Pietro Parolin deseja ser contagiado pela alegria e espírito de simplicidade do Papa

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Por: Jonas | 04 Outubro 2013

O até agora núncio apostólico da Venezuela e, a partir do dia 15 de outubro, novo secretário de Estado do Vaticano, dom Pietro Parolin (foto), assegurou que espera ser contagiado, durante o desempenho de seu trabalho, pela “alegria” e o “espírito de simplicidade” do papa Francisco.

 
Fonte: http://goo.gl/7YLaCA  

A reportagem é publicada por Religión Digital, 02-10-2013. A tradução é do Cepat.

“Corresponde-me ajudar o Papa. Impressiona-me que ele carregue sua carga com muita alegria e eu espero que essa alegria me contagie, esse espírito de simplicidade. Sobretudo, espero me contagiar, porque realmente o admiro pela sua espiritualidade, pela relação que tem com Deus”, afirma numa entrevista concedida à revista Mundo Cristão.

Além disso, destaca que, após estar “tão imerso” na realidade da Venezuela, agora terá que se inteirar de todos os assuntos, colocar-se “em dia” sobre aquilo que o Papa deseja fazer, como reformar a Cúria.

“O Papa, como já se sabe, quer reformar a Cúria, os organismos vaticanos. Já deu o mandato ao grupo de oito cardeais, que são especialistas em diferentes matérias. Pretende reformar a estrutura de governo da Igreja, através do trabalho desta comissão. Eu me coloco diante de Deus. O Senhor fala por meio da história. Ele dirá o que temos que fazer”, acrescenta.

Parolin assegura que quando o Papa lhe pediu para que fosse seu secretário de Estado, foi “uma grande surpresa”, pois embora seu nome fosse cogitado para algum cargo na Secretaria de Estado, não pensava “nunca” que fosse “uma nomeação deste nível”, de “muita responsabilidade”.

Perguntado sobre o trabalho do Papa em favor da paz na Síria, Parolin destaca que Francisco deu “um incentivo muito forte” para paz, colocando “todos os meios da Igreja em favor da paz” e “incentivando a diplomacia vaticana a fazer tudo pela paz”. “Esta é a justificativa para o fato da Igreja católica ter presença deste tipo em nível internacional”, enfatiza.

Finalmente, destaca que a Igreja “sempre” caminhou na mesma direção, embora admita que agora perceba “algo fresco, de espontaneidade”. Nesta linha, recorda que a Igreja existe “em função do mundo” e deve servi-lo “com sua própria identidade”.