29 Julho 2015
Continuam sequestrados outros seis religiosos. Mais de 20 mil são as pessoas desaparecidas. "Essa pequena chama" de esperança "permanece sempre viva. Rezamos para que se possa ter alguma notícia tranquilizadora. Naturalmente, quanto mais o tempo passa, mais essa pequena chama se torna sutil, mas não está absolutamente extinta. De vez em quando, ouvem-se rumores tranquilizadores e vozes contrárias, mas nunca conseguimos ter alguma prova certa".
A reportagem é do sítio do canal italiano TV2000, 27-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A afirmação é do núncio em Damasco, Dom Mario Zenari, em uma entrevista ao TG2000, o telejornal do canal TV2000, comentando o apelo do Papa Francisco pela libertação do padre jesuíta Paolo Dall'Oglio e outros seis religiosos raptados na Síria.
Dom Zenari recordou que, "ao todo, os eclesiásticos sequestrados, dos quais não se sabe nada, são sete: há dois bispos ortodoxos, o padre Paolo Dall'Oglio, outros dois jovens sacerdotes sequestrados poucos meses antes dos dois bispos ortodoxos, um monge da comunidade do padre Paolo sequestrado três a quatro meses atrás, dos quais não sabe de nada, até o último sacerdote sequestrado há alguns meses. Também devo lembrar que, infelizmente, os sequestrados, principalmente sírios, mas também estrangeiros, são milhares. Chega-se até a 20 mil pessoas desaparecidas, das quais não se tem nenhum vestígio".
Neste momento, observou o núncio na Síria, "buscamos ouvir, ver, obter informações e, ao mesmo tempo, como disse o papa, rezar. Pensamos nos seus sofrimentos e nos dos parentes e amigos. O sofrimento é agravado pelo fato de que não temos notícias".
"O chamado do papa sempre faz muito bem – concluiu Dom Zenari –, desperta as consciências e é um conforto para as famílias das pessoas desaparecidas. Provavelmente, os apelos do papa foram ouvidos até pelos sequestradores. Esperamos que ainda haja um pouco de humanidade entre as pessoas que cometem esses sequestros. Ao menos, poderiam oferecer alguma informação."
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Pe. Dall'Oglio: a pequena chama da esperança permanece viva - Instituto Humanitas Unisinos - IHU