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México. Gobierno rechaza informe que dice que el país es el segundo más violento del mundo

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Por: João Flores da Cunha | Traducción: Mariana Szájbély | 16 Mai 2017

El gobierno de México rechazó las conclusiones de un informe del Instituto Internacional de Estudios Estratégicos, que señala que el país es el segundo más violento del mundo, detrás solamente de Siria, que está en guerra civil desde 2011. Se divulgó el informe el 09/05.

El Instituto Internacional de Estudios Estratégicos – IISS, en la sigla en inglés, es una organización con sede en Londres que publica anualmente un informe sobre conflictos armados. En esta edición, el instituto de investigación afirma que México es el segundo país del mundo con el mayor número de homicidios.

#Mexico has become world’s 2nd-most deadly conflict zone after #Syria | @bpolitics examines #ConflictSurvey data https://t.co/ebS8TGDqXn pic.twitter.com/YayRw7Qvqf

— IISS News (@IISS_org) 9 de maio de 2017

De este modo, el país latinoamericano supera a Irak, que vivió una guerra con los Estados Unidos y hoy combate el Estado Islámico, el cual controla parte de su territorio; y Afganistán, que tiene tropas extranjeras en su territorio desde 2001, cuando fue invalidado por los Estados Unidos.

El IISS atribuyó a México la cifra de 23 mil homicidios dolosos en 2016, mientras Irak y Afganistán tuvieron 17 mil y 16 mil, respectivamente. Siria registró 50 mil asesinatos.

El gobierno mexicano reaccionó a la divulgación del informe, y cuestionó sus conclusiones. En un comunicado conjunto emitido por la Secretaria de Gobernación y por la Secretaria de Relaciones Exteriores, el gobierno dice que “el informe señala de manera irresponsable la existencia de un ‘conflicto armado (no internacional)’ en México.

Según los órganos, “esto es incorrecto”, pues “la existencia de grupos criminales no es un criterio suficiente” para caracterizar este tipo de conflicto, tampoco “el uso de las Fuerzas Armadas para mantener el orden dentro del país”. El Ejército mexicano está en las calles del país desde 2006 para combatir el crimen organizado.

#Comunicado #SEGOB @SRE_mx Respuesta a reporte emitido por @IISS_org https://t.co/rwGedqddXC

— SEGOB México (@SEGOB_mx) 10 de maio de 2017

Para el gobierno mexicano, el informe “utiliza cifras cuyo origen se desconoce, refleja estimaciones basadas en metodologías inciertas, y aplica términos jurídicos de manera inadecuada”. También “busca dar un tratamiento similar a naciones con fenómenos completamente distintos, que no son comparables ni medibles en sí.”

El comunicado llama la atención sobre el hecho de que “la violencia relacionada con el crimen organizado es fenómeno regional”, y no puede ser comprendida aislando un país. También califica de “inverosímil” la suposición de que todos los homicidios en el país estén relacionados al conflicto con organizaciones criminales – que hace que el informe “parta de una base errónea y carente de rigor técnico”, segundo el texto.

El gobierno mexicano citó, también, un informe de 2014 de la Organización de las Naciones Unidas – ONU, lo cual permite afirmar que “México está lejos de ser uno de los países más violentos del mundo”.

La violencia en México ha aumentado recientemente. El mes de marzo fue el de mayor número de homicidios desde que el actual presidente, Enrique Peña Nieto, asumió en 2012. Antes de él, los meses de febrero y enero de 2017 habían roto la marca.


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