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PNAD 2015: aumento da pobreza e crescimento da geração nem-nem-nem

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06 Dezembro 2016

"Se o aumento da pobreza extrema, especialmente de crianças e jovens, já é um problema grave, o futuro do Brasil fica comprometido com o aumento da geração nem-nem-nem", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 05/12/2016.

Eis o artigo.


O sonho da erradicação da pobreza e da mobilidade social ascendente da geração de jovens do Brasil está indo por água abaixo. Toda a propaganda ufanista apresentada durante a campanha presidencial de 2014, agora mostra a sua verdadeira cara. Entre 2011 e 2014 a economia brasileira cresceu de forma anêmica, 2015 e 2016 foram anos de enorme recessão e, provavelmente, o período 2017 a 2020 marcará anos de estagnação e baixo crescimento. O Brasil ruma para a sua segunda década perdida, conforme escrevi, sem encantamento com o governo eleito, em artigo no Portal Ecodebate, dois anos atrás (Alves, 28/11/2014).

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015 é a última da série (já está sendo substituída pela PNAD Contínua desde 2012), mas permite comparar o que aconteceu nos dez anos anteriores, como mostra a Síntese de indicadores sociais, do IBGE.

O percentual da população residente em domicílios com rendimento mensal per capita de até ¼ do salário-mínimo (pobreza extrema) vinha caindo na primeira década do século XX, mas voltou a subir na segunda década. Em 2011, havia 8,5% das pessoas na extrema pobreza. Este percentual caiu para 7,9% em 2014, mas voltou a subiu e passou para 9,2% em 2015, aproximadamente o mesmo nível de 2010. São os jovens de 0-4 anos e de 5 a 14 anos os que mais sofrem com a pobreza extrema, pois apresentam taxas duas vezes superior à da população total (18%). Os idosos estão menos representados na pobreza extrema, conforme mostra o gráfico acima. No conflito intergeracional, as crianças e jovens tem levado a pior. Tudo indica que a pobreza extrema vai continuar subindo em 2016 e 2017 devido à queda da renda que já é reportada pela PNAD Contínua.

Se o aumento da pobreza extrema, especialmente de crianças e jovens, já é um problema grave, o futuro do Brasil fica comprometido com o aumento da geração nem-nem-nem. O percentual de jovens de 15 a 29 anos que nem estudavam, nem trabalhavam e nem procuravam emprego (chamada “geração nem-nem-nem”) era 12,8% em 2005 e passou para 14,4% em 2015. Entre os homens os percentuais eram de 5,4% e 7,8%. Entre as mulheres o percentual era de 20,2% em 2005 e de 21,1% em 2015.

Considerando apenas a “geração nem-nem” (os jovens que não estudam, nem trabalham, mas procuram emprego) os percentuais aumentaram de 19,7% em 2005 para 22,5% em 2015. No caso das mulheres chega a 30%. O número de jovens de 15 a 29 anos que só trabalhavam caiu de 44% em 2005 para 40,9% em 2015. Estes números representam o desperdício de uma geração e comprometem as perspectivas de melhoras futuras no país.


Esta é a realidade brasileira: uma crise geral no mercado de trabalho, um aumento da pobreza extrema e uma crescente juventude com elevados níveis educacionais, mas sem perspectiva de emprego, enquanto se aprofunda a estagflação e a utopia vira distopia. O pior é que o Brasil está perdendo os últimos anos do seu bônus demográfico. Todo país desenvolvido e com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) viveu e aproveitou o bônus demográfico. Não há exceção. A colheita dos benefícios da janela de oportunidade demográfica é condição essencial para alcançar altos níveis de renda e de bem-estar.

Mas o Brasil está polarizado na discussão sobre a PEC 241/55, com um lado dizendo que ela é a solução e o outro dizendo que é a danação. Porém, como escrevi em artigo recente (Alves, 01/12/2016): “Com PEC ou sem PEC, restam menos de 15 anos para o Brasil dar um salto no seu processo de desenvolvimento. Se essa crise econômica não for resolvida rapidamente e se o pleno emprego e o trabalho decente, aliado ao aumento da produtividade, não se tornar prioridade absoluta, o país vai ficar eternamente preso na chamada armadilha da renda média” e não haverá futuro de ordem e progresso, como sonhado pelos positivistas da Proclamação da República”.

Referência:

ALVES, JED. O fim do crescimento econômico e a década perdida 2.0, Ecodebate, 28/11/2014

ALVES, JED. Ocupação e desocupação entre os jovens e a geração perdida, Ecodebate, 24/03/2016

ALVES, JED. PEC 241: danação ou salvação? Colabora, RJ, 01/12/2016

PNAD 2015. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira, Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2016

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