Os bispos paraguaios condenam a maçonaria e a corrupção

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Por: Jonas | 13 Novembro 2012

No Paraguai, ao final da 196º Assembleia da Conferência Episcopal do país, os bispos redigiram uma carta pastoral em que afirmam – entre outros pontos – que a corrupção, a injustiça e a impunidade no mundo político, social e econômico fragilizam a fé e a vontade de trabalhar pelo bem comum.

A reportagem é publicada no sítio Religión Digital, 11-11-2012. A tradução é do Cepat.

Num documento com quatro partes, os bispos mencionam os aspectos positivos da evangelização, que tem acompanhado o povo, sendo a luz da unidade e razão do sentido espiritual à nação paraguaia, desde seus inícios até o presente. Nesse contexto, mencionam que o conhecimento e o acesso à Sagrada Escritura permitiram que milhares de pessoas se aproximassem dos retiros espirituais, alimentando a fé em Jesus Cristo, a partir da Palavra de Deus. Foram – afirmam – protagonistas da conversão pessoal e se aproximaram mais dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia.

O documento também destaca que em muitas comunidades e famílias constatam-se alguns sinais claros que a evangelização está desenvolvendo uma fé mais madura e integral. Valorizam, igualmente, a presença dos jovens na Igreja, tanto nos grupos e comunidades juvenis como nos seminários e casas de consagrados religiosos; bem como o protagonismo pastoral das famílias organizadas, os movimentos de leigos apostólicos, as comunidades eclesiais de base (CEBs), que vão renovando decididamente a vida cristã nas paróquias e nas dioceses.

Em contrapartida, afirmam que veem em muitas pessoas, crianças, jovens e adultos, do povo paraguaio, o “rosto do Senhor”. “Reconhecemos-lhes – sublinham – na dor de muita gente desapontada com a justiça, consumida pela pobreza e manipulada pela corrupção, assim como a preguiça espiritual em muitos católicos que rejeitam a educação na fé, ao demonstrar pouco interesse na formação doutrinal, integral e comunitária ao longo de toda a vida”.

Os bispos também mencionam, como uma ameaça permanente, a separação entre fé e vida, posto que se percebe pouca incidência da fé cristã na melhoria de nossa realidade social, política e cultural. Entre outros obstáculos externos, ressaltam também: “A realidade do relativismo globalizado, que com maior força prescinde de Deus e combate a religião cristã, assim como a corrupção, a injustiça e a impunidade no mundo político, social e econômico fragilizam a fé e a vontade autêntica de trabalhar pelo Bem Comum”.

Para responder estas realidades, os bispos se propõem tornar mais conhecidos os documentos da Igreja, o catecismo e o encontro com Jesus Cristo na Igreja, tal como foi concluído no último Sínodo dos Bispos.