Por: André | 03 Agosto 2016
“Teófilo descansa em paz, concluindo uma aventura missionária de longa trajetória, que começou na Congregação Mariana de jovens na comunidade claretiana de Calatayud (Zaragoza, Espanha) nos anos 1950 e passou por uma inumerável sucessão de trabalhos ao serviço missionário da palavra”, escreve José María Vigil, em artigo publicado por Religión Digital, 01-08-2016. A tradução é de André Langer.
Fonte: http://bit.ly/2aPbHbR |
Eis o artigo.
Teófilo descansa em paz, concluindo uma aventura missionária de longa trajetória, que começou na Congregação Mariana de jovens na comunidade claretiana de Calatayud (Zaragoza, Espanha) nos anos 1950 e passou por uma inumerável sucessão de trabalhos ao serviço missionário da palavra.
O Lar Claretiano nos seus tempos de formação; a primeira folha auxiliar da liturgia dominical na Espanha pós-conciliar em seguida; os livros pastorais sobre cada um dos diferentes tempos litúrgicos; a cobertura jornalística da Conferência de Puebla na revista Vida Nueva.
A Revista Misión Abierta (a antiga Ilustración del Clero radicalmente transformada); a apresentação pública dos primeiros passos da Missão Claretiana no Mato Grosso com Casaldáliga; sua participação na primeira equipe missionária que abriu a Missão paraguaia de Yhú da Província de Aragão.
O acompanhamento da Revolução Nicaraguense com a revista Amanecer e o Centro Valdivieso; a Oficina de Materiais para a Evangelização em Colón e no Panamá, a etapa de acompanhamento no noviciado e na paróquia da Guatemala, com sua constante publicação intermitente de livros...
E muitos outros serviços missionários da palavra, cujo elenco nem todos nós juntos conseguiríamos completar; só Deus sabe.
Descansa já em paz Teófilo e nos precede no nosso caminho comum pelo serviço missionário da palavra.
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Breve biografia
O caçula dos cinco filhos de Marciano Cabestrero e María Paz Rodríguez nasceu em Calatayud em 1931. Sua família era procedente de Castrillo de Duero, município da Província de Valladolid. Fez o Ensino Médio e o Comércio em sua cidade natal e aos 18 anos começou a trabalhar no moinho de Arturo Mediano.
Membro da Congregação Mariana, que naquela época era dirigida pelo padre Zubiri, claretiano, decide, assim como muitos outros jovens de Calatayud naquela época, professar na ordem religiosa de seu mentor. Estudou no noviciado de Vic (Barcelona), para fazer, posteriormente, Filosofia no seminário de Solsona (Lérida) e Teologia em Valls (Tarragona). Transferido para Roma, faz o doutorado em Teologia na Pontifícia Universidade Lateranense, e estuda Meios de Comunicação Social na Pro Deo, para especializar-se posteriormente em Pastoral e Catequese no Instituto Lumen Vitae de Bruxelas.
De volta à Espanha, trabalha simultaneamente em Madri e Salamanca até 1979, quando vai para a América Latina como missionário. Cabestrero, que foi diretor da revista Hogar Claretiano em seus anos de estudante em Valls, é nomeado redator-chefe da Iris durante a época em que esta revista era dirigida pelo bispo Casaldáliga, seu companheiro e amigo. Professor do Teologado Claretiano em Salamanca, visitou na época diversos países europeus.
Fonte: http://bit.ly/2aPbHbR |
Em 1972, funda a revista Misión Abierta, da qual foi diretor até sua ida a terras americanas. Correspondente da Vida Nueva, cobriu as viagens de João Paulo II ao México, Brasil e América Central. No Paraguai, fundou, junto com outros companheiros, a Missão Claretiana de Aragão (1979-80).
Na Nicarágua (1980-83), dirige o departamento de publicações do Centro Ecumênico Antonio Valdivieso e foi membro fundador do semanário El Tacayán. Desde 1983, morou e trabalhou no Panamá. Fazia parte da equipe da Missão Claretiana em Colón e Kuna Yala (índios kuna).
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Faleceu Teófilo Cabestrero, teólogo da libertação e escritor claretiano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU