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Más de 100 millones de niños en el mundo son víctimas de explotación

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13 Junho 2017

Unos 61 millones de niñas y niños no van a la escuela, muchos de ellos por tener que trabajar.

El reportaje fue publicado por Telesur TV, 12-06-2017.

En el mundo se registran 168 millones de niños que son víctimas del trabajo infantil, de los cuales más de 80 millones ponen en riesgo sus vidas realizando labores peligrosas.

Las regiones de Asia y África tienen los índices más altos de menores dedicados a actividades laborales: casi 78 millones, equivalente al 9.3 por ciento de la población infantil.

En América Latina y el Caribe, existen 13 millones de niños, niñas y adolescentes en fuentes laborales. Un 50 por ciento de la tasa de empleo infantil en Latinoamérica se concentra en la agricultura debido a la mayor presencia de la informalidad.

La Organización Internacional del Trabajo (OIT) en el año 2002 propuso la fecha 12 de junio para conmemorar el “Día mundial contra el trabajo infantil”, con el objetivo de concientizar acerca de la magnitud de este problema y aunar esfuerzos para erradicar esta realidad.

Fares ha servido mesas, ha vendido helados, ha limpiado tiendas... #DíaMundialcontraTrabajoInfantil pic.twitter.com/UnPjD32dtT

— UNICEF ComitéEspañol (@unicef_es) 12 de junho de 2017

El tema central de este año es el impacto de los conflictos y catástrofes, en el trabajo infantil debido a las serias afectaciones que ocasionan al destruir los medios de subsistencia, los servicios básicos y las personas son obligadas a huir de sus hogares, y los niños sus principales víctimas.

Según la Organización de Naciones Unidas, en el mundo existen más de 1.500 millones de personas que viven en países afectados por conflictos, la violencia o la inestabilidad. A esta cifra se suma que cada año, alrededor de 200 millones de personas son víctimas de catástrofes naturales, un tercio de las cuales son niños.

En general, estas situaciones extremas tienen un efecto devastador en la vida de las personas: mueren, resultan mutiladas y heridas, se ven obligadas a abandonar sus hogares, se destruyen sus medios de subsistencia, se les aboca a la pobreza y el hambre, y se violan sus derechos humanos.

Trabajos peligrosos

La OIT calcula que 115 millones de niños trabajan en condiciones de peligro en diversos sectores entre los que se encuentran la agricultura, la minería, la construcción, la manufactura, la industria de servicios, establecimientos de comida rápida y el servicio doméstico.

En Asia la industria textil agrupa a la mayoría de los menores que trabajan. En este caso los niños se encargan de coser ropa barata para su exportación. En África y Medio Oriente, más que en otras regiones del mundo, los conflictos y catástrofes son los responsables directos de las altas tasas de empleo infantil, casi el 30 por ciento.

El Día Mundial contra el #TrabajoInfantil nos recuerda que los niños deben estar jugando y estudiando, no trabajando https://t.co/tI5h0MYEbF pic.twitter.com/hfNb5s3Zhb

— UNICEF ComitéEspañol (@unicef_es) 12 de junho de 2017

Por otro lado la mayoría de los refugiados no tienen derecho a trabajar en los países de acogida, por lo que una vía de sustentar la vida es enviado a sus niños a obtener dinero. En estos casos los niños se desempeñan en todas las áreas del mercado laboral informal, desde la agricultura hasta la minería.

A pesar de estas cifras la OIT registra una ligera disminución del trabajo infantil desde el año 2000 pasando de 246 millones a 168 millones. De los cuales más de la mitad, es decir 85 millones efectúan trabajos peligrosos, contra 171 millones.

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