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As formas da exclusão. O relatório WeWorld Index 2017 fotografa a situação da discriminação contra meninas, meninos, adolescentes e mulheres

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04 Mai 2017

No mundo atual, uma entre cada três mulheres experimenta diariamente formas graves de violência, abuso e discriminação. Estamos falando de pelo menos dois bilhões de pessoas espalhadas por uma centena de países. Entre 2016 e 2017 este número aumentou em cerca de 22 milhões. Cúmplices disso são as guerras, a pobreza disseminada, as emergências de saúde esquecidas, mas não apenas estas.

A reportagem é de Luca M. Possati, publicada por L'Osservatore Romano, 03-05-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

As formas de abuso nos confrontos dos mais vulneráveis são muitas vezes invisíveis e podem se infiltrar também nas malhas daquelas sociedades que são consideradas mais evoluídas, simplesmente porque mais ricas e tecnologicamente avançadas. Uma ferramenta essencial para fotografar as discriminações no mundo é o relatório WeWorld Index 2017, agora em sua terceira edição. A análise, altamente inovadora, considera o progresso de um país partindo das condições de vida dos sujeitos mais expostos ao risco de exclusão, como as meninas, os meninos, os adolescentes e as mulheres. Utiliza indicadores não-econômicos, respondendo assim a uma exigência do mundo atual: uma sociedade não pode ser estudada apenas através dos números do produto interno bruto ou da renda per capita. Uma pessoa não é apenas um emprego ou um salário. É necessária uma mudança radical de paradigma. Conceito principal do WeWorld Index 2017 é a "inclusão social", que também entrou na agenda do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (aparece seis vezes nos 17 objetivos).

Indica a qualidade da participação e do envolvimento das pessoas em todas as esferas da vida social: saúde, educação, emprego, cultura, política, informação, segurança, meio ambiente e igualdade de gênero. Esta multidimensionalidade é avaliada no relatório através de 14 indicadores agrupados em 17 dimensões ou macro-áreas, o uso de fontes internacionais (ONU, Banco Mundial, etc.) e entrevistas de campo. Cada dimensão corresponde a um aspecto da vida considerado como decisivo para a inclusão de meninos e meninas, adolescentes e mulheres.

O diagnóstico que emerge é surpreendente. Sérios riscos para a inclusão de mulheres e crianças existem não apenas nas áreas mais pobres do mundo, mas também nas mais ricas e desenvolvidas. Os governos estão bem cientes do que precisa ser feito. Falta, porém, um plano global, uma agenda comum que possa unir e fortalecer os empenhos. Do WeWorld Index 2017 emerge, em primeiro lugar, uma triste confirmação: a África subsaariana e a Ásia meridional são as áreas mais críticas do mundo. Em muitos estados dessas regiões não são garantidos os direitos fundamentais como saúde e educação. Apesar de alguns progressos, a mortalidade materna e infantil, a falta de acesso das meninas à educação, o trabalho infantil e a exploração econômica das mulheres continuam a ser as principais formas de violência e discriminação.

A situação é especialmente dramática na República Centro-Africana, que ficou em último lugar no índice compilado pelo WeWorld Index 2017. Por causa da terrível guerra civil, dos conflitos tribais e da seca, meninos e meninas são privados da oportunidade de estudar, são forçados a fugir perdendo os laços sociais, os afetos, a casa. Tornam-se refugiados em outros países africanos ou procuram o caminho para a Europa. Ambas as estradas são pavimentadas com horrores e morte. Embora as políticas inclusivas sejam agora bem estabelecidas, os governos locais nada fazem para implementá-las de forma consistente. Em primeiro lugar - afirmam os autores do relatório - seria necessário que em todos os países com formas graves ou gravíssimas de exclusão fosse dada maior ênfase à janela dos "mil dias" (desde a concepção até os dois primeiros anos de vida) para garantir a nutrição e o acesso à saúde para mãe, meninos e meninas. Só assim seria possível evitar doenças e retardos no desenvolvimento de milhões de crianças. Também é preciso promover uma educação de qualidade para combater a exploração do trabalho infantil (incluindo a economia familiar) e especialmente a discriminação contra as meninas. África e Ásia não são casos isolados. Na Europa ocidental e oriental os direitos dos meninos, meninas, adolescentes e mulheres nem sempre são respeitados. Nos últimos anos, em vários países (incluindo França, Espanha, Itália, mas também Alemanha) a situação de inclusão das mulheres realmente não melhorou, mas, inclusive, piorou a das meninas, meninos e adolescentes. Muitas vezes uma mulher é obrigada a trabalhar quatro vezes mais do que um homem para alcançar o único objetivo de receber o pagamento. Não de ser paga mais ou igual a um homem, mas apenas de receber o pagamento.

Existe outro capítulo amargo: a pobreza infantil. Hoje mais de 26 milhões de cidadãos europeus com menos de 18 anos (27 por cento) estão em risco de pobreza ou grave exclusão social. A grande crise econômica que eclodiu em 2008 não foi apenas econômica. Destruiu os sonhos e as esperanças de muitos adolescentes e jovens, como evidencia o crescente fenômeno dos NEET ("Not in Education, Employment ou Training', jovens que não estudam, não trabalham ou não são formados) e que, portanto, não podem sequer aparecer nas estatísticas oficiais. As futuras políticas sociais deverão ter como objetivo dar a esses jovens não só a segurança e as condições de se sustentarem, mas também o planejamento, a confiança no futuro e nas instituições. E por último, mas não menos importante, a coragem. Ninguém deve ser excluído: este é o aviso que ecoa nas páginas do WeWorld Index 2017. Vencer o desafio é possível: existem os recursos e também os meios, como confirma a agenda de desenvolvimento das Nações Unidas. O futuro pode ser mais sustentável. Para todos.

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