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As palavras escritas do Papa têm um significado para além da família

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20 Abril 2016

"O papa sustenta que os pastores da Igreja precisam perceber que nem tudo é “preto ou branco” quando se trata daquelas pessoas cujas situações na família e no matrimônio não estão alinhadas perfeitamente com o magistério da Igreja, afirmando que um tal pensamento pode “às vezes [fechar] o caminho da graça e do crescimento", escreve Joseph Curran, professor e presidente do Departamento de Estudos Religiosos da Misericordia University, em Dallas, Pensilvânia, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 18-04-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.

A recente exortação apostólica Amoris Laetitia, do Papa Francisco, toca em algumas das questões mais preocupantes do catolicismo e da vida moderna: o divórcio e um segundo casamento, a própria definição de casamento (ou matrimônio) e a situação dos fiéis LGBTs na Igreja. Para muitos conservadores, as tentativas de Francisco de estender a mão com misericórdia e flexibilidade aos que vivem situações moralmente complexas e difíceis parecem suscetíveis de enfraquecer a autoridade moral da Igreja. Os católicos progressistas mostram-se decepcionados ao ver o papa continuar rejeitando as uniões homoafetivas e permanecendo longe de um convite aberto à Eucaristia para os fiéis divorciados e recasados.

Um olhar próximo sobre esta reflexão adorável e pessoal do papa, no entanto, revela a sua natureza radical, pois demonstra que Francisco está em diálogo com estas duas alas contrastantes da Igreja Católica. Ele rejeita respostas demasiado fáceis a perguntas difíceis. Ele vê a si proprio como um mestre no sentido mais verdadeiro da palavra: não um alguém que dita respostas para a memorização, mas como alguém que conduz uma comunidade pensante para mais perto do verdadeiro e do bom.

Na prática, o papa sustenta que os pastores da Igreja precisam perceber que nem tudo é “preto ou branco” quando se trata daquelas pessoas cujas situações na família e no matrimônio não estão alinhadas perfeitamente com o magistério da Igreja, afirmando que um tal pensamento pode “às vezes [fechar] o caminho da graça e do crescimento”. Ao invés de condenar como pecadores todos os que vivem em situações que não se conformam com as normas da Igreja, Francisco os incentiva a se envolverem num processo de discernimento sério que pode ajudá-los [estes fiéis] a participar na vida da Igreja de forma tão plena e completa quanto suas consciências permitirem. Francisco escreve que a realidade da vida moral na família é, muitas vezes, complicada e bagunçada, e que discernir o que é melhor em tais situações não é uma simples aplicação inflexível de uma lei rígida.

Em suma, Francisco sustenta uma recuperação do magistério católico com respeito à consciência – em que a participação da pessoa na vida da Igreja, incluindo os sacramentos, orienta-se pelo estado da própria consciência individual. As regras e normas estão aí para ajudar e orientar, mas aqueles que tentam em boa consciência encontrar um caminho próprio em situações difíceis e complicadas deveriam ser ajudados no discernimento, e não serem condenados: “Somos chamados a formar as consciências, não a pretender substituí-las”, escreve ele.

Francisco traz aqui um toque gentil e humano, profundamente enraizado em observações compassivas da experiência humana. Ao refletir sobre a animação dos primeiros anos de matrimônio, o papa escreve: “A dança conduzida com aquele amor jovem, a dança com aqueles olhos iluminados pela esperança, não deve parar”. Ele se preocupa com a velocidade com que nós nos movemos de um relacionamento a outro, nessa era de “redes sociais”, em que nos conectamos e desconectamos uns com os outros a todo instante. Francisco aplica a compaixão cristã aos problemas do mundo moderno, em vez de simplesmente condená-lo.

“O diálogo é uma modalidade privilegiada e indispensável para viver, exprimir e maturar o amor na vida matrimonial e familiar”, escreve ele na exortação. Este diálogo deve levar em conta as diferenças geracionais e de gênero, e deve tirar o tempo necessário para conhecer o outro, para escutá-lo verdadeiramente, sem apressar-se sempre a responder. Francisco faz notar a dor generalizada em muitos matrimônios quando não se dá ouvidos, quando os sentimentos são ignorados. Francisco convida os casais a valorizarem uns aos outros, mesmo quando discordam: “É possível reconhecer a verdade do outro, a importância das suas preocupações mais profundas e a motivação de fundo do que diz, inclusive das palavras agressivas”.

Ele argumenta que manter uma mente aberta não é meramente escutar, mas também reconhecer que “É possível que, do meu pensamento e do pensamento do outro, possa surgir uma nova síntese que nos enriqueça a ambos”.

Nestes tempos de descontentamento político, enquanto muitos sentem-se ignorados e desvalorizados, as palavras do papa têm um significado para além da vida familiar. Nós deveríamos “Ter gestos de solicitude (…) e demonstrações de carinho” uns pelos outros, conforme escreve o papa, mesmo quando nos envolvemos em uma discussão difícil, sempre lembrando que aqueles de quem discordamos são membros da nossa família e comunidade.

Francisco descreve o matrimônio como um tipo de escola, onde podemos aprender a nos envolver uns com os outros em respeito e carinho mútuos, e a movermo-nos juntos para mais perto da verdade, ajudando-se ao longo do caminho. Podemos esperar que Amoris Laetitia faça jus à descrição de diálogo que se encontra neste documento.


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