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Um economista faz a releitura do Eclesiastes

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02 Novembro 2017

Luigino Bruni, Una casa senza idoli. Qoèlet, il libro
delle nude domande*, EDB,
Bolonha 2017, pp. 136, 12,50 €.

Seria possível que Nietzsche tivesse se inspirado no Eclesiastes para escrever Assim falava Zaratustra? Não há dúvida de que o livro do Eclesiastes oferece muitas considerações; muitos escreveram sobre ele, às vezes até em desacordo, como Voltaire. É um dos livros da Bíblia, do Antigo Testamento. Luigino Bruni recentemente dedicou-lhe um ensaio: Una casa senza idoli. Qoèlet, il libro delle nude domande, (Uma casa sem ídolos. Eclesiastes, o livro das perguntas nuas, em tradução livre, publicado pelas Edizioni Dehoniane de Bolonha.

O comentário é de Alessandra Peluso, publicado por Settimana News, 28-10-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os livros são muitas vezes convites e o ensaio de Bruni foi um desses; uma maneira de levantar dúvidas e dar respostas, para refletir sobre questões relacionadas ao trabalho, tempo, hedonismo, falsa meritocracia, lucro e outros assuntos de extrema atualidade. É bizarro pensar, na sociedade de hoje, no livro de Eclesiastes como um texto filosófico, para ser lido e meditado do ponto de vista laico, ou seja, de uma perspectiva não holística, genérica, mas filosófica: "Procurar a verdade sem possuí-la, indagar o conhecimento permanecendo insatisfeitos e indigentes, é simplesmente a condição humana".

É um dos trechos do ensaio de Luigino Bruni que, como professor de Economia Política, identifica no Eclesiastes a denúncia de uma "globalização" como crise profunda da cultura de Israel da época. Não só. No Eclesiastes, ele também vê a refutação da ideologia da meritocracia, segundo a qual o justo é recompensado por bens, saúde e filhos e o mau punido, considerado um desafortunado, por ser culpado. O Eclesiastes, portanto, é um antídoto contra a nova-antiga idolatria que está invadindo todos os setores, da política às empresas e à Igreja, sem encontrar resistência.

Una casa senza idoli deveria ser a nossa, ressalta Bruni, enquanto a produção de ídolos parece ser a única resposta de massa à morte. A idolatria, não o ateísmo, "sempre foi a grande ilusão para vencer a morte" (p. 43). No ensaio, temos uma sociedade que não mais reflete sobre a morte, não observa a vida, a natureza, o ser humano na sua autenticidade. Disso surge o eco pretensioso de "reaprender e contar sobre o paraíso a pessoas que não conseguem mais vê-lo, inclusive porque as nossas ideologias religiosas consoladoras já o revelaram para elas. Eclesiastes não povoa o nosso paraíso. Mas o esvazia de ídolos, e sua companhia é mais útil do que a dos construtores de tantos paraísos consoladores" (p. 41).

Então o Eclesiastes é um pouco como Diógenes, ou Zaratustra: um profeta, alguém que pretende questionar suas próprias certezas, buscando caminhos possíveis, procurando o sol, a luz, mesmo conhecendo o valor e a sensação do escuro. É surpreendente a definição dada por Bruni à Bíblia, expressão do autêntico humanismo apenas se levada a sério, na sua totalidade, sem censurar as articulações e os acordos dolorosos. Como nos foi contada até hoje? E como é ainda hoje contada às crianças, aos jovens?

O livro do Eclesiastes não é um romance nem um tratado teológico. É mais parecido com um diário espiritual e ético. Portanto, lê-lo e interpretá-lo, talvez nas escolas, como se fosse um manual de filosofia, poderia revelar-se benéfico para os estudantes e os professores. Cada capítulo deve ser ouvido com a devida atenção, com admiração. Causa deslumbre quando se lê: "As teorias do mérito precisam de um humanismo de indivíduos moralmente diferentes entre si, em que cada um tem sua própria "ficha" personalizada de ações e recompensas. As sociedades holísticas não são meritocráticas".

O autor do ensaio esboça um panorama sombrio, mas realista, do ponto de vista econômico e político, ressaltando que esse tipo de ideologia, reforçada por grandes empresas, corporações, multinacionais, fala de humanismo, mas do ser humano e da vida pouco conhece. Nesse contexto, o Eclesiastes nos ensina a não olhar a nossa vida e a de outros do ponto de vista do mérito, dos prêmios e dos castigos, segundo a ótica de uma economia que nada mais fará, como já acontece, que incentivar os méritos quantitativos e mensuráveis, atrofiando as qualidade e as competências, o que não pode ser visto, como no caso das virtudes: a sabedoria, a honestidade, a brandura e a resiliência.

Graças a Una casa senza idoli, pode ser abordado o livro do Eclesiastes e outros livros da Bíblia, refletindo e tentando individualmente mudar o curso, para não ser arrastado pelas correntes adversas que estão revirando a civilização humana, com especial atenção à situação italiana.

*A revisão assinada por Alessandra Peluso e aqui reproduzida foi publicada no site Affaritaliani.it em 11 de outubro.

Leia mais

  • Eclesiastes: o leve sussurro no grande silêncio de Deus
  • Niilismo ou espírito secular? A vaidade do Eclesiastes
  • Bioética e fé, Martini e o Eclesiastes. Artigo de Ignazio Marino
  • Zaratustra, o misterioso. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • A perversa ideologia meritocrática na contemporaneidade. Entrevista especial com Antônio Albano de Freitas. Revista IHU On-Line, N° 475 
  • "Carta a Voltaire." Texto inédito do biblibista jesuíta Silvano Fausti
  • O culto da criatividade individual e da meritocracia. Riscos para a democracia
  • Os impostos também são ''dom''. Artigo de Luigino Bruni

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