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A gratuidade da Misericórdia. 'A primeira forma de misericórdia que podemos exercer é a da compreensão'. Entrevista especial com Vito Mancuso

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15 Mai 2016

"Penso que a misericórdia seja decisiva também para aqueles que recusam qualquer discurso religioso, os agnósticos e ateus, porque um ser humano pode rejeitar a Deus, mas muito dificilmente recusará o bem gratuito e silencioso de misericórdia", diz o teólogo italiano.

Imagem: www.editoradosclassicos.com.br

É no deserto das relações de capitalização que a misericórdia torna-se a gota que traz vida à vida. “É exatamente uma sociedade como a nossa, onde quase tudo tende a ser monetizado e calculado com base no ganho pessoal, que tem enorme necessidade da gratuidade e da misericórdia. Perdão e misericórdia, realmente exercitados, têm hoje um enorme valor, uma profunda carga profética. Eles são agora uma das referências mais credíveis da transcendência”, sustenta Vito Mancuso, em entrevista por e-mail à IHU On-Line.

Nesse sentido, ele chama atenção para a importância à abertura ao Outro, cujo diálogo inter-religioso cumpre papel fundamental. “É absolutamente crucial, também para o diálogo inter-religioso. Já recordei o budismo, mas pense-se também no Islã e no fato de que cada sura do Alcorão começa com ‘em nome de Deus, clemente e misericordioso’. Ou considere-se o judaísmo, em que, para proclamar a misericórdia de Deus, não se tem medo de recorrer ao mesmo substantivo que designa o útero: rehem, frequentemente no plural, rahamim”, explica.

Vito Mancuso é teólogo italiano. Atualmente é professor de “História das Doutrinas Teológicas” na Universidade de Pádua. É autor de uma vasta obra teológica. Destacamos algumas, como Il principio passione. La forza che ci spinge ad amare (Milano: Garzanti, 2013); La vita segreta di Gesù. I vangeli apocrifi spiegati (Milano: Garzanti editore, 2014); Io Amo. Piccola filosofia dell'amore (Milano: Garzanti editore, 2014); e Questa Vita (Milano: Garzanti editore, 2015). Em português: A obra Eu e Deus. Um guia para perplexos (São Paulo: Paulinas, 2014).

Confira a entrevista.

Foto: franzmagazine.com

IHU On-Line - Como definiria o perdão e a misericórdia?

Vito Mancuso - Misericórdia é uma palavra latina formada a partir do adjetivo miser, significando "infeliz" ou mesmo "miserável", no sentido de "pobre", e do substantivo cor, que significa "coração": a misericórdia é, portanto, o coração que se torna infeliz e pobre. Ele em si não teria nenhum motivo para ser infeliz ou pobre, no entanto, preocupado com a situação dos outros, torna-se assim.

Este é o significado transmitido pela raiz etimológica da palavra misericórdia. Significado semelhante temos em “perdão”, formada pelo prefixo "per" e o substantivo "donum", isto é, um grande dom, um presente bem feito, perfeito.

O perdão também lembra anistia em nível jurídico: é o conceder a graça, o não proceder com a punição. Em ambos os casos se descreve o vir menos da vontade de poder, em favor da vontade da relação. Seja a misericórdia, seja o perdão, são a exaltação da vontade de relação.

IHU On-Line - Quais são os limites e possibilidades da misericórdia em sociedades globalizadas e num tempo marcado pelo relativismo e pelo recrudescimento dos ódios de toda espécie?

Vito Mancuso - É exatamente uma sociedade como a nossa, onde quase tudo tende a ser monetizado e calculado com base no ganho pessoal, que tem enorme necessidade da gratuidade e da misericórdia. Perdão e misericórdia, realmente exercitados, têm hoje um enorme valor, uma profunda carga profética. Eles são agora uma das referências mais credíveis da transcendência. Hoje, é difícil pensar em transcendência no sentido físico, como se pensava no passado, graças à cosmologia ptolomaica. [1] Hoje, a cosmologia contemporânea, na maioria das vezes, inibe a sensação de transcendência, transmitindo, ao contrário, uma sensação de infinidade e perplexidade. Acredito, ao invés, que a ética, especialmente quando exercida de forma gratuita, pode abrir na consciência contemporânea uma abertura à transcendência.

IHU On-Line - Em que sentido o perdão e a misericórdia são, em última instância, um “chamamento ao amor”?

