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04 Agosto 2021

 

"Biografias de Jesus. Daniel Marguerat trabalha em busca de pistas como em uma investigação policial enquanto Mary Ann Getty-Sullivan analisa o conceito do Reino de Deus".

O artigo é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, publicado por Il Sole 24 Ore, 01-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

“Eu avaliaria como um verdadeiro triunfo se a Sagrada Escritura fosse recitada em todas as línguas por todas as classes de pessoas: se o camponês segurando o arado entoasse algumas passagens dos salmos místicos em sua própria língua; se o tecelão sentado ao tear se refrescasse do cansaço modulando alguns versos do Evangelho; se o timoneiro pregado no leme cantarolasse algumas frases; se finalmente uma amiga ou um parente recitasse algumas passagens para a mulher entretida a fiar”. É assim que Erasmo de Rotterdam sonhava em 1522 em seu Apostrofe al pio lettore, um dos quatro Prefácios aos Evangelhos que Silvana Seidel Menchi editou e traduziu do latim para a Einaudi e que Carlo Carena já apresentou com sua costumeira sutileza nestas páginas.

O sonho do autor da primeira edição crítica do Novo Testamento talvez tenha se concretizado em nossos dias, pelo menos no nível bibliográfico. De fato, o fluxo editorial de textos exegéticos italianos ou traduzidos é incessante. Na realidade, porém, a Bíblia - para usar uma expressão do poeta Paul Claudel - em um nível geral desperta um respeito tão alto que muitas vezes leva até os crentes a se manterem o mais longe possível dela. Vamos agora acessar apenas alguns títulos daquele caudal textual, parando nos Evangelhos, cujo óbvio protagonista é Jesus de Nazaré. E assim é lapidar o título de um perfil da "vida e destino" deste protagonista elaborado por um dos mais credenciados protestantes do Novo Testamento, Daniel Marguerat, professor emérito de Lausanne.

Na verdade, ao final da leitura, percebe-se que o autor modelou sua vestimenta histórico-crítica para vestir os trajes do companheiro de viagem de uma pessoa culta que deseja reconstruir de forma autêntica o rosto de um personagem que ainda hoje gera adesões e rejeições apaixonadas que continua a marcar a história pelo menos com o uso das datas, moduladas com seu nascimento. Não à toa, no final de sua jornada, Marguerat conclui que "até o historiador mais cético terá que convir que a vida de Yeshu, judeu da Galileia, mudou a face do mundo".

À famosa pergunta de Cristo: "Mas quem dizeis que eu sou?", responde o estudioso suíço com uma espécie de representação em três atos. Começamos com os inícios envolto em uma atmosfera leitosa: documentos externos incertos, textos internos complexos, uma criança sem pai, discipulado com um profeta de renome, o Batista. Em seguida, abre o segundo ato, o mais amplo, que vê suas mãos de curandeiro, seus lábios de "poeta do reino" e de "mestre da sabedoria", sua escassa biografia histórica que desemboca na execução capital em Jerusalém.

Nesse ponto, com outros grandes nomes da história costuma-se seguir sua presença na memória e na cultura subsequente. E isso também é o que Marguerat faz com o Jesus apócrifo ou segundo o Judaísmo e até o Islã. Mas para Cristo existe um terceiro ato, mais problemático e desconcertante, a ressurreição, um fator que reinterpreta e transfigura toda a sua vida de pregador, curador, mestre e vítima. Paramos por aqui, mas asseguramos aos nossos leitores que - mesmo com algumas notas que qualquer estudioso poderia dirigir a um colega - o grito de cobertura é compartilhável: “Este livro propõe um retrato do Jesus histórico. Como no inquérito policial, o historiador trabalha a partir de indícios” e foi o que Marguerat fez com rigor e paixão.

Ora, entre as características mais marcantes desse retrato estão as palavras que Jesus proferiu e que têm seu pico mais alto e atraente nas parábolas. Somos ajudados a escalá-lo pela estudiosa Mary Ann Getty-Sullivan, ex-presidente da Catholic Biblical Association of America, que dedica seu ensaio a seu marido Dan. Marguerat falava de "poesia" na sequência dos relatos de Jesus destinados a exaltar o tema central da mensagem de Jesus, o Reino de Deus, um conceito dinâmico que merece ser aprofundado justamente por meio das 33 parábolas aqui elencadas.

São o espelho de um horizonte simbólico que sobe do contingente ao transcendente, envolvendo e provocando. A análise começa identificando as características literárias de um gênero que já aparece no Antigo Testamento e que constela os três primeiros Evangelhos, os chamados Sinópticos. E é nestes últimos que o percurso da estudiosa se desenvolve com uma clareza extraordinária, capaz de revelar ao leitor a genialidade narrativa de Jesus, mas também sua força espiritual, da qual o Evangelho de João é a testemunha suprema.

É precisamente a uma leitura exemplar deste que o exegeta beneditino Benoît Standaert se dedica num ensaio que consegue entrelaçar três abordagens hermenêuticas: a literária, a histórico-teológica e a do diálogo inter-religioso. Falta-nos espaço para uma apresentação do projeto que não ignora as dificuldades, sobretudo da utilização do quarto Evangelho no diálogo com judeus, muçulmanos, budistas ou agnósticos, mas que também revela suas potencialidades. De fato, são muitos os enigmas, mas também os esplendores da obra joanina, à qual, não por acaso, foi atribuída como emblema a águia voando nas alturas celestiais.

Daniel Marguerat, Gesù di Nazareth, Claudiana, pag. 293, € 24,50 | Mary Ann Getty-Sullivan, Le parabole del regno, Paideia, pag. 254, € 25 | Benoît Standaert, Il quarto Vangelo, Dehoniane, pag. 277, € 37

 

 

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