Filipinas. “Só resta rezar e chorar”

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Por: André | 21 Novembro 2013

O fundador e presidente dos Mensageiros da Paz, o padre Ángel García, aterrissou nas Filipinas para avaliar as consequências do tufão ‘Yolanda’, para entregar kits de primeiros socorros nas zonas mais afetadas e preparar um plano de reconstrução de colégios.

 
Fonte: http://bit.ly/18PTb5T  

A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 19-11-2013. A tradução é de André Langer.

O padre Ángel (na foto), que já viajou com ajuda humanitária para países que sofreram catástrofes naturais como o Haiti, garante que a ajuda imediata é de “vital importância”.

Por isso, apesar da umidade, das altas temperaturas ou das grandes distâncias, o sacerdote tem claro o seu objetivo: ajudar os mais necessitados, como os habitantes de Daanbantayan, no Norte de Cebu, que perderam tudo, mas para quem a ajuda humanitária representa um motivo de esperança, segundo recorda a Ong.

“Diante do horror e de tanta tragédia só resta rezar e chorar”, explica o padre Ángel desde epicentro do tufão. E acrescenta: “Dói na alma, como disse o nosso Papa Francisco, ver tantas mulheres abandonadas e tantas crianças sozinhas, vagando tristes e sem família”.

O fundador dos Mensageiros da Paz, que já prestou socorro a catástrofes de todos os tipos, sabe ver também o lado positivo da situação. E conta a história do diretor de um orfanato de Tacloban, que “fez 40 crianças subirem ao telhado e, ali, se salvaram quase todos, agarrados uns aos outros, embora alguns tenham morrido”. Diante de gestos deste tipo, o padre Ángel conclui: “Estes é que são heróis”.

Na sua opinião, “esta tragédia está sendo maior porque há menos ajuda internacional; não porque não chega, nem se perca pelo caminho, mas porque não está sendo enviada. Não há muitos cooperadores estrangeiros, e os países europeus reduziram suas contribuições em relação a outras catástrofes recentes”.

Também assegura que “a solidariedade entre os próprios filipinos está suprindo os cortes da ajuda externa e a impossibilidade do Governo do país atender todas as necessidades. Há milhares de voluntários filipinos colaborando, mas eles sozinhos não conseguem dar conta. Vai custar muito a este país voltar à normalidade. A crise europeia está fazendo com que os efeitos do tufão Yolanda sejam mais duros e mais duradouros”.

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