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À espera da Força Nacional, retomada Guarani Kaiowá sofre novo ataque e tem barracos destruídos pelo “caveirão”

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17 Janeiro 2020

Derrubada dos barracos teve como objetivo a plantação de soja no espaço desocupado. Ação criminosa não deixou feridos.

A reportagem é publicada por CIMI, 16-01-2020.

Oito barracos do povo Guarani Kaiowá foram derrubados no final da madrugada desta quinta-feira (16) na retomada Nhu Vera, terra reivindicada como tradicional pelos indígenas e limítrofe à Reserva Indígena de Dourados, no Mato Grosso do Sul. O trator modificado chamado de “caveirão” passou por cima das moradias improvisadas. Não houve feridos porque as famílias conseguiram fugir a tempo.

Trator usado para plantar soja trabalhando após despejo forçado de indígenas Guarani Kaiowá. (Foto: retomada Nhu Vera)

Por volta das 4 horas da madrugada o trator chegou ao acampamento da retomada. O barulho da máquina acordou os Guarani Kaiowá, que então rapidamente desocuparam os barracos antes do caveirão iniciar a sequência de destruição. Homens que acompanhavam a ação incendiaram os escombros de madeira, lona e pertences pessoais dos indígenas.

Revoltados, os Guarani Kaiowá tentaram atear fogo no trator blindado com chapas de ferro e pequenas passagens para os canos das armas. A Polícia Militar foi acionada e ao chegar no local, por volta das 6h30, conforme o relato dos indígenas, iniciou uma ação para dispersar os indígenas utilizando de tiros de bala e bombas de efeito moral. Os policiais permaneceram nas imediações até o final da manhã.

“Eles destruíram os barracos e escoltados pela polícia começaram a plantar soja no lugar. A parentada tá dizendo que vai voltar para o lugar. Sabendo disso a polícia segue aqui e agora (começo da tarde) estão concentrados na Fazenda Hilda (uma das propriedades cujo dono é um dos principais antagonistas dos Guarani Kaiowá”, explica Laurentino Guarani Kaiowá, que mora na retomada de Nhu Vera.

A intenção deste despejo forçado dos Guarani Kaiowá é a de no lugar do acampamento plantar soja. “Depois que a polícia chegou, iniciaram o plantio”, conta o indígena. “Se a gente não pode retomar mais nada, porque precisa esperar a Justiça, conforme disseram pra gente, eles também não podem derrubar os nossos barracos. Tá muito lento o Poder Público. Estão esperando matar um da gente?”, diz.

Os constantes tiros contra os indígenas e a ação do caveirão são definidos como ‘o horror” pelo Guarani Kaiowá. “Criança dormindo e vem esses pistoleiros e passam por cima do barraco. Isso é um horror pra gente. Pra mim isso é tentativa de homicídio. Vários indígenas atingidos pelos tiros. Um perdeu a visão, outro ficou paralítico, tem outro ainda no hospital. Nem com animal se faz isso daí. Se não punir os mandantes, o conflito nunca vai terminar”, lamenta.

Servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) ouvido pela reportagem confirma o ataque e diz que o temor maior é de haver alguma morte com a permanência do conflito. “Estamos aguardando a Força Nacional, mas até agora não temos notícia disso”, explica. Sobre a ação da Polícia Militar, informou que competirá ao Ministério Público Federal (MPF) analisar os excessos.

Conforme os indígenas, a Polícia Militar se manteve no local para garantir que a soja fosse plantada neutralizado a oposição dos Guarani Kaiowá. (Foto: retomada Nhu Vera)

DPU pediu apoio da Força Nacional

Durante 16 horas, entre os dias 2 e 3 de janeiro, cerca de 180 famílias Guarani Kaiowá das retomadas Nhu Vera, Nhu Vera Aratikuty, Nhu Vera Guasu e Boquerón, limítrofes à Reserva Indígena de Dourados, no Mato Grosso do Sul, foram alvos de seguranças privados de propriedades incidentes sobre o território indígena e do Departamento de Operações de Fronteira (DOF).

Sete indígenas terminaram feridos atingidos por tiros de bala de borracha e projéteis de arma de fogo. Dois com mais gravidade, sendo que um deles ainda está hospitalizado correndo o risco de perder a visão do olho esquerdo. Entre eles, há ainda um menino de 12 anos que perdeu três dedos da mão esquerda ao manipular uma granada deixada para trás pela polícia. O ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro não se manifestou sobre o episódio.

Por conta da escalada da violência contra as retomadas, que vem desde 2019, a Defensoria Pública da União (DPU), por meio de sua Defensoria Regional de Direitos Humanos em Mato Grosso do Sul, solicitou ao governo do estado para que solicite o apoio da Força Nacional de Segurança com o intuito de conter a violência armada de seguranças privados contra os Guarani Kaiowá ocupantes de áreas tradicionais do entorno da Reserva Indígena de Dourados. Ainda não houve resposta por parte do governador Reinaldo Azambuja.

Na sexta (10) o pedido foi oficializado pela DPU após a visita, dois dias antes, de 18 entidades da sociedade civil à Nhu Vera, considerada o epicentro dos ataques sofridos pelo conjunto de retomadas limítrofes à Reserva de Dourados. São cerca de 180 famílias dispersas em quatro retomadas vivendo de maneira precária e submetidas a pressões diárias pelos seguranças privados contratados por proprietários rurais cujas posses estão sobrepostas ao território tradicional reivindicado pelos Guarani Kaiowá.

 

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