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07 Novembro 2014

Mais de um mês após o desaparecimento de 43 estudantes em Iguala, oeste do México, que foram sequestrados por policiais corruptos, a crise política não para de crescer. A incapacidade das autoridades em encontrá-los tem provocado revolta entre os mexicanos, em uma onda que já se estende para além das fronteiras, abalando o governo e toda a classe política. A imagem do México foi manchada por um caso que revela as falhas de um Estado incapaz de erradicar a violência, a impunidade, a corrupção e a infiltração de suas instituições pelos carteis do narcotráfico.

A reportagem é de Frédéric Saliba, publicada pelo jornal Lee Monde e reproduzida pelo Portal Uol, 06-11-2014.

É a mais grave crise já enfrentada pelo presidente Enrique Peña Nieto, desde que ele assumiu o cargo no final de 2012. Mas seu mandato havia começado bem. A comunidade internacional elogiava a aprovação de uma série de reformas, no setor fiscal, de ensino e energias, que por muito tempo ficaram entravadas no Congresso. Em fevereiro, Peña Nieto chegou a ser capa da prestigiosa revista americana "Time", com o título "Saving Mexico" ["Salvando o México"].

Esse panorama promissor se rompeu bruscamente na noite de 26 de setembro. Durante a madrugada, no Estado de Guerrero, policiais da cidade de Iguala abriram fogo contra uma centena de estudantes da escola rural de Ayotzinapa que foram fazer uma coleta de fundos. Resultado: seis mortos e vinte feridos. Uma das vítimas foi encontrada com o rosto marcado por terríveis sinais de tortura. Os policiais levaram outros 43 jovens, antes de entregá-los ao cartel Guerreros Unidos.

A ira da população, revoltada com essa violência sangrenta contra os estudantes, aumentou após as revelações sobre o envolvimento do prefeito de Iguala, José Luís Abarca, e de sua esposa, María de los Ángeles Pineda, ligados aos Guerreros Unidos. Segundo a investigação, o casal deu ordens aos agentes municipais de atacar os estudantes dessa escola, conhecida por ser um bastião de militância regional, para que eles não perturbassem a cerimônia de uma instituição de proteção à infância, dirigida por Pineda.

Desde então o casal se encontra foragido, e as buscas pelos desaparecidos estagnaram, apesar de 2 mil policiais federais e militares estarem fazendo uma varredura pela região. Mas 56 policiais municipais e narcotraficantes foram presos, e as confissões de alguns deles permitiram a descoberta de valas contendo 38 corpos. Contudo, a lentidão na identificação aumenta a dor da espera para os parentes dos desaparecidos, que falam em um "crime de Estado".

 

Territórios nas mãos de cartéis

Essa crise levou à renúncia do governador de Guerrero, Ángel Aguirre, acusado de "omissão" em relação às ligações mafiosas do ex-prefeito de Iguala em um dos Estados mais violentos e mais pobres do país. As manifestações de revolta respingaram em Peña Nieto, que levou dez dias para se pronunciar sobre esse caso. Pior, esse caso revela o fracasso da estratégia de segurança do presidente, que não consegue controlar territórios que estão nas mãos de cartéis.

Nieto, cujo mandato marca a volta do Partido Revolucionário Institucional (PRI, centro) ao poder, passou a questão da segurança para segundo plano dando preferência a um discurso triunfante sobre suas promissoras reformas, sem atacar o sistema político-mafioso, instaurado pelo PRI há décadas.

O antigo partido hegemônico, que governou sozinho o México de 1929 a 2000, não é o único partido culpado. Os dirigentes do Partido da Revolução Democrática (PRD, esquerda), a maior parte deles oriundos do PRI, por muito tempo apoiaram o governador de Guerrero, antes de ceder à pressão popular. Até Andrés Manuel López Obrador, candidato derrotado da esquerda nas eleições presidenciais de 2012, é suspeito de ter acobertado os desvios do ex-prefeito de Iguala.

Para tentar desativar essa bomba-relógio, Peña Nieto vem insistindo em sua vontade de reforçar o Estado de direito. A polícia federal assumiu o controle de quatorze municípios de Guerrero, corroídos pelos cartéis. Na quarta-feira (29), o presidente conversou durante quase cinco horas com os pais de desaparecidos, comprometendo-se a intensificar as buscas. Na saída, esses pais se declararam "decepcionados" e "desconfiados" com o governo, ameaçando radicalizar seus protestos caso os desaparecidos não sejam encontrados em breve.

Já os estudantes das escolas rurais do país, que surgiram com a revolução de 1910, estão mais determinados do que nunca. Seus métodos de mobilização são muito eficazes (bloqueios em estradas, tomada de pedágios, ocupações de prédios públicos...), reivindicando o legado revolucionário de guerrilheiros célebres dos anos 1960-1970, como Lucio Cabañas, da escola de Ayotzinapa.

Se o governo não elucidar esse caso, rompendo radicalmente com a lei do silêncio das elites políticas em relação à corrupção e à impunidade, a credibilidade da jovem democracia mexicana e as perspectivas de reformas poderão estar em risco.


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