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Em eleição "crucial", os eleitores católicos do Reino Unido são desafiados a colocar os critérios dos bispos em prática

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17 Mai 2017

Enquanto os cidadãos do Reino Unido se preparam para eleger um novo governo em 8 de junho, os bispos católicos da Inglaterra, do País de Gales e da Escócia emitiram cartas pastorais que serão lidas em suas igrejas neste domingo. Ao sul da fronteira, pelo menos, os bispos estão preocupados com as consequências da saída da UE rumo a um modelo capitalista norte-americano.

A reportagem é de Austen Ivereigh, publicada por Crux, 16-05-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Pelos menos três coisas permaneceram iguais na carta pastoral emitida pelos bispos católicos da Inglaterra e do País de Gales antes das eleições do Reino Unido em 8 de junho.

Uma é o pedido para que todos os que têm o direito de votar, votem.

Outra é uma mistura cuidadosa das chamadas questões sociais e questões de vida. E há a súplica habitual para que os católicos lembrem que os candidatos comandarão a maioria das escolas financiadas pelo estado, que atendem mais de 845.000 crianças.

Mas a carta, que deve ser lida em paróquias na Inglaterra e no País de Gales neste fim de semana, contém duas características novas que fazem dela mais interessante do que o normal.

A primeira é uma tentativa de propor uma série de princípios gerais para orientar o pensamento dos eleitores católicos em suas ponderações sobre em que partido votar, a partir de um parágrafo da exortação apostólica Evangelii Gaudium do Papa Francisco. Os bispos citaram o parágrafo 183 da exortação:

"Uma fé autêntica (...) comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo,transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela. Amamos este magnífico planeta, onde Deus nos colocou,e amamos a humanidade que o habita, com todos os seus dramas e cansaços, com os seus anseios e esperanças, com os seus valores e fragilidades. A terra é a nossa casa comum, e todos somos irmãos."

Os bispos retiraram deste parágrafo a obrigação de reconhecer e enfrentar as injustiças, a necessidade de proteger e nutrir a família humana como o principal veículo de piedade e compaixão, a necessidade de se preocupar com as pessoas que estão longe e com o meio ambiente e a importância de valorizar cada pessoa como filho de Deus.

A outra 'novidade' na carta dos bispos é a Europa e, mais especificamente, a saída da Grã-Bretanha.

Os quatro grandes princípios de Evangelii Gaudium, segundo os bispos, "impactam diretamente" a eleição, que ocorrerá, para eles, em um "momento crucial na vida das nossas nações, durante a nossa preparação para sair da União Europeia".

Embora individualmente e em particular quase todos eles fossem fortemente a favor da permanência em uma EU reformulada, os bispos foram cuidadosamente neutros em seus pronunciamentos públicos no referendo do ano passado.

Na sua carta de eleição esta semana, eles não se aventuraram a expressar suas ideias sobre o Brexit, mas sua preocupação é clara. O resultado da eleição, segundo eles, determinará a abordagem ao Brexit e as decisões sobre o tipo de nação que o Reino Unido quer se tornar.

Embora nenhum partido vá rejeitar o referendo, há uma lacuna na política britânica entre um "Brexit severo" - em que Grã-Bretanha não conta com muito do que vem da UE, mas abraça um futuro de livre comércio segundo as regras da Organização Mundial do Comércio - e um "Brexit leve", em que o Reino Unido coopera e se envolve com a UE tanto quanto possível.

Em certo sentido, nenhuma das versões do Brexit trata de comércio, mas ambas refletem uma escolha existencial mais profunda.

Os bispos estão claramente preocupados com as consequências de um Brexit severo, já que as eleições irão moldar "as prioridades que buscamos e os valores que estimamos no Reino Unido enquanto nação e enquanto países parceiros ao redor do mundo".

O Brexit também determinará, segundo eles, "como podemos curar as divisões no seio da nossa sociedade, cuidar dos mais vulneráveis, dirigir nossos serviços públicos e se podemos continuar um reino unido".

A implicação é que a saída da UE é uma espécie de momento existencial para o Reino Unido, uma encruzilhada para enfrentar quem somos e o que nós defendemos.

Vamos querer segurar os ganhos sociais e proteções que vieram com a UE ou vamos optar por um capitalismo neoliberal sauve-qui-peut que vira as costas para coisas como o eurossocialismo?

No que se refere à questão europeia, eles têm duas preocupações específicas. A primeira é sobre o estatuto dos cidadãos europeus que moram no Reino Unido e os cidadãos britânicos que moram na UE, que enfrentam um futuro incerto atualmente. Esta discussão está prevista para a primeira fase das negociações entre Londres e Bruxelas.

