica e, mais tarde, na cultura secularizada socialista, o livre mercado continuou sendo visto como um “lugar”, parafraseando Diógenes, de exploração ou, no máximo, como um instrumento de eficiente alocação dos recursos, separado, no entanto, da moralidade.

Apesar dos teólogos de Salamanca e da ética protestante um pouco idealizada por Max Weber, em geral o comportamento moralmente louvável nunca foi considerado aquele de quem produz, compra e vende bens e serviços.

No âmbito da Igreja Católica, depois, nos séculos XVIII e XIX, o liberalismo foi, primeiro, contrastado totalmente, e somente com o Papa Leão XIII tentou-se, no fim do século XVIII, aquele sincretismo que responde pelo nome de “doutrina social da Igreja”.

O Papa Francisco, recentemente, por sua vez, toma posição frequentemente contra a globalização que mata, o mercado, o deus dinheiro e qualquer outro tipo de monstro materialista.

É por isso que o livro do padre Robert Sirico, padre paulino e presidente do Acton Institute, A difesa del mercato. Le ragioni morali della libertà economica [Em defesa do mercado. As razões morais da liberdade econômica], publicado pela editora Cantagalli (259 páginas), chama a atenção. O Pe. Bob, na verdade, é alguém original. Criado no Brooklyn nos anos 1950 e 1960, mudou-se depois para a Califórnia e começou a frequentar os ambientes da esquerda radical. Tornou-se ativista pelos direitos gays e amigo de Jane Fonda, que, educadamente, o reabastecia de maconha quando estava a seco; participou de todos os sit-in e manifestações de protesto possíveis; abandonou a Igreja Católica e tornou-se “evangélico experimental”; sonhou com uma revolução que tornaria a todos iguais e colocaria qualquer pessoa na condição de “fazer compras na Gucci”.

Em um certo ponto, porém, começou um processo de maturação (involução, de acordo com os seus velhos amigos) que, primeiro, o levaria a vestir a batina e, depois, a se tornar um dos mais eloquentes e conhecidos defensores da economia de mercado dentro da Igreja.

O pressuposto a partir do qual o padre Bob parte, em certos aspectos, é genial. “Deus é o primeiro ‘empresário’, o modelo de todo empreendedorismo, o criador que é generoso na sua criatividade”, escreve ele no seu livro.

E a doutrina do pecado original “não nos permite imaginar que exista um grupo de eleitos incorruptíveis aos quais se possa confiar um poder político incontrolado”.

Se essa visão teológica inverte muitas teorias igualitaristas que se ouvem em âmbito cristão, ela também pode ser adotada quem é secular. O ateu, ou o agnóstico, ou o simples teísta considera que, se o homem não é imagem de Deus, então ele é falível, corruptível, limitado, e, por isso, como ainda escreve o Pe. Sirico, não se pode pressupor que “os burocratas, os oficiais públicos e os políticos – estando desprovidos do pecado original dos negócios – sejam concebidos como seres imaculados e não sujeitos às tentações ou inclinados aos erros”.

O livro se articula em capítulos, cada um dos quais aborda um assunto específico: a assistência à saúde, o bem-estar, o ambiente (o melhor modo de defendê-lo é assegurar claros direitos de propriedade), o empreendedorismo, a destruição criativa e assim por diante.

Em cada um deles, argumenta-se, com abundância de exemplos e de referências bibliográficas, como as soluções deixadas ao mercado e à cooperação entre indivíduos são não apenas mais eficientes para a economia, mas também eficazes no combate às causas da pobreza material e espiritual.

Uma leitura à parte merece a longa introdução escrita para a edição italiana. A partir dela, percebe-se a grande admiração que o Pe. Bob tinha por João Paulo II (ao qual ele se refere como “o Grande”) e a perplexidade (eufemisticamente falando) que Bergoglio suscita nele.

Em primeiro lugar, Sirico recorda e enfatiza um pilar doutrinal: quando discorre sobre economia, o papa não fala ex cathedra, trata-se de uma opinião como as outras. Em segundo lugar, o próprio pontífice, muitas vezes, afirma proposições que se baseiam em dados empíricos inexatos (aqueles relacionados à pobreza ou aos efeitos da globalização, para citar dois): o que os conselheiros dele estão fazendo? Eles deveriam ajudá-lo melhor, até porque, recorda o sacerdote empreendedor com uma certa argúcia, “o próprio Francisco disse não só que não tem experiência nas disciplinas econômicas, mas também que tem ‘uma grande alergia à economia’”.

Amém.

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