“EUA usam drones como alternativa a Guantánamo”, diz ex-consultor do governo

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03 Mai 2013

“Esse governo optou por, em vez de prender membros da Al Qaeda, simplesmente matá-los”. A polêmica frase foi proferida pelo advogado John Bellinger, responsável por coordenar a criação das bases jurídicas da política norte-americana para o uso letal de drones (aviões não-tripulados) contra suspeitos de terrorismo, que criticou duramente o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante conferência em Washington realizada nesta quinta-feira (02/05).

A informação é publicada por Opera Mundi, 02-05-2013.

Segundo Bellinger, o governo Obama abusou do direito de utilizar os drones em razão, principalmente, da relutância em capturar prisioneiros que iriam, eventualmente, serem levados à prisão militar de Guantánamo, em Cuba, fonte de uma série de denúncias de abusos aos direitos humanos – atualmente, cem do 166 detentos (130 segundo os advogados) estão em greve de fome por protesto.

Bellinger, ex-conselheiro jurídico do Departamento de Estado e do Conselho de Segurança Nacional, começou a formular as políticas para o uso de drones durante a administração anterior, do republicano George W. Bush (2001-2009).

“Somos o único país no mundo que pensa que estamos em uma guerra contra a [rede terrorista] Al Qaeda, mas cabe aos países sob ataque decidirem se estão em guerra ou não”, ponderou. “Esses ataques com drones estão nos causando grande prejuízo ao redor do mundo. Por outro lado, se você é o presidente e não faz nada para impedir outro 11 de Setembro, então você tem outro problema”.