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Humanos e chimpanzés: uma relação desigual, especista e ecocida

Chimpanzé e humano comparando o tamanho de suas mãos | Foto por Josie Lapczynski, Pixabay

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03 Junho 2017

"Os nossos parentes mais próximos são os chimpanzés. A capacidade de falar, que os humanos têm, mas não os chimpanzés, certamente depende de diferenças nos genes que especificam a anatomia das cordas vocais e as conexões cerebrais. Entretanto, as diferenças comportamentais entre um humano e outro estão sujeitas a enormes influências ambientais, e o papel dos genes nestas diferenças individuais é muito controverso", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 02-06-2017.

Eis o artigo.

“Um homem que ama os bosques, caminha por eles durante a metade de cada dia, arrisca-se a ser visto como um vagabundo. Mas se dedica todo seu dia à especulação, destroçando esses bosques e deixando a terra pelada antes que haja chegado sua hora, é estimado como um cidadão industrioso e empreendedor”. (Henry Thoreau, 200 anos de seu nascimento)

Os seres humanos, os chimpanzés, os macacos, os micos e os lêmures possuem o mesmo ancestral comum. O Homo Sapiens tem 99% da genética dos chimpanzés. Portanto, não é incorreto dizer que “somos todos macacos”.

Para Jared Diamond (no livro O Terceiro Chimpanzé), somos primatas, ou seja, do grupo de mamíferos que inclui os macacos e os primatas antropoides: gibões, orangotangos, gorilas e chimpanzés. Somos mais similares a estes do que a aqueles, confinados ao Sudeste Asiático. Os gorilas e chimpanzés existentes e os fósseis humanos estão confinados à África. Os humanos diferem dos chimpanzés comuns e dos pigmeus em cerca de 1,6% do nosso DNA, portanto, compartilham 98,4%. Os gorilas diferem um pouco mais de nós, em cerca de 2,3%. Logo, devem ter divergido da nossa árvore genealógica antes de nos separarmos dos chimpanzés comuns e dos pigmeus.

Os nossos parentes mais próximos são os chimpanzés. A capacidade de falar, que os humanos têm, mas não os chimpanzés, certamente depende de diferenças nos genes que especificam a anatomia das cordas vocais e as conexões cerebrais. Entretanto, as diferenças comportamentais entre um humano e outro estão sujeitas a enormes influências ambientais, e o papel dos genes nestas diferenças individuais é muito controverso.

Porém, há uma diferença fundamental. Há 12 mil anos a população humana estava em torno de 5 milhões de indivíduos, enquanto os símios tinham uma população ligeiramente maior. Está relação permaneceu aproximadamente a mesma e a população humana só ultrapassou a população dos símios no início da Era Cristã. Nos séculos XIX e XX, a desigualdade se acentuou dramaticamente. A população humana passou de cerca de 1 bilhão de habitantes em 1800 para 6 bilhões em 2000 e deve atingir 8 bilhões até 2025. No mesmo período a população de chimpanzés e outros símios vem declinando continuamente.

Artigo de Javier Salas, no jornal El País (24/01/2017), mostra que, em meio século, 75% das espécies de macacos, micos e lêmures correm riscos de desaparecerem da face do Planeta: “60% dos primatas estão ameaçados de extinção. Dos gigantescos gorilas das montanhas, de 200 quilos, aos diminutos lêmures, do gênero Microcebus, de 30 gramas, os primatas estão a caminho de desaparecerem para sempre na natureza por culpa da pressão que os humanos exercem através da agricultura, caça, exploração madeireira, mineração”.

Não dá para ignorar o holocausto animal, em especial, dos chimpanzés, gorilas, macacos, micos e lêmures. Não dá para uma espécie ser feliz com base na infelicidade alheia e na destruição da família dos primatas. É absurdo pensar que uma sociedade que oprime animais e promove a 6ª extinção em massa será capaz de se tornar numa sociedade que não oprime pessoas e possa ficar livre da violência.

Ou seja, a sociedade humana jamais será feliz enquanto o progresso civilizacional estiver provocando o colapso da biodiversidade e a infelicidade das comunidades de animais sencientes, inclusive dos novos parentes mais próximos.

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