Painel solar pode gerar até 24% mais energia que a média consumida por uma casa no Paraná

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15 Julho 2015

Estudo mostra que Curitiba tem potencial para a geração de energia solar mesmo havendo o mito de que, por ser a capital mais fria do país, a cidade teria poucas condições para esta forma de geração de energia elétrica.

A reportagem foi publicada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná e reproduzida por EcoDebate, 14-07-2015.

Um estudo realizado com dados da microusina solar instalada no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) mostra que um sistema feito com painéis fotovoltaicos de silício policristalino, um dos materiais disponíveis no mercado avaliado pelo Centro de Energias da instituição, tem condições de gerar em Curitiba, por mês, até 24% mais energia que a média consumida por residências paranaenses mensalmente.

A pesquisa mostra que de fevereiro a junho deste ano o sistema gerou um acumulado de 1056 kWh, uma média mensal de 211 kWh, geração superior ao consumo médio por mês de uma casa no Paraná. Em 2013, de acordo com o Anuário Estatístico de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), uma residência paranaense consumia 170 kWh por mês.

O estudo analisou os dados a partir de fevereiro porque foi nesta data que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) autorizou o Tecpar a interligar o sistema à rede, possibilitando a operação do sistema e o consumo da energia gerada pelos painéis. A interligação da plataforma geradora à rede do Tecpar atende um dos objetivos contidos no Decreto Estadual 8.842/2013, que cria o Programa Smart Energy Paraná, vinculado ao o Programa Paraná Inovador, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

De acordo com a pesquisadora do Centro de Energias Débora Cristina Colla, que avaliou os dados obtidos dos painéis, essa média de geração mostra que Curitiba tem potencial para a geração de energia solar e que os sistemas geradores podem conseguir bons resultados na cidade, mesmo havendo o mito de que por ser a capital mais fria do país, Curitiba teria poucas condições para esta forma de geração de energia elétrica.

“Esses dados locais dão segurança às pesquisas científicas e ao mercado de que há potencial de geração de energia solar em Curitiba. É importante também para o consumidor avaliar a possibilidade de investir neste sistema. O retorno quanto à eficiência do painel e à performance do conjunto para a região é satisfatório”, pontua.

Débora ressalva, porém, que como os dados foram obtidos em apenas uma parte do ano, sua maioria no outono, é possível que a média de geração seja diferente quando for avaliada a produção de energia solar ao longo de um ano completo. “Enquanto isso, continuamos a pesquisar o custo-benefício dessa geração para a cidade e para o estado”, ressalta a pesquisadora.

Consumidor

O consumidor que tenha interesse em instalar painéis solares já tem amparo legal para consumir a energia gerada. Pela legislação brasileira, caso uma unidade gere mais energia do que consuma, pode devolvê-la à rede, gerando um bônus que pode ser compensado em períodos de maior consumo em um prazo limite de 36 meses.

Usando como exemplo os dados obtidos pelos painéis do Tecpar e a média do consumo no estado, se uma residência consumisse 170 kWh em um mês, tendo produzido 211 kWh, a diferença de 41 kWh poderia ser usada para abater a conta de luz quando o consumo for maior que a produção.

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