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Mudanças climáticas e migrações

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14 Outubro 2017

"A riqueza e o conforto de uma minoria decreta a pobreza e a fuga de povos inteiros numa migração forçada e às vezes sem destino. Desnecessário dizer que viajamos todos na mesma nave azul. Ou a salvamos do naufrágio, ou afundamos juntos com ela" escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, assessor das Pastorais Sociais. 

Eis o artigo.

“Estamos em uma encruzilhada energética. Um cartaz indica o futuro que utiliza a energia escavando do solo combustíveis fósseis e dando-lhes fogo. O outro indica a energia renovável. Não podemos seguir as duas direções. Incentivar a infraestrutura por uma das duas soluções penaliza a outra”, diz a bióloga Sandra Steingraber (Citada por KLEIN, Naomi Una rivoluzione ci salverá – perché il capitalismo non è sostenibile, Edizione best BUR, Milano, nevembre 2015, pag 291). Deparamo-nos com uma “inevitável rota de colisão entre o atual modelo econômico e a vida no planeta”, conclui por sua vez a autora do livro.

A citação inicial introduz o tema do título. Nos últimos anos, temos tropeçado frequentemente com a expressão migrantes ou refugiados “climáticos”. Aos milhares e milhões fogem de catástrofes climáticas extremas, tais como secas prolongadas e inundações repentinas, tempestades e furacões, terremotos e tsunames, vulcões e incêndios... Deixam atrás de si montanhas de escombros, cidades em ruínas, ou cinzas em lugar delas; mas deixam para trás sobretudo cadáveres insepultos ou para sempre desaparecidos.

A que se deve tais extremos climáticos? Alguns apressam-se a dizer que semelhantes catástrofes são naturais. Sempre existiram, e sempre existirão, temos de conviver com elas. As análises mais recentes, porém, associam cada vez mais determinadas catástrofes à exploração desenfreada dos recursos naturais por parte da política econômica adotada especialmente após a Revolução industrial. A força motriz do progresso e desenvolvimento industriais, nestes dois séculos, está notoriamente ligado aos combustíveis de origem fóssil: carvão, petróleo e gás. Estudiosos do tema denominam “economia extrativista” a essa associação entre a tecnologia científica, de um lado, a produção e o consumo, de outro. A frenética extração e queima de tais combustíveis provindos do subsolo, além de contaminar o a terra, a água e o ar, geram o aquecimento global progressivo. Daí os vários encontros de cúpula entre as nações, com acordos tíbios e tímidos, para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera, e outras substâncias nocivas à saúde do planeta.

Não que toda e qualquer catástrofe seja, sem mais, atribuída à ação humana sobre a natureza. O que essa ação faz, ao utilizar as riquezas naturais como se fossem recursos infinitos, é aumentar seu potencial devastador, alterando o equilíbrio natural dos diversos ecossistemas. Disso decorrem os efeitos extremados de frio e calor, chuvas e estiagem, tornados e tormentas, entre outros. Efeito visível do aquecimento global é a diminuição das geleiras nos pólos ártico e antártico, bem como a neve nos Alpes e nos Andes, para lembrar somente alguns exemplos. Também a desertificação e esterilização do solo e o aumento do nível das águas do mar são fenômenos combinados à elevação crescente da temperatura global.

O que fazer? O movimento ambientalista (ou movimentos ambientalistas) propõe a passagem, sem perda de tempo, das fontes de energia fósseis para as fontes de energia limpas e recicláveis. Do combustível à base de carvão, petróleo e gás ao combustível que nos oferece a natureza: sol, vento, potencial das águas. Solução mais fácil e cômoda tem sido o uso da bioenergia – como o etanol da cana-de-açudar e milho – mas esta entra também em outra rota de colisão, desta vez, com a produção de alimentos. Convém não esquecer, por outro lado, que o sol, o vento e a água como forças motrizes foram amplamente exploradas antes da invenção do motor a vapor pelo escocês James Watt, no século XVIII. Foi a partir dele que a produção e consumo, bem como os transportes de massa, cresceram a níveis jamais imaginados. Trouxeram conforto e rapidez, sem dúvida, mas em detrimento do planeta Terra – que exibe feridas e cicatrizes irreversíveis – e da das gerações futuras e da biodiversidade – que têm o mesmo direito à existência que nós. Impossível absolutizar os direitos do presente, do aqui e agora, ao ritmo da tecnologia atual.

Entre as chagas visíveis do planeta Terra e da humanidade, encontram-se as populações mais vulneráveis. Elas é que alimentam os grandes fluxos de migrantes/refugiados “climáticos” que, sem pátria e sem raiz, erram pelas estradas do mundo. A riqueza e o conforto de uma minoria decreta a pobreza e a fuga de povos inteiros numa migração forçada e às vezes sem destino. Desnecessário dizer que viajamos todos na mesma nave azul. Ou a salvamos do naufrágio, ou afundamos juntos com ela.

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