Por: Jonas | 17 Agosto 2013
“É um absurdo. Os islamistas estão desafogando a sua raiva sobre nós, mas os cristãos não foram os únicos que se manifestaram. Pelo menos 33 milhões de egípcios pediram a renúncia do presidente Morsi”, disse a Ajuda à Igreja que Sofre, o bispo copta-católico de Assiut, dom Kyrillos William Samaan (na foto, à esquerda das crianças), ao protestar pelos ataques contra a comunidade copta egípcia.
Fonte: http://goo.gl/XnPBQf |
A reportagem é publicada no sítio Vatican Insider, 16-08-2013. A tradução é do Cepat.
“Numerosos edifícios religiosos foram atacados – apontou o bispo – e na cidade de Sohag, os extremistas até içaram uma bandeira da Al-Qaeda na Igreja de São Jorge”. Nestes dias, e em particular no último dia 14 de agosto, foram atacadas cerca de 30 igrejas, segundo a Ajuda à Igreja que Sofre, sobretudo em Assiut, uma das dioceses mais atingidas. Os islamistas também destruíram o mosteiro do Bom Pastor, várias lojas de cristãos e a livraria da organização protestante Bible Society. Independente disto, durante os atentados, muitos muçulmanos marcharam lado a lado com os coptas, razão pela qual dom William interpreta este gesto de solidariedade como um sinal de esperança. “Este é o verdadeiro Egito: cristãos e muçulmanos unidos”, disse.
Enquanto isso, o Grande Imã de Al-Azhar, a sede do mais importante centro teológico sunita e que se localiza no Cairo, condenou fortemente, durante o sermão de hoje, os ataques contra as igrejas cristãs “e a perseguição contra os coptas”, acusados pela Irmandade Muçulmana de serem os artífices dos protestos contra o presidente islâmico Morsi. O sermão foi transmitido ao vivo pela televisão estatal egípcia.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
“O verdadeiro Egito? Cristãos e muçulmanos unidos”, afirma bispo de Assiut - Instituto Humanitas Unisinos - IHU