Vito Mancuso - Eles o são no seu significado mais íntimo, já que ambos, como disse antes, são vontade de relação. E também mais do que isso, eles constituem uma vontade de relação tão intensa, que até podem chegar a perder, do ponto de vista do interesse pessoal próprio (e note-se que a palavra "perder" tem a mesma raiz de "perdão").

É preciso especificar, porém, sendo nós constituídos de relações (porque todas as coisas no mundo são constituídas por uma rede de relacionamentos), na verdade, quando perdoamos e exercemos a misericórdia, perdemos apenas em nível superficial do ser, enquanto ganhamos em nível mais efetivo e mais profundo. Por isto, o perdão e a misericórdia, e, geralmente, o exercício do bem, conferem por aqueles que os praticam uma sensação de júbilo, paz e alegria interior. Penso que se trate exatamente daquela alegria "que o mundo não pode dar", mencionada por Jesus.

"Porque o ser cristão não é o propósito da nossa vida, o propósito é ser plenamente humano, o ser cristão é uma ferramenta"

 

IHU On-Line - Em artigo publicado no La Repubblica o senhor afirma que, “se o nome de Deus, de fato, é misericórdia, só quem precisa de misericórdia, isto é, o pecador, pode encontrá-la”. A partir desse horizonte, qual é o sentido do pecado em nossos dias?

Vito Mancuso - É o mesmo de sempre: uma grande derrota, e ainda mais uma grande perda, como quando se diz, por exemplo, não tendo podido assistir a um bom filme ou um jogo importante de futebol, "pecado, que pena!". O pecado é uma perda. E é claro, só quando se tem uma sensação de perda ou de derrota, pode-se sentir o desejo de algo que vai em direção oposta, de realização e de vitória.

IHU On-Line - Por que a misericórdia solidária “não é bondade adocicada, mas sim aplicação da lei ética fundamental da humanidade”?

Vito Mancuso - Porque a lei ética fundamental da humanidade reproduz a lei física fundamental, que rege a história do mundo. A lei ética é a da relação harmoniosa, expressa melhor na famosa fórmula que diz: "Não faças aos outros o que não queres que te façam" (ou, na formulação positiva: "faz aos outros o que queres que te façam"). Esta, como disse, não faz outra coisa que reproduzir a lei física fundamental do ser, que é relação.

Na verdade, tudo o que vemos no mundo, cada corpo físico, seja ele grande como uma galáxia, ou pequeno como um átomo, é um sistema: assim, o conjunto de relações tornadas possíveis pela harmonia, é que dá forma à energia caótica primordial. A relação harmoniosa é a lei fundamental da física. Daí a estreita relação com a ética. Deste ponto de vista, portanto, não é, de maneira nenhuma, um insípido “bonismo”, mas, ao contrário, uma rigorosa aplicação da lógica que rege a física.

IHU On-Line - Tendo em vista os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II, [2] qual é a relevância e o motivo que inspiram o Jubileu da Misericórdia?

Vito Mancuso - Penso que a Igreja Católica deve voltar a ser concebida como uma comunidade unida pela misericórdia e não pelo poder. Penso que esta conversão já começou, mas que, no entanto, está ainda longe de terminar. Acho que a misericórdia foi o ponto de viragem do Vaticano II, para tornar possível, novamente, esta consciência decisiva da verdadeira identidade católica.

IHU On-Line - Qual é o significado do Jubileu da Misericórdia no contexto em que vivemos?

Vito Mancuso - De ser um lembrete do significado mais profundo e mais autêntico de “ser” homens. Porque o ser cristão não é o propósito da nossa vida, o propósito é ser plenamente humano, o ser cristão é uma ferramenta.

IHU On-Line - Qual é a novidade da abordagem da misericórdia no pontificado de Francisco [3]?

Vito Mancuso - A absoluta ausência de clericalismo e de todo e qualquer, mesmo mínimo, aceno ao poder.

IHU On-Line - Em que medida as ações de Francisco como “pastor” expressam a sua visão de misericórdia?

Vito Mancuso - De maneira considerável. Eu diria que Francisco exerce o seu ministério, primeiramente, por meio das ações, é um Papa que age: mesmo quando fala, suas palavras são ações faladas, têm a mesma força performativa da palavra bíblica ou dabar, como as palavras dos profetas, que sempre se associam a ações. Exatamente o oposto do Papa Bento, [4] cujo ministério foi todo de palavras, o Papa Francisco é um Papa que age, que fala com o corpo.

