30 Agosto 2011
A visita do papa Bento XVI à sua Alemanha natal em setembro próximo desperta pouco entusiasmo entre seus conterrâneos, segundo uma pesquisa encomendada pela DPA ao instituto demoscópico YouGov.
A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 29-08-2011. A tradução é do Cepat.
Apenas 31,1% dos consultados estão de acordo com que Bento viaje à Alemanha entre 22 e 25 de setembro, ao passo que 8,1% reprovam a visita do Pontífice.
A maioria dos alemães, pouco mais de 60%, é indiferente e não lhe parece nem bom nem ruim ou simplesmente não tem uma opinião formada, assinala a pesquisa, disse a DPA.
Pelo contrário, a maioria dos entrevistados, 65,9%, espera que a Igreja católica se transforme de maneira radical, suprima o celibato sacerdotal obrigatório e fomente o encontro do pontífice com vítimas de abusos por parte de sacerdotes.
Segundo foi informado, Bento planeja um encontro deste tipo pelo menos a modo de gesto simbólico, mas ainda não se conhecem detalhes a respeito.
Entretanto, grupos contrários à visita do Papa enfrentam dificuldades para poder articular seu rechaço.
De acordo com informações veiculadas pelo semanário Der Spiegel, as autoridades de Berlim negaram autorização para uma chamada "Caravana do Papa" que planejava chegar até a Porta de Brandemburgo, alegando motivos de segurança.
Também as autoridades de Friburgo e de Erfurt, onde o pontífice fará escalas, proibiram marchas de protesto assim como a instalação de postos de informação.
Agrega a revista que uma aliança de 23 entidades está coletando assinaturas para solicitar que se impeça que o Papa assine o Livro Ouro da cidade.
Em Berlim, a rede de 54 organizações não afins ao Papa espera reunir entre 15.000 e 20.000 pessoas em uma manifestação de protesto no dia 22 de setembro, enquanto Bento se dirige ao Parlamento alemão.
De acordo com os planos, a marcha estaria encabeçada por uma espécie de papa-móvel no qual viajaria um "antipapa" e uma "antipapisa", seguido de carros com grupos de música e dança e blocos de bailarinos vestidos de sacerdotes e religiosas consagradas.
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Um terço dos alemães aprova a visita do Papa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU