Por: Cesar Sanson | 25 Julho 2012
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região divulgou nota acusando a GM de locaute: “Esta atitude antidemocrática da GM se caracteriza como locaute (paralisação patronal), o que é proibido pela legislação brasileira”, afirma a nota.
Eis a nota.
Os trabalhadores da General Motors foram surpreendidos, nesta terça-feira, dia 24, com a decisão da empresa de impedir a entrada de todos na fábrica. Até mesmo os funcionários terceirizados foram proibidos de ter acesso à empresa.
Os trabalhadores do terceiro turno, que estavam dentro da fábrica, receberam ordens para que saíssem antes mesmo do término do expediente.
Já os funcionários que iriam assumir o 1º turno receberam o comunicado da empresa nos pontos de ônibus, entregue pelos próprios motoristas. Ninguém foi levado à fábrica. Esta atitude antidemocrática da GM se caracteriza como locaute (paralisação patronal), o que é proibido pela legislação brasileira.
A paralisação acontece no dia em que havia sido programado um ato unificado na empresa entre sindicatos e centrais sindicais e às vésperas de importantes reuniões entre a GM, o Sindicato e o governo federal.
Esta atitude só aumenta a insegurança entre os trabalhadores e deixa clara a intenção da montadora em realizar uma demissão em massa a qualquer momento e impedir a resistência dos metalúrgicos.
É inadmissível que uma empresa que recebe todo tipo de recursos públicos e ajuda dos governos tome uma atitude dessas.
O Governo Federal tem de assumir sua responsabilidade em defesa dos empregos e tomar uma atitude enérgica em relação à GM.
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Locaute, acusa o Sindicato - Instituto Humanitas Unisinos - IHU