IHU On-Line - Em que essa concepção de igreja misericordiosa muda a forma como a instituição se relaciona com seus fiéis?

Vito Mancuso - Obviamente a igreja deveria mudar, mas, infelizmente, não necessariamente, sempre acontece. Como todos sabemos, o rosto da Igreja é ainda, muitas vezes, o rosto do bispo, ou até mais do pároco concreto que as pessoas encontram em seu ambiente. Precisamente por isso, no entanto, é muito importante que da parte do Papa haja orientações muito claras sobre o exercício da misericórdia e do perdão.

IHU On-Line - Nesse sentido, como a misericórdia se aplica àqueles fiéis que estão fora da ortodoxia esperada pela igreja?

Vito Mancuso - Felizmente O nome de Deus é Misericórdia (São Paulo: Planeta do Brasil, 2016), como escreveu recentemente o Papa, não o da Igreja. Assim sendo, estando alguém fora da Igreja, não fica excluído da misericórdia divina, que, naturalmente, irá expressar-se nas formas de outras denominações cristãs e outras religiões. No budismo [5] é dito, por exemplo, que a misericórdia (em sânscrito, karuna) é uma das quatro moradas divinas, isto é, uma atitude que, se praticada, confere certeza de encontrar o divino e o bem, que os budistas chamariam de "natureza de Buda".

IHU On-Line - Em que sentido Maria é o arquétipo da igreja misericordiosa?

Vito Mancuso - Na forma em que o feminino o é. Não acho que seja uma coincidência que a palavra misericórdia seja feminina, porque é próprio da natureza feminina o sentimento de acolhimento incondicional. A mãe é a ausência de julgamento, ela é o abraço, é abertura total. É o princípio mariano da Igreja, de que falava o grande teólogo Hans Urs von Balthasar, [6] acostando-o a um outro princípio, igualmente necessário, que é o princípio petrino ou da lei e do perfil institucional. Princípio mariano e princípio petrino devem ser harmonizados, mas não se trata de uma relação simétrica, porque o evangelho demonstra uma clara assimetria em favor do princípio mariano.

  

"A primeira forma de misericórdia que podemos exercer é a da compreensão"

IHU On-Line - Qual é o legado, a contribuição fundamental de Carlo Maria Martini [7] para o aprofundamento da misericórdia e do perdão em nosso mundo?

Vito Mancuso - Martini, assim como eu o conheci, era um homem da Palavra, isto é, da exegese e da interpretação. Era um filólogo, um amigo da palavra. Ele ensinou que a misericórdia é, acima de tudo, leitura, compreensão. Isso se aplica a todos os fenômenos, a partir do fenômeno humano: a primeira forma de misericórdia que podemos exercer é a da compreensão, é compreender os outros por aquilo que fazem, que sentem, que são. Misericórdia é um exercício do olhar, para ver pessoas e situações, independentemente do nosso interesse particular e, em nome do “inter-essere”, da comunhão, da relação.

IHU On-Line - Gostaria de acrescentar algum aspecto não questionado?

Vito Mancuso - Gostaria de acrescentar que nunca podemos deixar de recordar a primazia da misericórdia. É absolutamente crucial, também para o diálogo inter-religioso. Já recordei o budismo, mas pense-se também no Islã [8] e no fato de que cada sura do Alcorão [9] começa com "em nome de Deus, clemente e misericordioso". Ou considere-se o judaísmo, em que, para proclamar a misericórdia de Deus, não se tem medo de recorrer ao mesmo substantivo que designa o útero: rehem, frequentemente no plural, rahamim.

Além disso, penso que a misericórdia seja decisiva também para aqueles que recusam qualquer discurso religioso, os agnósticos e ateus, porque um ser humano pode rejeitar a Deus, mas muito dificilmente recusará o bem gratuito e silencioso de misericórdia.

