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Cresce a insatisfação generalizada de estudantes e professores chilenos

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01 Julho 2011

Com a marcha qualificada de histórica, estudantes e professores jogaram na cara do governo de direita de Piñera que o descontentamento não diz respeito apenas à qualidade e ao custo da educação, mas que a insatisfação generalizada está aumentando.

A reportagem é de Christian Palma e está publicada no jornal argentino Página/12, 01-07-2011. A tradução é do Cepat.

"Vai cair e vai cair... a educação de Pinochet". O grito – herança modificada da ditadura – podia ser ouvido bem forte na Alameda, a principal avenida de Santiago. Perto das 11h, milhares de pessoas se amontoavam na praça Itália, que divide Santiago entre a classe alta e a outra, prontas para iniciar uma marcha qualificada de história e que jogou na cara do governo de direita de Sebastián Piñera que o descontentamento não diz respeito apenas à qualidade e ao custo da educação, mas que a insatisfação generalizada está aumentando. E de que maneira? Em dados conservadores, foram 150.000 os manifestantes na capital, nesta quinta-feira, além de várias milhares de outras pessoas que aderiram à convocação conjunta dos universitários, pinguins e professores em outras regiões.

Há anos os estudantes secundaristas e universitários vêm reclamando uma mudança radical na educação. Na essência, exigem igualdade, equidade e gratuidade para o ensino superior, a estatização do ensino médio e o fim dos lucros.

O modelo educativo atual é um estorvo que vem dos tempos de Pinochet, cujas modificações de 1979 e 1981 já não se sustentam. "Houve avanços", reconhecem os atores, contudo não são suficientes para cobrir "o direito à educação".

A marcha desta quinta-feira – à qual também se somaram trabalhadores, empregados fiscais, ambientalistas e uma infinidade de pessoas anônimas – foi precedida por várias manifestações massivas relacionadas com este tema e com outras demandas cidadãs, como a reivindicação de milionários calotes perpetrados por uma grande rede de lojas de departamento, a letra pequena em muitos projetos de lei ou a aprovação de uma central hidroelétrica na Patagônia.

"As pessoas estão cansadas e se sentem enganadas", garante Rodrigo Morales, sociólogo, que chegou à manifestação carregando uma grande bandeira "contra o lucro". Carolina Díaz, estudante de enfermagem, acrescenta: "Estamos insatisfeitos com a condução do governo, que, ao assumir em 2010, apresentou promessas de excelência. Também com o modelo econômico e a classe política em geral".

Entre tambores, trombetas e máscaras, sobressaíam as numerosas faixas e lenços, onde a mensagem apontava para o presidente do Chile e seu ministro da Educação: "Lavín... Piñera... a mesma carteira" ou "Educar não é chegar e levar", em alusão ao slogan da La Polar, a rede de lojas de departamento acusada de inflar seus lucros e renegociar unilateralmente com clientes em atraso nos seus pagamentos, endividando-os pelo resto da vida. O mar de gente que ocupava quadras e quadras se deslocou ordeiramente até a Praça dos Heróis, com a escala em frente ao palácio La Moneda, próximo ao Ministério da Educação que estava protegido por uma grande quantidade de efetivos policiais.

A presidenta da Federação de Estudantes da Universidade do Chile, Camila Vallejo, contestou o governo ao defender que "o movimento estudantil tem cada vez mais adesões de diferentes setores da sociedade". Na véspera, o governo disse que a politização das mobilizações, a duração das mesmas e a antecipação das férias de inverno nos mais de 200 colégios paralisados, enfraqueceria os protestos. Entretanto, nada disso aconteceu, ao menos no calor do que se viu nesta quinta-feira nesta cidade de seis milhões de habitantes.

"Se as autoridades governamentais não são capazes de resolver os problemas, que sejam os cidadãos a decidirem", acrescentou Vallejo apelando à realização de um plebiscito as demandas da educação.

Paloma Muñoz, porta-voz dos pinguins, enfatizou que a antecipação das férias de inverno não os desanima.

O presidente do Colégio de Professores, Jorge Gajardo, garantiu que "se demonstra que este movimento é real e é necessário que seja levado em conta". Acrescentou que "se não houver mudanças e o ministro continuar a administrar este conflito com os mesmos critérios que utilizou até aqui, nós vamos fazer uma campanha pela antecipação das férias".

A explicação do ministro Joaquín Lavín é que "se continuássemos com a paralisação das aulas, teríamos que alongar o ano escolar até depois de 14 de janeiro. É uma medida para proteger o ano escolar, estamos preocupados com a recuperação das aulas". Contudo, para os dirigentes, esse não é o caminho para a retomada do diálogo.

A isso se deve acrescentar o rechaço efetuado na quarta-feira à noite pelos reitores das universidades tradicionais à proposta do Ministério, pois consideraram-na incompleta. Na quinta-feira, Piñera reafirmou o compromisso do seu governo com a Educação. "Se quisermos melhorar a educação, temos que fazê-lo de forma educada, de forma reflexiva e responsável. E esse é o compromisso do nosso governo", indicou.

Assim sendo, o panorama para um dos ministros melhor avaliados até antes do conflito estudantil se vê em situação crítica. As reformas não são fáceis de aplicar, implicam acordos políticos e muito diálogo. Dois pontos que a oposição assegura não existirem neste governo.

Além disso, os estudantes, que já têm a escola do pinguinaço de 2006, deram sinais de baixar a paralisação. Por mais que digam publicamente que derrubar o Lavín não é a solução, a margem de ação e respaldo político de seu setor ao eterno presidenciável se esgotam.

Há cinco anos, Michelle Bachelet teve que modificar o seu gabinete para distender o ambiente, quando a rebelião dos pinguins a colocou em xeque.

Perto das14h, a marcha começou a terminar, ao mesmo tempo que começavam os típicos enfrentamentos com os carabineiros. Quadro que se repetiu ao longo do Chile.


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