Papa Francisco abre os jardins vaticanos para os pobres e Castel Gandolfo para os turistas

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15 Julho 2014

Depois de ter aberto o Castel Gandolfo aos visitantes, Francisco escancara as portas dos Jardins Vaticanos para os pobres. A iniciativa, relatada pelo L'Osservatore Romano, foi organizada pelo círculo de São Pedro como "sinal concreto da caridade do papa".

A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no jornal La Stampa, 13-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O encontro noturno ocorreu nos últimos dias em um clima de "serena familiaridade", relata o jornal do outro lado do Tibre. Um clima enfatizado pelo cardeal Giuseppe Bertello, governador da Cidade do Vaticano, que levou a saudação pessoal do pontífice aos comensais.

"É a segunda vez que a associação organiza esse momento particular de convivialidade para os pobres, no rastro daquela assistência aos necessitados levada adiante há 145 anos como sinal concreto da caridade do papa", destaca o jornal da Santa Sé.

Nos jardins vaticanos, tinham sido preparadas dezenas de mesas que receberam "homens, mulheres e crianças que vivem de uma forma mais digna graças às atividades das cozinhas econômicas, do asilo noturno e do centro multiuso gerido pelos sócios do círculo".

Desde o dia 1º de março, além disso, o papa que não faz férias estabeleceu um destino "alternativo" para a residência de verão pontifícia: inutilizada por Francisco e pelo emérito Bento XVI.

Há quatro meses, o Vaticano abriu ao público os jardins de Castel Gandolfo: peregrinos e turistas podem visitar a área. Conduzidos em uma visita guiada disponível em vários idiomas, os visitantes têm um acesso privilegiado às maravilhas botânicas e arquitetônicas da residência.

A duração da visita é de 1h30min. Assim, eles podem admirar as Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo e o Jardim Barberini com o Jardim da Magnólia, o Viale delle Rose, o Viale delle Erbe Aromatiche ao Vialle dei Ninfei, ao Piazzale dei Leci e ao Jardim do Belvedere.

O ato da reserva coloca à disposição do grupo um guia autorizado pelo Vaticano. O ponto de encontro é em Castel Gandolfo, na frente da entrada principal da Villa Barberini.

Belezas naturais, mas também achados arqueológicos em uma área de 55 hectares, situada nos Castelos Romanos e incluída entre as zonas extraterritoriais da Santa Sé na Itália. Foram concedidas à Santa Sé com os Pactos Lateranenses de 1929: residência suburbana desde o século XVII, da época de Urbano VIII. Aqui surgia, com vista para o Lago de Albano, a Vila do Imperador Domiciano. O Palácio Apostólico, portanto, não é mais de uso exclusivo do pontífice, mas tem também uma utilização turística.

Por outro lado, no verão passado, Francisco esteve lá pouco ou nada. Se João Paulo II o usava como um "bom retiro" de verão, até mesmo com os seus hóspedes poloneses, mandando construir uma piscina, e Bento XVI escolhera o palácio às margens do lago para passar os primeiros meses depois da renúncia, Bergoglio esteve em Castel Gandolfo apenas três vezes: no dia 23 de março de 2013, quando eleito pontífice há dez dias, foi cumprimentar o papa emérito; no dia 14 julho para o Ângelus e no dia 15 de agosto para a festa da Assunção. Mas parece que não pernoitou lá.

E na Quaresma passada, para os exercícios espirituais com os prelados da Cúria, Francisco sempre se dirigiu para a região dos Castelos Romanos, mas em Ariccia, em uma casa dos paulinos: exatamente na margem oposta do lago. Sobriedade e simplicidade de estilo.

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