Por Márcia Junges | Edição: Ricardo Machado | Tradução: Ramiro Mincato


Notas: 

[1] Ptolomeu (100-178): polimata grego reconhecido pelos seus trabalhos em astrologia, astronomia e cartografia. (Nota IHU On-Line)

[2] Concílio Vaticano II: convocado no dia 11-11-1962 pelo Papa João XXIII. Ocorreram quatro sessões, uma em cada ano. Seu encerramento deu-se a 8-12-1965, pelo Papa Paulo VI. A revisão proposta por este Concílio estava centrada na visão da Igreja como uma congregação de fé, substituindo a concepção hierárquica do Concílio anterior, que declarara a infalibilidade papal. As transformações que introduziu foram no sentido da democratização dos ritos, como a missa rezada em vernáculo, aproximando a Igreja dos fiéis dos diferentes países. Este Concílio encontrou resistência dos setores conservadores da Igreja, defensores da hierarquia e do dogma estrito, e seus frutos foram, aos poucos, esvaziados, retornando a Igreja à estrutura rígida preconizada pelo Concílio Vaticano I. O Instituto Humanitas Unisinos - IHU produziu a edição 297, Karl Rahner e a ruptura do Vaticano II, de 15-6-2009, bem como a edição 401, de 03-09-2012, intitulada Concílio Vaticano II. 50 anos depois, e a edição 425, de 01-07-2013, intitulada O Concílio Vaticano II como evento dialógico. Um olhar a partir de Mikhail Bakhtin e seu Círculo. Em 2015, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promoveu o colóquio O Concílio Vaticano II: 50 anos depois. A Igreja no contexto das transformações tecnocientíficas e socioculturais da contemporaneidade. As repercussões do evento podem ser conferidas na IHU On-Line, edição 466, de 01-06-2015, e também em Notícias do Dia no sitio IHU. (Nota da IHU On-Line)

[3] Papa Francisco (1936): Argentino filho de imigrantes italianos, Jorge Mario Bergoglio é o atual chefe de estado do Vaticano e Papa da Igreja Católica, sucedendo o Papa Bento XVI. É o primeiro papa nascido no continente americano, o primeiro não europeu no papado em mais de 1200 anos e o primeiro jesuíta a assumir o cargo. A edição 465 da revista IHU On-Line analisou so dois anos de pontificado de Francisco.(Nota da IHU On-Line)

[4] Bento XVI, nascido Joseph Aloisius Ratzinger (1927): Foi papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação. Desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma, foi eleito, no conclave de 2005, o 265º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e sendo sucedido por Francisco. (Nota da IHU On-Line)

[5] Budismo: é uma filosofia ou religião não teísta que abrange diversas tradições, crenças e práticas geralmente baseadas nos ensinamentos de Buda. Engloba escolas como o Teravada, Zen, Terra Pura e o budismo tibetano, se espalhou mais pelo Tibete, China e Japão. (Nota da IHU On-Line)

[6] Hans Urs Von Balthasar (1905-1988): teólogo católico suíço. Estudou Filosofia em Viena, Berlim e Zurique, onde doutorou-se em 1929, e em Teologia em Munique e Lyon. Destacou-se como investigador dos santos padres e da Filosofia e Literatura modernas, especialmente a franco-germana. Criou sua própria Teologia, síntese original do pensamento patrístico e contemporâneo. Entre suas obras destacam-se O cristianismo e a angústia (1951), O mistério das origens (1957), O problema de Deus no homem atual (1958) e Teologia da história (1959). A edição 193 da IHU On-Line, de 28-08-2006, Jorge Luis Borges. A virtude da ironia na sala de espera do mistério publicou uma entrevista com Ignácio J. Navarro, intitulada Borges e Von Balthasar. Uma leitura teológica. (Nota da IHU On-Line)

[7] Carlo Maria Martini (1927-2012): teólogo jesuíta, profundo conhecedor da Bíblia, cardeal italiano e arcebispo emérito de Milão falecido dia 31 de agosto de 2012. Confira a última entrevista que concedeu, sob o título ''A Igreja retrocedeu 200 anos. Por que temos medo?''. Confira, ainda, a cobertura dada pelo IHU à morte de Martini: Morreu Martini, o bispo do diálogo; Martini, um homem de Deus. Artigo de Vito Mancuso. ''A abertura de Martini aos não crentes foi um ato de responsabilidade''. Entrevista com Massimo Cacciari. A ''dura viela'' da morte, segundo Martini. (Nota da IHU On-Line)

[8] Islã ou islão: religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Muhammad (Maomé) e numa escritura sagrada, o Alcorão. (Nota da IHU On-Line)

[9] Corão: também conhecido como Alcorão, significa recitação. É o livro sagrado do Islamismo, totalmente ditado pelo profeta Maomé (Mohammad) e redigido na linguagem árabe por seus seguidores no século VII d.C., em várias cidades da Arábia. (Nota da IHU On-Line)


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