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Liturgia: tudo no mesmo caldeirão. Entrevista com Albert Gerhards

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13 Outubro 2017

O Papa Emérito Bento XVI, no prefácio a uma obra sua, criticou o panorama das missas modernas. O estudioso e professor de liturgia da Universidade de Bonn, na Alemanha, Albert Gerhards, considera que Bento não distingue suficientemente e repete as velhas repreensões.

A reportagem é de Hilde Regeniter, publicada por Domradio.de, 09-10-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

O papa emérito expressa a sua crítica à liturgia moderna no prefácio da edição russa das suas obras sobre a liturgia. As missas mal preparadas são realmente a causa da crise da Igreja?

Em primeiro lugar, não há nada de novo. De fato, aquilo que ele escreve no prefácio também se encontra em diversos pontos do livro. Ele tem razão quando fala de “missas mal preparadas”. Naturalmente, muitas vezes, na base, a práxis não é como se desejaria. O problema é que, no que diz respeito à forma litúrgica, ele coloca tudo no mesmo caldeirão. Mas ele já fez isso nos anos 1960, no início da reforma litúrgica.

Bento escreve que, no centro da missa, foi posto o ensino e a própria atividade e criatividade. Na sua opinião, o que ele quis dizer?

Ele sempre resistiu a certas coisas. Lembro-me do Katholikentag de Aachen em 1986. Na época, já havia uma polêmica. Quando, na missa, eram introduzidas danças e cantos espirituais novos, ele sempre usou essa formulação. O problema, a montante, na minha opinião, é que, nesse ponto, ele continua pensando de acordo com o esquema “ou-ou”. Ou a liturgia é específica ou é banal do ponto de vista comunicativo. Mas o Concílio indicou a terceira via, segundo a qual a missa é um intercâmbio divino e humano, que, de um lado, tem a diretriz divina, mas que, de outro, quer envolver o ser humano com todas as suas possibilidades e capacidades criativas. Na minha opinião, na sua teologia da liturgia, isso não está bem equilibrado.

Se Deus não tem o primado na liturgia e na vida, a Igreja está em perigo, continua Bento XVI. Você compartilha a repreensão de que, nas missas modernas, Deus importa pouco e de que, talvez, o ser humano importa demais?

Aqui também devemos distinguir entre o que a reforma litúrgica queria, ou seja, aquilo que as indicações litúrgicas contêm, e aquilo que, às vezes ou muitas vezes, de fato, ocorre. Há muitos anos já, eu disse ao cardeal Ratzinger em uma conversa: se Deus mesmo se fez homem, liturgia (assim como a teologia, a Igreja...) só pode ser antropocêntrica (isto é, colocar o ser humano e as suas necessidades no centro). Por isso, no centro, está o ser humano, o ser humano que foi por Deus criado, chamado, redimido e santificado, e predestinado a algo grande. O cardeal Ratzinger nunca deu uma resposta a isso.

A crítica às missas com uma organização que se presume ser moderna demais existe há muito tempo. O papa emérito não está sujeito a uma distorção?

Naturalmente. A crítica, em particular, é justificada. O estudo da liturgia também enfatizou isso repetidamente. Embora ele só tenha reconhecido isso recentemente, depois que discutimos juntos. Mas, no fim, depende do fato de que sempre se busca avançar para o centro. É uma luta perene. Só se pode conseguir se construirmos uma ponte entre o que a Igreja indica como tradição e aquilo que os seres humanos trazem consigo, com as suas perguntas e as suas dúvidas. Em princípio, aqui, é posta diante dos olhos uma imagem platônica de uma liturgia perfeita, celestial, que, ainda antes do Concílio, na realidade, não chegava às pessoas. De fato, a saída da Igreja começa muito antes de 1965. Só que, por diversos motivos, que não são apenas motivos internos à Igreja, nos anos em torno de 1968, o ritmo acelerou.

Então, o que uma missa deve fazer para que as pessoas se sintam chamadas, se vejam envolvidas de maneira ideal em relação a Deus?

Estou voltando agora de um congresso em Burg Rothenfels, onde há um grupo chamado “Oração das Horas Ecumênicas”, e, nos vários dias, celebramos 12 missas. Foram todas experiências relacionadas àquilo de que o papa emérito trata: a experiência que ocorre é um encontro divino e humano. Mas ele só pode acontecer se as pessoas podem trazer aquilo que é delas. Pode ser que algumas pessoas consigam fazer isso melhor na velha forma da liturgia. E para elas é bom que essa forma esteja disponível para elas. Mas, por favor, deixem que os muitos outros – e eu acho que são definitivamente mais – celebrem a missa à sua maneira, no sentido que a Igreja indica e vive, e não os desacreditem. Esse é o problema que está por trás das contínuas invectivas que Bento, infelizmente, ainda expressa.

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