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27-02-1767 – O decreto secreto de Carlos III que expulsou os jesuítas da Espanha

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03 Março 2014

 
 

Há exatos 247 anos houve um dos momentos mais marcantes, cruéis e eficientemente organizados para supressão da Companhia de Jesus. Diferentemente de outros perseguidores dos jesuítas – por exemplo: Pombal (em Portugal) e o Parlamento Francês – a fé, a devoção e a piedade de Carlos III estavam acima de qualquer suspeita em Roma.

A reportagem é publicada pelo blog Jesuit Restoration, 27-02-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Isso o fez o perseguidor por excelência da Ordem. Facilmente seduzido por seus assessores, que eram ligeiramente antijesuítas, Tannuci e Aranda, o Rei, logo deciciu lidar com a questão dos jesuítas de forma rápida e decisiva. Uma carta forjada na qual o padre Superior Geral da Companhia, Lorenzo Ricci, questionava a “legitimidade” do rei provocou tanta raiva neste que nunca mais iria passar.

Uma investigação de grande envergadura foi instalada em relação aos jesuítas, investigação secreta que seria levada a cabo, de forma extensiva, na terra da Inquisição. Dentro de seis meses um enorme arquivo foi produzido e apresentado no final de janeiro a um Conselho Extraordinário.

A decisão de expulsar os jesuítas foi tomada, e a precisão e sigilo dos planos para levar isso adiante foram marcantes. Apenas quatro homens, além do rei, sabiam dos planos, incluindo Aranda e Monino, em Roma. Todas as ordens a serem despachadas no país e fora dele foram seladas em envelopes, e as instruções eram de que nenhum destes deveriam ser abertos até a véspera de 02-04-1767 sob pena de morte. De forma semelhante, uma carta foi selada e enviada a todos os governadores.

Vale a pena a sua leitura:

“Eu revisto-o com toda a minha autoridade e poder real para que possas guerrear, com mãos fortes, contra a congregação dos jesuítas. Tu deves capturar todos os religiosos e levá-los dentro de 24 horas ao porto mais próximo, onde embarcarão em navios especialmente encomendados. Ao prendê-los, selarás os arquivos e os documentos das pessoas, não permitindo a nenhum deles levar o que quer que seja, mas somente seus livros de oração e roupas estritamente necessárias para a viagem. Se, após este embarque, um único jesuíta – mesmo doente ou a morrer – permanecer em nosso departamento governamental, tu serás punido com a morte. Assim ordena o Rei da Espanha”.

Contextualização – Rei Carlos III

Carlos III foi o Rei da Espanha e das índias espanholas de 1759 a 1788. Reinou durante um império em declínio. Tentou evitar este declínio com um programa de modernização, em que promovia o comércio e a ciência. Descrito como um reino do “absolutismo iluminista”, curiosamente não considerado como um oxímoro por muitos historiadores, ele viu o enfraquecimento da Igreja – e particularmente dos mosteiros – como parte desta modernização.

Seu programa incluía um crescimento hostil em direção aos jesuítas, e nesta curiosa miopia dos “governantes iluministas”, a supressão da Companhia levou ao desmantelamento da rede de educação mais efetiva do Império Espanhol. Com uma paixão inquestionável para promover a ciência, parece que seu ódio para com os jesuítas superou este fato e muitos professores de ciências foram mandados para o exílio.

O papado também era visto como uma ameaça ao seu absolutismo, e portanto à sua habilidade de realizar as reformas necessárias. Ele não permitiu breves papais na Espanha sem a permissão real. O seu desejo era subjugar o papado à coroa. A lealdade dos jesuítas para com o papa apenas aumentava sua hostilidade. A presença internacional dos religiosos o deixou particularmente paranoico em relação à lealdade deles com a Coroa Espanhola, em especial nos territórios de missão, sobretudo as colônias americanas. Ou seja, ele se mostrava suscetível à propaganda hostil sobre os jesuítas na Corte Espanhola, querendo acreditar no pior, por exemplo: que eles fomentaram os motins em Madri, no ano de 1766, que se espalharam pelo país inteiro.

Há muitas contradições na personalidade de Carlos III. Apesar de seu desejo de enfraquecer a Igreja, ele permaneceu um católico romano sincero e fiel. Uma política nacional progressista incluiu o cancelamento de um imposto sobre a farinha a fim de estimular o comércio, a promoção da liberdade de expressão, uma imprensa forte, e o incentivo à propriedade privada. Esta política nacional foi prejudicada por uma política externa desastrosa. Uma invasão infeliz aconselhada por Portugal levou a uma guerra que resultou na tomada de Gibraltar pela marinha britânica e na perda de Havana e Manila. Estas duas últimas colônias voltariam ao domínio espanhol apenas depois da transferência da Flórida para os ingleses.

Veja também;

  • 17-02-1829 - Os jesuítas retornam para Portugal
  • 12 de fevereiro de 1799. Kareu torna-se o superior geral dos jesuítas na Rússia
  • XVI Simpósio Internacional Companhia de Jesus. Da Supressão à Restauração

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