''Não é compatível ser católico e maçom''

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16 Janeiro 2012

O cardeal José Policarpo, arcebispo de Lisboa, aproveitou a coletiva de imprensa do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa para atacar a maçonaria. Do santuário de Fátima, o cardeal assegurou, taxativamente: "Não é compatível ser católico e maçom", porque a francomaçonaria "rejeita os fundamentos da fé, a aceitação da palavra de Deus e da revelação sobrenatural".

A reportagem é do sítio Religión Digital, 13-01-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Questionado pelos jornalistas, o patriarca de Lisboa fez ainda uma breve síntese da história da maçonaria, desde as suas origens "canônicas". Em sua opinião, ela "nasceu dentro da Igreja como uma espécie de irmandade dos construtores das catedrais e por isso se chamam maçons". O purpurado português foi desde as origens até a atualidade, para concluir que, "hoje em dia, a maçonaria faz parte da sociedade".

"Sabe-se há muito tempo que ela tem influência na política. Acho estranho que algumas pessoas se surpreendam com isso", disse o cardeal patriarca e presidente da Conferência Episcopal.

Dom José Policarpo também considera que "não é necessário" que os funcionários públicos ou os políticos revelem a sua filiação maçônica. "Não vejo que isso tenha uma maior importância".

Em 1983, a pedido do Papa João Paulo II, o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Ratzinger, se pronunciou sobre o assunto. "Mantém-se inalterada a opinião negativa da Igreja sobre as associações maçônicas, já que seus princípios sempre foram considerados irreconciliáveis com a doutrina da Igreja. A filiação à maçonaria continua sendo proibida", escreveu Ratzinger.