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Francisco lavará a alma do Brasil

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09 Julho 2013

"Nos últimos dias autoridades federais, estaduais e municipais que torraram bilhões de reais na construção de estádios informaram que não têm dinheiro para cobrir um buraco de R$ 90 milhões para custear despesas da Jornada Mundial da Juventude. Gastaram R$ 1,2 bilhão no Coliseu do Rio. A viagem da doutora Dilma a Roma para a coroação de Francisco custou perto de meio milhão. Pode-se estimar que o governo federal torre perto de R$ 1 milhão por mês só na JetFAB", escreve Elio Gaspari, jornalista, em artigo publicado no jornal Gazeta do Povo, 07-07-2013.

Eis o artigo.

Se Deus é brasileiro, a visita do papa repetirá mensagem de fé da viagem de João Paulo II à Polônia, em 1979.

Faltam duas semanas para a chegada do papa Francisco ao Rio. Ele mostrará ao mundo um Brasil de fé, solidariedade, alegria e paz. Será a primeira viagem de um pontífice que, em quatro meses de reinado, deu as seguintes lições:

1) Pagou a conta da casa de hóspedes que o abrigou em Roma durante o conclave. (Alô doutores Henrique Alves, Garibaldi Alves e Renan Calheiros com seus jatinhos da Viúva.)

2) Dispensou o apartamento pontifício de dez aposentos e continuou na Casa Santa Marta, onde ficam os bispos que passam por Roma. (Alô Eduardo Paes, que em 2010 queria comprar para a prefeitura o palacete dos Guinle na rua São Clemente. Os donos pediam R$ 10 milhões.)

3) Livrou-se dos paramentos do regalismo medieval de Bento 16 e dos medonhos sapatos vermelhos de seus antecessores.

4) Nomeou uma comissão de cardeais para limpar a estrutura da Cúria e faxinou o Banco do Vaticano.

5) Confessou-se um pecador. (Alô Lula.)

O papa Francisco chega ao Brasil com uma igreja livre de grandes divisões. Não vem hostilizar prelados esquerdistas e, se há na hierarquia brasileira discretos muxoxos (sobretudo por causa da faxina no Banco do Vaticano), eles serão dissimulados. Se governantes estão com medo do que significará sua visita, ainda têm tempo para ler a inutilidade do mal-estar dos comissários poloneses quando João Paulo 2º anunciou sua visita a Varsóvia.

Centenas de milhares de peregrinos hospedados em casas alheias celebrando a fé serão uma santa lição num país onde o andar de baixo sabe dividir o que tem, enquanto no de cima não querem nem pagar passagem de avião.

Durante alguns dias acreditou-se que as multidões que foram às ruas nas últimas semanas prenunciavam apenas badernas. Viu-se, contudo, que o povo como perigo é apenas uma velha fantasia. Francisco mostrará o tamanho da fraternidade nacional, sem caviar no camarote das autoridades.

Nos últimos dias autoridades federais, estaduais e municipais que torraram bilhões de reais na construção de estádios informaram que não têm dinheiro para cobrir um buraco de R$ 90 milhões para custear despesas da Jornada Mundial da Juventude. Gastaram R$ 1,2 bilhão no Coliseu do Rio. A viagem da doutora Dilma a Roma para a coroação de Francisco custou perto de meio milhão. Pode-se estimar que o governo federal torre perto de R$ 1 milhão por mês só na JetFAB. De Brasília, saiu o temor de que Francisco seja hostilizado por manifestações de evangélicos. É difícil, pois não há entre os evangélicos o sectarismo dos comissários.

Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, é um homem de boa paz. Se tivesse na alma a lâmina sertaneja de dom Eugenio Sales, mandaria um recado a Brasília, ao governador Sérgio Cabral e ao prefeito Eduardo Paes: "Coletarei a ajuda do povo na esquina da avenida Rio Branco com rua do Ouvidor." (Bastou uma palavra de dom Eugenio a Fernando Henrique Cardoso para que fossem retirados soldados armados das calçadas por onde passava João Paulo II.)

Os dias do papa no Brasil serão jornadas de distensão, beleza e fraternidade, sem comércio ou patrocínios. Acima de tudo, serão grátis. Cobrarão apenas fé para aqueles que a têm.


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