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"Quase não temos mais chance de sobreviver neste Brasil", afirma líder guarani-kaiowá

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09 Setembro 2011

Município de Iguatemi, sul de Mato Grosso do Sul, 23 de agosto de 2011, por volta das oito da noite. Indígenas guarani-kaiowás, acampados às margens de uma estrada vicinal são atacados por homens armados. O relato é de um dos líderes do grupo: "Estavámos rezando, de repente chegaram dois caminhões cheios de homens, chegaram atirando, ordenaram parar queimar barracas e roupas e amarrar todos índios. Saímos correndo, em direção diferente. A 300 metros do local vimos as barracas queimando e muito choro. Faroletes e lanternas estão focando pra lá e cá, as crianças e idosos não conseguiram correr. Os meus olhos enlagrimando (sic) escrevi este fato. Quase não temos mais chance de sobreviver neste Brasil".

O relato é do sítio do Ministério Público Federal (MPF) do Mato Grosso do Sul, 08-09-2011. Foto: MPF/MS.

O ataque deixou feridos - principalmente crianças e idosos, que não conseguiram correr - e destruição. O acampamento, em área pública de uma estrada vicinal, foi totalmente queimado, assim como os pertences dos índios e o estoque de comida. O Ministério Público Federal (MPF) em Dourados pediu abertura de inquérito na Polícia Federal em Naviraí para investigar o crime.

Foram encontrados dezenas de cartuchos de munição calibre 12 anti-tumulto (balas "de borracha") e há indício de formação de milícia armada. O MPF trata o caso como genocídio, já que foi cometida violência motivada por questões étnicas contra uma coletividade indígena.

O ataque é mais um capítulo da crônica de violência étnica em Mato Grosso do Sul, estado com a segunda maior população indígena do país. Setenta mil índios de diversas etnias aguardam a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas por eles, em cumprimento a um termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado pelo MPF e a Fundação Nacional do Índio (Funai) em 2007 e até hoje não cumprido.

A área reivindicada pelo grupo guarani-kaiowá é conhecida como Puelito Kue e já foi estudada pelos antropólogos da Funai. O relatório, cuja publicação é uma das fases da demarcação de terras indígenas, está em fase final de redação. Mesmo depois da violência do ataque, os indígenas retornaram ao mesmo acampamento, pois não têm para onde ir.

Houve dois outros eventos violentos envolvendo a comunidade. Em 14 de setembro de 2003, um grupo tentou retornar à área. Dois dias depois homens armados invadiram o acampamento e expulsaram os indígenas com violência. Em 8 de dezembro de 2009, nova violência contra o grupo. Segundo depoimento prestado ao MPF, os índios foram amarrados, espancados e colocados num caminhão, sendo deixados em local distante do acampamento. O indígena Arcelino Oliveira Teixeira desapareceu sem deixar pistas. O corpo nunca foi encontrado.


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