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Por: André | 25 Agosto 2012

Nesta quinta-feira se completaram dois meses desde que o Congresso paraguaio destituiu, em um processo relâmpago, o então presidente Fernando Lugo. A tensão política no Paraguai continua com manifestações modestas, mas constantes, contra o que qualificam de golpe de Estado, enquanto as demandas de camponeses sem terra persistem. Há duas semanas sofreram um processo de desocupação que acabou com oito feridos e na quarta-feira passada voltaram a sofrer mais um. O novo chefe de Estado, o liberal Federico Franco, que era vice-presidente de Lugo, prometeu que irá acelerar a reforma agrária que seu antecessor havia começado e criou o imposto sobre a renda. O Paraguai continua suspenso do Mercosul (integrado também pela Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela) e da Unasul (formado pelos 12 países da América do Sul) até as eleições presidenciais, marcadas para abril próximo.

A reportagem é de Alejandro Rebossio e está publicada no jornal espanhol El País, 23-08-2012. A tradução é do Cepat.

Franco respondeu há duas semanas ao isolamento internacional, situação que seu país já viveu no século XIX, com a ameaça de que exportará menos eletricidade ao Brasil e à Argentina. O presidente prometeu que antes do final do ano enviará ao Congresso um projeto de lei para regular a “cessão” de energia das hidrelétricas binacionais Itaipu (com o Brasil) e Yacyretá (com a Argentina). Franco disse que seu país, o terceiro maior exportador de eletricidade do mundo, presenteia a energia para iluminar Buenos Aires e São Paulo. A metade da energia produzida pelas duas centrais hidrelétricas pertence ao Paraguai, mas que consome apenas 5% da Itaipu e 3% de Yacyretá, e o resto vende para satisfazer um décimo das necessidades de Brasil e Argentina.

Funcionários dos Governos de Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner assinalam que não é fácil acondicionar tecnicamente as centrais para restringir o fornecimento e que o Brasil paga 292 milhões de euros anuais pela energia, ao passo que a Argentina desembolsa 203 milhões. Na contramão, o México decidiu normalizar suas relações com o Paraguai com o argumento de que a Organização de Estados Americanos (OEA), onde os Estados Unidos têm peso, havia desaconselhado puni-lo. A Espanha, que reconheceu o Governo de Lugo, prefere que o Paraguai não participe da próxima Cúpula Iberoamericana de Cádiz, em novembro próximo, segundo reconheceu o ministro de Assuntos Exteriores, José Manuel García-Margallo.

O presidente paraguaio quer que seu país destine energia a um projeto de fábrica de alumínio da canadense Rio Tinto Alcan. O dirigente do Partido Radical Liberal Autêntico (PRLA), que acompanhou a coalizão de Lugo, que nas eleições de 2008 acabou com 61 anos de hegemonia do Partido Colorado, aduz que procura industrializar o país. Nas fileiras do presidente destituído, o secretário-geral da Frente Guazú (Grande), Ricardo Canese, adverte que Franco aceita vender à empresa canadense a energia a um preço que Lugo não aceitou durante três anos por considerá-lo baixo. “Não ao golpe da Rio Tinto Alcan”, é o lema de resistência que o ex-presidente lançou no final de julho. Lugo recorreu à Suprema Corte para questionar sua destituição e prometeu ir a tribunais internacionais caso for necessário.

Todas as quintas-feiras, cerca de mil manifestantes se mobilizam em Assunção para condenar o julgamento político contra Lugo. Jornalistas dos meios de comunicação públicos denunciaram demissões de funcionários simpáticos ao ex-presidente. O Congresso, dominado pelo Partido Colorado e o PRLA, condenou o então presidente após a desocupação dos carperos (como os sem terra são chamados) em junho passado em Curuguaty (nordeste do País) na qual morreram 11 camponeses e seis policiais. Os partidos tradicionais acusavam Lugo de permitir permanentes ocupações de terras. Franco prometeu no final de julho que as ricas terras de Curuguaty, que a ditadura do colorado Alfredo Stroessner havia doado ao empresário Blas Riquelme, retornariam às mãos do Estado e que faria uma lista de camponeses que necessitam de terras para depois entregá-las a eles. As organizações de pequenos agricultores receberam bem o anúncio, mas exigiram que a promessa não ficasse apenas em palavras.

Mas a tensão ressurgiu em 5 de agosto passado quando 300 policiais desocuparam cerca de mil carperos que estavam em uma propriedade de um “brasiguaio” em Saltos del Guairá (leste do Paraguai). A maioria dos feridos recebeu impactos de balas de borracha e um, de escopeta. Na quarta-feira passada, cerca de 700 policiais expulsaram 173 trabalhadores de uma fazenda de Cordillera (centro do país). Mais de 85% da terra no Paraguai está em mãos de 2,6% dos habitantes do país.

Os partidos, enquanto isso, preparam-se para as eleições presidenciais primárias do final do ano. Lugo tem imagem melhor (58%) que Franco (46%), segundo uma pesquisa publicada pelo jornal Última Hora, de oposição ao ex-presidente. Lugo consultou juristas para ver da viabilidade de concorrer nas eleições, dado que a Constituição paraguaia proíbe a reeleição. Entretanto, foi destituído e assim não concluiu o mandato. Sua declaração não apenas lhe valeu críticas entre liberais e colorados, mas também entre os seguidores do pré-candidato da Frente Guazú, que o próprio Lugo havia elogiado no começo de julho, como é o caso do homem das mídias Mario Ferreiro.


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