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Um jesuíta "pastor de gays": "É hora de acolhê-los". Entrevista com Andrea Dall'Asta

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26 Outubro 2015

O padre Andrea Dall'Asta não esconde que ele é a referência espiritual de um grande número de homossexuais, que há anos frequentam o centro jesuíta San Fedele, em Milão, com a certeza de saber que serão acolhidos. E é precisamente em virtude desse hábito que o sacerdote – escritor, ensaísta, crítico de arte, aluno e amigo de cardeal Carlo Maria Martini – usa palavras claras sobre a necessidade de que a Igreja "não se isente dos novos desafios" postos por aqueles que pedem o fim da homofobia por parte da Igreja e de alguns movimentos eclesiais.

A reportagem é de Zita Dazzi, publicada no jornal La Repubblica, 24-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

O tema também foi lançado de forma surpreendente pelo monsenhor polonês que "saiu do armário" apresentando ao mundo o seu companheiro de vida. O que você acha?

A decisão de denunciar publicamente a sua relação homossexual com um leigo foi decisivamente inoportuna, especialmente às vésperas do Sínodo sobre a família. Sendo sacerdote, ele estava vinculado à promessa de celibato, independentemente do fato de ser homo ou heterossexual.

Para além das formas e dos tempos, o objetivo dessa "saída do armário" era chamar a atenção para um dos temas tabu para a Igreja: o amor gay. Estou errado?

O Mons. Charamsa se fez paladino de uma causa – a da denúncia da homofobia dos ambientes eclesiais e a reivindicação dos direitos dos homossexuais – que criou uma grande confusão. No entanto, eu acho que algumas das suas afirmações – mal colocadas – são intuições interessantes que a Igreja dificilmente pode ignorar.

Ainda há renomados expoentes do mundo católico que consideram a homossexualidade como uma doença a se curar.

A teoria de possíveis terapias voltadas às pessoas homossexuais, para que tomem um caminho de conversão à heterossexualidade, deverá necessariamente ser submetida a sérios estudos e aprofundamentos.

E depois?

Parece-me mais do que nunca urgente uma profunda reflexão teológica e antropológica. O que significa dizer "amar segundo a própria natureza"? A Igreja é chamada a novos desafios. Alguns ambientes eclesiais são chamados a abordar esses temas com maior serenidade e abertura, superando o medo e a tentação de se fechar em posições de condenação e que, em vez disso, pedem estudo, debate e diálogo. Trata-se de abordar os problemas com grande liberdade, sem assumir posições de intolerância.

Em San Fedele, vocês estão hospedando uma mostra sobre a discriminação dos homossexuais em Uganda.

Refletimos sobre a discriminação em Uganda para denunciar todas aquelas situações em que aqueles que se mancham com o "crime de homossexualidade" são condenados e punidos, até o enforcamento. É uma mostra que fala de pessoas que pedem para ser reconhecidas na sua humanidade, no seu direito de "ser" elas mesmas, na consciência de que não pode haver construção de uma sociedade senão no respeito e na acolhida das diferenças.

Quanto ainda será preciso para que a Igreja italiana dê um passo rumo à acolhida dos casais gays?

Não devemos confundir os direitos civis com o matrimônio cristão, posto em uma visão de fé, que se contrai entre um homem e uma mulher. É necessário que a Igreja reflita sobre o que significa acolher na própria comunidade pessoas do mesmo sexo que se querem bem e que desejam começar uma séria caminhada cristã. Se o Evangelho é dirigido a todos, é preciso dar respostas críveis.

O que a Igreja deveria fazer para se livrar dos preconceitos?

Muitas vezes, eu encontro pessoas que se declaram homossexuais. No entanto, quando eu me encontro diante delas, eu nunca penso sobre o fato de estar com pessoas "diferentes". Eu simplesmente estou falando com pessoas que vivem as suas aspirações e frustrações, os seus fracassos e desejos, os problemas da sua vida cotidiana. Eu me faço uma pergunta: "Como a vida dessa pessoa pode encontrar a sua realização? Como ela pode se reconciliar consigo mesma, com os outros, para se abrir ao mundo e a Deus?". De acordo com essa preocupação, eu convido as pessoas a fazerem um caminho de reflexão sobre elas mesmas e sobre o sentido profundo da sua vida, independentemente da orientação sexual. É uma tarefa da qual ninguém pode escapar.

A contrariedade do mundo eclesial contra as escolas que fazem iniciativas para educar ao respeito e para evitar a homofobia, atividades rotuladas como "pró-gênero", certamente não ajuda. O que fazer?

Eu acredito que esse tema é abordado com grande e culpada superficialidade. Falta uma formação das consciências ao respeito das pessoas, à diversidade de cada um. Todas as sociedades sempre precisam encontrar bodes expiatórios. Nesse sentido, as pessoas homossexuais foram mais expostas do que outras a discriminações e violências. Pensemos em como os homossexuais sofreram sob a ditadura nazista.

E hoje?

Custamos a nos fazer a pergunta: como considerar o amor homossexual? Qual é o seu valor? Ele tem uma legitimidade própria ou simplesmente deve ser condenado E se ele tem um sentido, como situá-lo dentro de uma sociedade? É um debate mais aberto do que nunca, tanto dentro quanto fora da Igreja.


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