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Água do rio Doce ainda não pode ser consumida nem por animais, diz ONG

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09 Novembro 2016

Uma expedição da Fundação SOS Mata Atlântica, refeita um ano após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), constatou que a água do rio Doce, cuja bacia foi afetada por um mar de lama, continua sem condições de uso.

Para a ONG, dizer que não há "condição de uso" significa que a água não serve para o consumo humano, para o consumo animal e nem para ser utilizada em plantações.

A reportagem é de Rayder Bragon, publicada por portal Uol, 08-11-2016.

O colapso da estrutura, em 5 de novembro do ano passado, matou 19 pessoas [um corpo ainda não foi localizado] e lançou um mar de lama na bacia do rio Doce, sendo considerado o pior desastre ambiental do país. Ela pertence à mineradora b, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP.

Conforme nota emitida pela fundação, de dezoito locais onde houve a coleta da água ao longo de 650 quilômetros, "14 pontos de coleta permanecem sem condição de uso, sendo que 13 continuam sem vida".

A aferição foi feita entre os dias 19 e 28 de outubro. A instituição informou que, em nove trechos, o IQA (índice de qualidade da água) foi considerado como péssimo. Em outros quatro, a água estava ruim, em três, a situação encontrada foi tida como regular. Em apenas um ponto a água estava ótima, conforme o relatório.

Na expedição anterior, realizada entre os dias 6 e 12 de dezembro do ano passado, o índice de qualidade da água foi listado como péssimo em 16 pontos de coleta.

"O mais grave desse retorno à bacia do rio Doce foi constatar que, em primeiro lugar, a contaminação não cessou. Além disso, passados 12 meses, ainda há arrasto de sedimentos por toda a bacia", afirmou Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da ONG, por meio da assessoria da fundação.

Segundo ela, em trechos onde existe a presença remanescente da mata atlântica, três trechos se recuperaram. Dos três, aponta a especialista, dois estão com a água regular e, em um, a avaliação foi considerada ótima.

"Como passou um ano e nada praticamente mudou, se as ações de recuperação não começarem, levaremos mais de uma década para que esses rejeitos de minérios, que não decantam, deixem de ter impacto na bacia do rio Doce", declarou a coordenadora.

Conforme a fundação, o índice de turbidez da água apresentou níveis muito superiores ao permitido pela legislação vigente em alguns pontos checados.

Já os níveis de manganês em água potável "também foram muito superiores do que o permitido".

Os piores índices, conforme a fundação, foram encontrados em Ipatinga [rio Doce – rio Piracicaba], em Barra Longa [rio Doce] e em Perpétuo Socorro [balsa rio Doce].

"As fontes de contaminação das águas da bacia do rio Doce não cessaram e o despejo contínuo de rejeitos de minério na região de cabeceira da bacia hidrográfica mantém os rios mortos e sem condições de usos, apresentando riscos à saúde das comunidades ribeirinhas, aos animais e ecossistemas", informa o relatório.

Conforme a nota, as obras feitas até o momento pela mineradora Samarco foram feitas no sentido de evitar novos danos decorrentes do colapso de Fundão.

Entretanto, essas intervenções, na ótica da fundação, não têm o objetivo de recuperar a bacia do rio Doce.

Os dados obtidos, conforme a fundação, foram encaminhados aos Ministério Público Federal, e dos Estados, ao Ibama e para a Frente Parlamentar Ambientalista e comitês de bacia.

Samarco diz que monitora água e vê melhora

Em nota, a Samarco disse que também faz o monitoramento da qualidade da água do rio Doce e que obteve resultados diferentes. A mineradora informou que faz o monitoramento em 120 pontos no rio, afluentes e área marinha próxima à foz, no Estado do Espírito Santo.

"Especificamente no rio Doce, o monitoramento ocorre em 64 pontos ao longo da bacia e indica que a água em vários pontos é semelhante aos padrões observados em 2010 pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Agência Nacional de Águas (ANA)".

A Samarco afirma ter mapeado 101 afluentes da bacia do rio Doce, dos quais 92 foram considerados para recuperação. "Desses, 56 já foram recuperados. Esse trabalho é feito em permanente contato com os órgãos ambientais".

"A Samarco reforça que assumiu o compromisso com os órgãos ambientais de retirada, em uma primeira fase, de 1,3 milhão de metros cúbicos em uma área de 400 metros próximo às comportas da usina de Candonga. Desse total, a empresa já dragou cerca de 500 mil metros cúbicos de rejeito. O restante será retirado até julho de 2017".

A Samarco também negou que haja carreamento de sedimentos de sua área de barragens. "O sistema de retenção de sedimentos contempla os diques S1, S2, S3, S4 (em construção), além da barragem de Nova Santarém [que segundo a empresa, deverá ficar pronta até dezembro]. As obras são realizadas 24 horas por dia".

O texto traz que a empresa, desde o rompimento da barragem, tem feito esforços para "reparar e remediar os danos causados". Para tanto, a Samarco afirma que foram adotadas as medias emergenciais "e iniciado o planejamento de longo prazo para recuperar os danos ambientais".

"Para conter o carreamento de rejeitos para a bacia do rio Doce, foi desenvolvido um sistema de retenção de sedimentos, iniciada a dragagem da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga) e foram revegetados cerca de 800 hectares nas margens dos rios para auxiliar na contenção dos sedimentos", informou.

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