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Não é necessariamente o fim de uma era para Castel Gandolfo

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25 Outubro 2016

Ao ler os jornais italianos, poderíamos pensar que esta quinta-feira marcará o fim definitivo de uma era para Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas nos últimos quatro séculos e que agora será aberta ao público como um museu. No catolicismo, no entanto, o passado não só não está morto; ele sequer é passado.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 18-10-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Ao ler os jornais italianos, poderíamos pensar que esta quinta-feira marcará o fim definitivo de uma era papal. A partir desse dia, Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas nos últimos quatro séculos, será transformado em um museu, com quase todo o palácio histórico aberto aos visitantes.

Subentende-se que, a partir desse momento em diante, nenhum papa jamais voltará a residir naquela que uma vez foi a residência do imperador romano Domiciano.

O complexo fica a cerca de meia hora fora de Roma e goza de uma vista magnífica do Lago Albano. Por estar mais ao alto, o ar é mais frio e mais fresco, fazendo-o uma opção aos verões romanos sufocantes e abafados.

O palácio papal foi construído pelo Papa Urbano VIII no século XVII, e foi usado por quase todos os papas nas férias de verão, exceto no intervalo entre 1870 e 1929, quando os papas haviam se declarado “prisioneiros do Vaticano” após a perda dos Estados Pontifícios.

Na realidade, a retórica do “fim de uma era” é um exagero. Só porque Francisco optou evitar o tradicional retiro de verão, não quer dizer que os futuros papas estão obrigados a seguir o seu exemplo.

Por uma questão Direito Canônico, um papa não pode amarrar as mãos dos seus sucessores. É por isso que, por exemplo, um papa pode livremente escolher renunciar do posto, mas não pode fazer da renúncia algo obrigatório; caso fizesse, um outro papa poderia simplesmente desfazer a obrigação.

Nos termos do Código de Direito Canônico, um papa tem autoridade “plena, suprema, imediata e universal”, o que essencialmente significa que ninguém pode lhe dizer o que fazer.

E mais: sugerir que algum aspecto da prática ou tradição “nunca” irá ver a luz do dia novamente revela uma incompreensão de como o catolicismo opera.

Conforme gosta de dizer o bispo auxiliar Robert Barron, de Los Angeles, a Igreja Católica é como de sótão de uma casa antiga: coisas podem ser mantidas lá por um longo período, e em geral as pessoas esquecem que elas existem, até que um dia, de repente, alguém precisa de um dos itens que lá se encontra e, então, é preciso revirar tudo novamente.

Após o Concílio Vaticano II, por exemplo, muitos analistas previam que, em pouco tempo, a missa não mais seria celebrada em latim.

Diferentemente, comunidades devotas da antiga missa mantiveram-se vivas até o Papa Emérito Bento XVI tirá-la do sótão com sua carta apostólica de 2007, a Summorum Pontificum, estabelecendo a missa pré-Vaticano II como uma “forma extraordinária” da liturgia.

Havemos de concordar: algumas voltas são mais prováveis do que outras.

É mais fácil, por exemplo, imaginar um futuro papa decidindo voltar a viver no Palácio Apostólico do que o é voltar a usar a sedia gestatoria, trono portátil com o qual os pontífices costumavam ser conduzidos para as audiências.

Quanto a um retorno ao Castel Gandolfo, isto provavelmente vai acontecer.

João Paulo II gostava deste lugar, tanto que instalou aí uma piscina olímpica; Bento XVI também gostava tanto deste lugar que foi aí para onde ele se retirou depois de renunciar em fevereiro de 2013. Qualquer um que já passou algumas horas relaxando neste lugar em um dia de calor, sentado na varanda de um dos restaurantes que dão para o lago, entende a atração que o local tem.

Francisco não passou uma noite sequer em Castel Gandolfo, e depois de quinta-feira parece provável que ele jamais irá passar. Isso, no entanto, de forma alguma exclui a possibilidade de que um papa futuro volte a usá-lo.

Além disso, pode-se dizer que ter os papas ficando neste local é uma forma de dar um descanso a eles. O fato de Francisco não ter ficado aí teve um efeito devastador para o comércio, para os restaurantes, hotéis e lojas do município, cujo impacto foi sentido muito mais pelos trabalhadores do que pelos ricos e poderosos.

Certamente que a abertura do palácio como um museu irá atrair mais turistas, o que vai ser bom para os comerciantes, mas dificilmente é a mesma coisa do que ter a estrela do show presente regularmente.

Por enquanto, Castel Gandolfo está na lista dos lugares que os visitantes católicos em Roma devem ver: um espaço no qual se pode vaguear e contemplar as vicissitudes do passado papal.

Sabendo como funciona a Igreja, no entanto, é também um lembrete de que, no catolicismo, o passado nem sempre está realmente morto; muitas vezes ele sequer é passado.

Leia mais

  • Castel Gandolfo, o fim de um símbolo que resistiu aos séculos. Artigo de Agostino Paravicini Bagliani
  • Papa Francisco abre ao público a fazenda de Castel Gandolfo
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  • A abertura ao diálogo é um presente americano à Igreja universal

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