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‘Quanto mais a guerra síria se arrastar, mais radical se tornará a oposição’

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31 Agosto 2013

Durante o governo de George W. Bush, David Schenker foi o principal conselheiro do então secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, para países de alta importância estratégica ao governo americano, como Síria, Líbano, Jordânia, além dos territórios palestinos. Em entrevista por telefone, ele defende a necessidade de uma intervenção militar estrangeira - ainda que tardia.

A entrevista é de Deborah Berlinck e publicada pelo jornal O Globo, 30-08-2013.

Eis a entrevista.

Por que Assad usaria armas químicas contra a população sabendo do risco de provocar uma intervenção?

Não está claro que ele sabia que isso levaria ao risco de uma intervenção. Obama traçou uma linha vermelha há um ano e ela foi ultrapassada em várias ocasiões. Ao mesmo tempo, o governo americano afirmou e demonstrou várias vezes que queria evitar envolvimento militar a qualquer custo. Talvez Assad tenha tentado testar Washington. Ou quis usar essas armas para obter mais vantagem no terreno (militar). Ou talvez para desacreditar os EUA, mostrando que não temos linha vermelha.

Mas foi uma opção altamente arriscada, não?

Baseado no fato de que não fizemos nada enquanto 100 mil pessoas morreram (desde o início do conflito) com armas convencionais, ele deve ter calculado que era improvável que fizéssemos algo se mil pessoas morressem com gás sarin.

Ele calculou errado a disposição americana de se envolver?

Sim, mas é preciso saber que tipo de envolvimento está em jogo. Pode ser uma operação militar similar à do Sudão em 1998, em que despejamos alguns mísseis Tomahawk (de longo alcance) na indústria farmacêutica el-Shifa, que produzia antibióticos e medicamentos (e que, segundo Washington, estaria também produzindo armas químicas) e num campo de treinamento vazio da al-Qaeda.

Bombardeios limitados seriam a melhor opção para Assad?

Washington já falou em bombardeios limitados. Diminuir o poder do regime ou mudar o equilíbrio de forças no terreno vai além da intenção (do governo Obama). Para Assad, o conflito com sua oposição é essencial. Então ele vai estar disposto a resistir a uma boa dose de dor, se isso não significar o fim de seu regime. De fato, se Assad estiver ainda de pé depois do bombardeio americano, ele vai emergir como a pessoa que desafiou os EUA de uma forma que seria, francamente, notável.

Assad está numa melhor posição do que muitos poderiam imaginar?

Ele ainda tem apoio dos russos, dos chineses, dos iranianos e do Hezbollah. E não há indicação de que haverá uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Embora ele tenha que suportar vários mísseis Tomahawk, já lhe disseram que seu regime não será atacado.

Há alguma chance de o governo Obama e seu serviço de Inteligência terem errado ao acusar o governo Assad pelo ataque?

Não acredito. Mas, independentemente de quem usou, há, pelo que pude ouvir, evidências convincentes de que armas químicas foram usadas. Não vi ainda nenhuma evidência factível de que a oposição obteve armas químicas do regime. Mas, mesmo que tivesse, isso é responsabilidade do regime da Síria. Há uma convenção (internacional) que proíbe a importação e a produção dessas armas. Acho que são responsáveis de qualquer forma por salvaguardarem estas armas. E, se não conseguem controlar, têm que pedir ajuda à comunidade internacional.

A intervenção é necessária agora?

A intervenção era necessária um ou dois anos atrás. Se não formos sérios em relação à nossa linha vermelha para armas químicas na Síria, então o Irã pode presumir que também não somos sérios sobre a linha vermelha para armas nucleares. Mais do que isso: temos que ser muito claros sobre o fato de que armas químicas são inaceitáveis. Não é apenas o fato de que armas químicas foram usadas, mas sim que os EUA têm argumentos convincentes de interesse nacional para se envolver. E também uma razão estratégica: quanto mais tempo essa guerra se arrastar, mais radical vai se tornar a oposição (ao regime Assad), mais a al-Qaeda vai tomar conta da Síria, mais instáveis vão se tornar o Iraque e o Líbano. E, quanto maior a ameaça, a instabilidade pode atingir um aliado dos EUA, que é a Jordânia.

Mas não há risco que EUA, França e Reino Unido acabem levando extremistas ao poder?

Ninguém diz que o resultado vai ser bom. Há duas possibilidades: uma ruim, e outra pior. Eu escolheria a ruim.


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