A segunda diz respeito aos termos dos novos acordos comerciais que serão negociados.

"É importante que os acordos considerem os direitos humanos e trabalhistas, o meio ambiente e o desenvolvimento dos países mais pobres do mundo", afirmam os bispos.

Os bispos encontraram o perigo real do Brexit. A saída da UE não apenas ameaça a redução dos empregos, da qualidade de vida e da renda (o que já começou a acontecer), mas também levará ao descarte do bem-estar social e dos direitos na corrida para competir com os antigos parceiros europeus.
Eles também pressentem um novo isolacionismo, uma mentalidade independente e orgulhosa muito facilmente alimentada pelo mito protestante do nacionalismo, reforçada pela superioridade da época do Império.

A partir disso, vem a lista dos bispos das chamadas preocupações de "solidariedade global": manter abertas as fronteiras do Reino Unido e reassentar a nossa parcela justa de refugiados sírios; defender os direitos das minorias religiosas fora do país; ajudar os mais pobres e combater a escravidão moderna.

Naturalmente, eles reiteram suas preocupações de longa data sobre a família, o casamento, o suicídio assistido e as condições nas prisões, mas não lembro de uma carta eleitoral dos bispos tão determinada a manter o comprometimento da Grã-Bretanha com questões internacionais.

Os líderes da Igreja da Inglaterra emitiram uma nota semelhante em sua carta eleitoral na semana passada. Os arcebispos de York e Canterbury também disseram que a eleição ocorre "em um contexto de questões profundas de identidade" e oferece uma rara oportunidade "de renovar e re-imaginar os valores que compartilhamos enquanto país e Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte".

Eles também advertiram que nossos futuros acordos comerciais precisam refletir esses valores e pediram que o Reino Unido "seja um país generoso e voltado ao externo, fazendo contribuições distintas para a consolidação da paz, o desenvolvimento, o meio ambiente e o acolhimento dos carentes".
No entanto, houve uma pequena diferença entre as duas Igrejas em relação à chamada "questão nacional".

Embora nem os bispos católicos nem os anglicanos exijam explicitamente que o reino permaneça unido, a linguagem dos anglicanos sugere claramente que eles acreditam que isso seria bom, enquanto os católicos são neutros e enfatizam apenas que o resultado das eleições dependerá, em partes, de as nações do Reino Unido poderem permanecer juntas ou não.

Embora haja pouca disposição para secessão no País de Gales, que votou por deixar a UE, Escócia e Irlanda do Norte votaram pela permanência de maneira esmagadora, tornando a independência escocesa e a união da Irlanda (sonho de longa data dos católicos nacionalistas) muito mais provável.

Conscientes de que os católicos estão divididos, os bispos da Escócia ficaram em silêncio tanto sobre o Brexit quanto sobre a questão do referendo na sua carta de eleição, que também deve ser lida neste fim de semana em 500 paróquias do país.

Ao contrário, eles ficaram em uma lista convencional das questões da vida, casamento e família, pobreza, asilo e liberdade religiosa, pedindo que os eleitores católicos "lembrem aos nossos políticos que aborto, suicídio assistido e eutanásia sempre são moralmente inaceitáveis".

Ao sul, porém, os católicos na Inglaterra e no País de Gales ponderarão neste fim de semana sobre como colocar em prática as preocupações dos bispos com o Brexit na escolha eleitoral que deverão fazer daqui a algumas semanas. Não é fácil. Todo mundo sabe que os conservadores vão ganhar; a questão é o tamanho da avalanche.

O momento pode ser crucial e as apostas, altas. Os católicos são obrigados a votar e devem pensar bem. As preocupações dos bispos são claras. O que está muito menos claro é como os católicos podem considerá-las nessas eleições tão incomuns.

Mas se parece difícil, imagine a Diocese de Portsmouth, no sul da Inglaterra, em que o bispo conservador se posiciona em desacordo com a Conferência dos Bispos da Inglaterra e do País de Gales em algumas situações.

No domingo passado, a carta eleitoral do próprio bispo Philip Egan foi lida nas paróquias de Portsmouth, com as dez principais questões para ele. Não se mencionou a Europa ou o Brexit, nem migração e asilo e não houve nenhuma referência ao Papa Francisco.

Pelo contrário, os eleitores foram convidados a perguntar aos candidatos "como eles reforçarão o patrimônio cristão na Grã-Bretanha, sua história, tradição e valores, freando o fundamentalismo nas suas diversas formas, científica e religiosa, e promover um diálogo fecundo entre fé e razão".

Pelo menos nos comícios será fácil identificar os eleitores católicos de Portsmouth.

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